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Snorricam - Art prints

por Catarina d´Oliveira, em 12.09.14

No etsy há uma belíssima coleção de art prints (e autocolantes e alfinetes) pelo utilizador heartbeats club que é de ficar a babar.

 

 

(Beginners)

 

 (La Vie d'Adèle)

 

 

 

(The Breakfast Club)

 

 

 

(The Fantastic Mr. Fox)

 

 

 

(Frances Ha)

 

 

 

(The Grand Budapest Hotel)

 

 

(Her)

 

 

(Hotel Chevalier)

 

(Pulp Fiction)

 

 

 

(Rushmore)

 

 

(La science des rêves)

 

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Close-Up Soap Awards 2014 - 3ª Edição - Vencedores

por Catarina d´Oliveira, em 27.02.14

 

 

Com um dia de atraso e porque no próximo Domingo decorre a cerimónia dos Oscars e não queria que nenhuma estrela faltasse porque prefere dar um pulinho à cerimónia cá do burgo (entre Trafaria e L.A. acho que se trava uma luta profundamente injusta), realizou-se esta tarde a 3ª Edição dos Close-Up SOAP Awards. Se por alguma razão inexplicável não se lembrarem dos nomeados, podem revê-los aqui.

 

Academia Portuguesa de Artes Mais ou Menos Cinematográficas já contou os votos de quase 150 membros votantes e os vencedores foram decididos, mas mesmo quem foi para casa de mãos a abanar teve a noção de que esteve num evento cujo único objectivo era honrar a indústria cinematográfica, que tantas alegrias nos dá todos os anos, mas também algumas tristezas e, ocasionalmente, dores nos rins ou até patologias mais graves... além de a celebrar, se calhar gozar respeitosamente um bocadinho com ela também.

 

Mas vamos a resultados, que até há momentos só o senhor que nos faz os envelopes com os vencedores é que sabia - é triste, mas o senhor dos envelopes sou eu, com um bigode farfalhudo de colar, portanto talvez seja melhor ser uma senhora dos envelopes.

 

Além de "Rush" ter sido o surpreendente vencedor na categoria de MELHOR FILME QUE NÃO FOI NOMEADO PARA O OSCAR DE MELHOR FILME, "La Vie d'Adèle" levou para casa o segundo galardão mais apetecido da cerimónia na categoria de MELHOR FILME QUE PROVAVELMENTE MUITA GENTE NÃO VIU. Infelizmente ninguém apareceu para reclamar o prémio e dizem os rumores que a Adèle ficou em casa a encher a barriga (e os cantos da boca) de massa e chocolates.

 

Aparecendo de semblante pesado e taciturno que talvez se justifiquem pela ausência em categorias relevantes nos Oscars, Llewyn Davis reclamou dois prémios para o filme dos irmãos Coen deixando no discurso a promessa de que o filme pornográfico não estaria fora da mesa se isso significasse estar, no próximo ano, entre os principais nomeados aos AVN Awards, ou como melhor são conhecidos... Os Oscars na Pornografia.

 

Por falar em pornografia, Leonardo "Belfort" DiCaprio partilhou algumas lágrimas de reconhecimento durante a cerimónia, agradecendo a esta por ser praticamente a única Academia que reconhece o seu trabalho.
O renascimento de Matthew McCaunaghey também não passou ao lado do evento, tendo o ator texano jurado solenemente nunca mais voltar às comédias românticas e filmes de ação palermas que quase lhe comeram a carreira de uma forma pouco simpática ou recomendável.

 

 

Por fim, e sem necessitar de grandes comentários adicionais... James Franco apareceu nestes preparos.

 

 

Mas porque já vamos com chacha e conversas a mais... vamos então relevar a lista completa de vencedores dos Close-Up Soap Awards 2014.

 

*** *** ***

 

MELHOR FILME QUE NÃO FOI NOMEADO PARA O OSCAR DE MELHOR FILME

“Rush”

 

MELHOR FILME QUE PROVAVELMENTE MUITA GENTE NÃO VIU

“La Vie d’Adèle”

 

MELHOR BLOCKBUSTER

“The Hunger Games: Catching Fire”

 

MELHOR BLOCKBUSTER DA LOJA DO CHINÊS

“After Earth”

 

PIOR FILME PARA VERES COM OS TEUS PAIS E AVÓS

“Nymphomaniac”

 

FILME QUE NÃO NOS ATREVEMOS A TOCAR NEM COM UM PAU DE TRÊS METROS

“Grown Ups 2”

 

A TENDÊNCIA DO ANO

McConascência

 

MELHOR PERSONAGEM SECUNDÁRIA QUE É INEQUIVOCAMENTE MAIS ‘FIXE’ QUE O PROTAGONISTA

Loki (em oposição a Thor), em “Thor: The Dark World”

 

MELHOR CAMEO

Channing Tatum, em “This is the End”

 

MELHOR PERFORMANCE ANIMAL

A girafa em “The Hangover III”

 

