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Point-of-View Shot - Evil Dead (2013)

por Catarina d´Oliveira, em 09.05.13

 

"You're all going to die tonight!"

 

A espera foi impaciente e o momento do regresso de “The Evil Dead” chegou, desta vez pela direção de Fede Alvarez, mas com o aval na produção das forças motrizes do original, Sam Raimi e Bruce Campbell, o eterno Ash.

 

Em “Evil Dead”, Mia e David são dois irmãos distantes cuja mãe faleceu recentemente e que decidem reunir-se numa cabana com vários amigos de infância para realizarem uma intervenção a Mia, uma crónica viciada em drogas que se quer reabilitar. Na cabana isolada, Mia atira as suas últimas doses de droga para um poço, começando assim a enfrentar os debilitantes sintomas da desintoxicação. Entretanto, um elemento do grupo descobre o Livro dos Mortos e fica obcecado pela sua transcrição e tradução. Mal saberia qualquer um deles que o que estaria para acontecer libertaria um perigoso demónio que promete destruir tudo e todos, deixando um rasto sangrento inimaginável.

 

 

A reimaginação do clássico de culto tem em falta muitos dos elementos extravagantes que tornaram o original tão delicioso – na verdade, o tom é manifestamente diferente, pairando constantemente uma aura negra sobre a versão de Alvarez, enquanto recordamos a de Raimi com o sorriso matreiro e desconfortável.

 

Todavia, vale a pena tirar o chapéu à diferença. O ponto de partida da mudança é inteligente, aproveitando o que o original tinha mais fraco – a história - e desenvolvê-lo. Se na versão de Raimi os estudantes de reuniam porque sim, desta feita existe uma finalidade muito específica e importante para a interpretação do filme – atacar o problema de dependência de Mia, que, juntamente com o enredo desgraçado que já conhecemos, constitui uma sólida alegoria, onde o vício representa a possessão e vice-versa.

 

 

Funciona, é verdade, mas para elevação maior do novo filme, esperava-se ainda algo mais, pois a tal reflexão acaba tantas vezes perdida (ou mesmo esquecida) num mar de sangue, tripas e desmembramentos. É quase uma existência esquizofrénica, que tenta respirar num cerne de enredo fresco, mas que se sente na obrigação de revisitar uma série de lugares familiares que entusiasmam a plateia, diga-se, mas acabam por diluir a potencialidade da originalidade das decisões criativas de Alvarez e companhia.

 

Muita tinta já correu sobre os níveis de gore e violência no remake de Alvarez, pelo que acrescentaremos apenas o seguinte, em consciente tom de provocação: fazem a versão de Sam Raimi parecer um episódio dos Teletubbies – ainda que devamos recordar que esta mantém, até hoje, um rating X atribuído pela Motion Picture Association of America.

 

 

Não é habitual no Cinema de terror reservar grandes destaques ao elenco, mas neste caso em particular é imperativo dar todo o crédito e mais algum a Jane Levy que carrega autenticamente o filme às costas, e consegue prover com bastante eficiência (e sacrifício) os diferentes lados da alegoria – quer na configuração frágil do início, quer na sua contínua e radical transformação ao longo dos 90 minutos.

 

Se secretamente desejavamos algo capaz de superar o original, ainda não foi desta – ainda que tal asserção pareça, por várias razões e contextos, impossível. Mas mesmo sem a personalidade, humor ou o enquadramento de género do original de 1981, a versão de 2013 é um remake acima da média, que honra devidamente a sua origem, enquanto se reimagina para o público do novo milénio, com uma façanha técnica tremenda e uma queda muito particular para sangramentos viscerais, tripas expostas e uma generosa dose da boa e velha ultraviolência.

 

 

7.0/10

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Smash Cut - Sam Raimi já viu "The Amazing Spider-Man"

por Catarina d´Oliveira, em 09.03.13

 

It was very hard for me to see the new Spider-Man movie, I felt so attached to it. I couldn’t see Spider-Man with another director; it’s like my love, and I didn’t want to walk in on my love with someone else. It was just like that. Then I got over myself last week and said, ‘just see the damn thing’. And I did, and I loved it. I actually felt free. I thought, ‘why am I carrying around this baggage?’ Of course the next Spider-Man story should be told, and [Marc Webb] did a wonderful job telling that. I loved the movie, and I’m looking forward like a fan to the next instalment. I love the comic book, and now I don’t feel bound, and I’m really glad somebody’s remaking it again."

Sam Raimi, realizador da primeira saga Spider-Man (sobre o reboot de Marc Webb, "The Amazing Spider-Man")

 

*** *** ***

 

Não obstante quaisquer críticas que lhe possam ser feitas a nível profissional... yup, é mesmo um homem adorável.

"The Amazing Spider-Man 2" chegará aos cinemas na primavera de 2014.

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Smash Cut - Sam Raimi sobre "The Amazing Spider-Man"

por Catarina d´Oliveira, em 19.02.13

“I'm a big Marc Webb fan and a giant fan of Emma Stone. And of Andrew Garfield. But I haven't had the guts to go see the movie yet, because I don't want to go to my ex- girlfriend's wedding. I just can't bring myself to do it - I don't have the guts (...) I think I handed the torch to Marc and I hear that he made a brilliant picture, I only wish him the best."

Sam Raimi, realizador da primeira saga Spider-Man (sobre o reboot de Marc Webb, "The Amazing Spider-Man")

*** *** ***

Apesar de ainda lhe guardar um certo ressentimento por "Spider-Man 3", sempre soube que o Sam Raimi era um tipo porreiro, e que ainda que não sendo excecional em muitas medidas do que faz, ainda tem um contributo engraçado para continuar a construir no Cinema. No final de contas, é mesmo um homem adorável, que (aparentemente) não guarda ressentimentos de ter passado o testemunho do Spidey.

"The Amazing Spider-Man 2" chegará aos cinemas na primavera de 2014.




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