MELHOR PRESENÇA DA CASA BRANCA NUM FILME

“Lee Daniels’ The Butler”

 

MELHOR TÍTULO DE UM FILME QUE TAMBÉM SERVIRIA NA INDÚSTRIA PORNOGRÁFICA

“Inside Llewyn Davis”

 

MELHOR (MONSTRO, EPIDEMIA, CRIATURA) DESTRUIDOR DA CIVILIZAÇÃO

Os zombies atletas olímpicos, em “World War Z”

 

MELHOR ORGANIZADOR DA FESTA PARA NOS DESGRAÇAR A VIDA

“The Great Gatsby”

 

REI/RAINHA DA PISTA DE DANÇA

Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), em “The Wolf of Wall Street”

 

MELHOR UTILIZAÇÃO DA BANDA SONORA NÃO ORIGINAL

Empate: “Inside Llewyn Davis” & “The Wolf of Wall Street”

 

MELHOR GUARDA-ROUPA NUM FILME QUE NÃO SEJA PASSADO NO ANTIGAMENTE

“The Hunger Games: Catching Fire”

 

MELHOR ITEM DE VESTUÁRIO/ACESSÓRIO RESISTENTE A QUALQUER CONTENDA

Chapéu do Gandalf, em “The Hobbit: the Desolation of Smaug”

 

MELHOR MOMENTO A PUXAR P’RÁ LÁGRIMA TAMBÉM PATROCINADO PELO “ARREPIO NA ESPINHA”

Victory Tour – Paragem no Distrito de Rue, em “The Hunger Games: Catching Fire”

 

MAIOR MOMENTO WTF?

Cameron Diaz numa sessão de sexo voraz com um carro, em “The Counselor”

 

‘LOOK AT MA SHIT!’ AWARD

“The Wolf of Wall Street”

 

LINHA DE DIÁLOGO QUE ANIMA O ESPÍRITO

“Hermione just stole all our sh*t” (“This is the End”)

 

PRÉMIO ESPECIAL – HOMICÍDIO EM PRIMEIRO GRAU À ARTE DO PHOTOSHOP

Empate: Posters de “Grudge Match” & “Grown Ups 2”

 

PRÉMIO ESPECIAL – ANTIDEPRESSIVOS PARA QUE VOS QUERO

“12 Years a Slave”

 

PRÉMIO ESPECIAL – ‘NOSSA, QUE BIOLÊNCIA!’

O castigo de Patsey, em “12 Years a Slave”

 

PRÉMIO ESPECIAL – OMNIPRESENÇA

James Franco [9 créditos]

 

**** ****

 

FIM
[para o ano há mais!]

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J'ai une infinie tendresse pour toi... J'aurai toujours... Toute ma vie.

 

A tragédia é a essência da humanidade, e algo a que não podemos escapar numa das mais extraordinárias estreias do ano.

 

Uma das grandes fatalidades do Cinema moderno é o sistema dos media. Desde a estreia em Cannes, “La Vie d’Adèle – Chapitres 1 et 2” foi etiquetado até à exaustão – o filme lésbico com uma interminável cena de sexo, cujo realizador maltratou a equipa e atores durante a produção, mas que coincidentemente também ganhou o prémio máximo no referido Festival, que pela primeira vez foi partilhado entre realizador e protagonistas.

 

Vendê-lo em semelhantes termos ou associá-lo a novelas descartáveis é o desserviço mais abominável que podemos fazer àquela que é, na essência, uma das grandes histórias de amor do nosso tempo e que pertence, inequivocamente, à nossa era.

 

Adèle tem 15 anos e é uma jovem que estuda literatura no colégio para um dia se tornar professora, como sempre desejou. Entre as aulas, o burburinho no seu grupo de amigas tem os alvos do costume – os rapazes mais atraentes da turma, particularmente Thomas, que demonstra um afeto especial pela protagonista.

 

Pressionada pelas amigas e pelo desejo de encontrar respostas, Adèle envolve-se com o rapaz para descobrir que nada é como esperava. Assombrada pelo vislumbre de uma carismática jovem de cabelo azul com a qual se cruzou na rua apenas uma vez, Adèle começa a questionar-se, e apesar de genuinamente não saber porquê, nesta altura todos sabemos. É a materialização do amor à primeira vista, que se regista na sua fisicalidade como na vida real – um murro no estômago e a constatação imediata e desarmante da nossa própria incompletude.

 

A magnética história de amor começa a escrever-se a traços cautelosos mas sólidos, e deixa-se desenvolver languidamente, ao longo dos anos, enquanto tudo e nada acontece, e os entretantos tomam lugar de destaque nos diferentes estádios do êxtase, exploração, contentamento e o tédio da estagnação. Antes conotado com a excitação da descoberta e o prazer da felicidade, eventualmente – e apesar de continuar presente em apontamentos muito interessantes, agora mais desesperados – a cor azul começa a desvanecer-se, inclusive do cabelo de Emma, e lentamente percebemos como esse pequeno sinal nos marca inquestionavelmente o princípio do fim.

 

Basta assistir apenas uma vez ao excecional filme do realizador franco-tunisino Abdellatif Kechiche para compreender que todos os 179 minutos são essenciais para a composição desta devastadora história de amor e descoberta.

 

La Vie d’Adèle” constitui-se como uma ode aos caprichos do coração e às belezas inesperadas da vida, sobre o primeiro amor e a sua urgência, romanticismo, fisicalidade, arrebatamento, desespero e o despertar em nós do desejo dar tudo o que temos e não temos. É vívido e vibrante, e é universal e específico, versando sobre a primeira paixão, as excitantes descobertas da vida e aqueles momentos trágicos em que estragamos tudo e partimos corações – o nosso, e o do outro. É celebração explosiva de glória e dor, um nervo exposto e uma janela para dentro da vida – magoa e deixa marca como ela, mas, de alguma forma, deslumbra com o seu poderio.

 

Na verdade, é impossível não refletir sobre o quão raro é para um filme tentar sinceramente retratar a realidade do que é apaixonarmo-nos por alguém, sem sentimentalismos falsos, ou músicas pirosas, ou manipulações emocionais baratas. Se tivesse de apontar um equivalente próximo e recente no exemplo americanizado, “Blue Valentine” de Derek Cianfrance surge em mente, mas “La Vie d’Adèle” joga noutra liga completamente diferente, vai muito mais fundo, e expõe muito mais debilidades humanas, e é muito mais cru e real.

À parte de uma disputa escolar pouco simpática, o filme de Kechiche não é, como poderia bem ter sido, um filme de movimento, ou anexo a uma narrativa tradicional da “saída do armário”. Não é uma tese sobre a intolerância, ou um esforço declarado para abordar uma questão social pungente. Muito mais central é a relação e a sua dinâmica, o que resulta e não resulta, as compatibilidades e as diferenças que são relacionáveis com qualquer pessoa. Não sendo um filme político ou reivindicativo, acaba por triunfar nos meandros dessas contendas revolucionárias por apresentar a universalidade do que é a paixão e a manutenção árdua de uma relação.

 

As já “famosas” cenas de sexo não são chocantes ou perversas, porque são autênticas e inseridas na verdade da história de Adèle. O sexo, além de constituir uma parte essencial da jornada da protagonista, é ainda retratado com uma emoção fluída, mercurial, quase palpável. Como outros elementos – como seja a presença da comida e a sua utilização no contraste entre os mundos dissemelhantes de Emma e Adèle – é essencial à rica construção geral de Kechiche. O seu objetivo é, não só demonstrar a influência poderosa do desejo sexual nas emoções, como ainda permitir ao espectador compreender – vendo, em oposição a ouvindo falar sobre - a profundidade da paixão partilhada.

 

Inspirando-se livremente na banda desenhada de Julie Maroh (“Le Bleu est une Couleur Chaude”), Kechiche livra-se ainda de um dispositivo melodramático - que culminava com a morte trágica de Adèle, ou Clémentine, como na verdade se chamava na origem - para examinar um outro drama, uma outra morte, mais abstrata, quiçá ainda mais devastadora.

 

Pela primeira vez no festival de Cannes, a Palma de Ouro foi oficialmente entregue a dois atores, além do realizador – quem normalmente recebe a distinção. É fácil compreender porquê: Adèle Exarchopolus e Léa Seydoux leram o guião apenas uma vez, sendo depois estimuladas pelo realizador a improvisar as suas cenas e deixar as ações e palavras fluir o mais naturalmente possível. De facto, esta é uma construção edificada a três pares de mãos. Os altos e baixos da relação têm uma ressonância tão poderosa graças às interpretações fora de série das duas atrizes e o seu compromisso sem barreiras a estas personagens inolvidáveis.

 


A Emma de Seydoux é uma criação magnífica, aliando uma imagem enigmática, quase mística a uma natureza livre, bondosa e verdadeira no amor que expressa por Adèle. Todavia, o filme pertence à mulher que lhe dá nome: em cena em praticamente todos os momentos, Exarchopoulos é uma revelação.

 

Numa performance de instinto e intuição, e com apenas 18 anos na altura de rodagem, Exarchopoulos corporiza a crónica da maturidade de Adèle de uma forma simples e subtil que contrasta com a sua evocação do arroubo do amor e do desejo naquele que se subentende ser o primeiro capítulo do filme. Se, numa primeira instância, Adèle não sabe o que quer, depois quer tudo, e os seus desejos e ardores são esmagadores. O alcance do trabalho de um ator é completamente revolucionado e as possibilidades tornam-se, com o trabalho da jovem atriz, infinitas. É, até ao momento e na minha opinião que se julgava inabalável depois de ver Cate Blanchett em “Blue Jasmine”, a melhor e mais completa performance do ano.

Enquanto par, Exarchopolus e Seydoux são absolutamente destemidas, e a relação que criam no ecrã é tão orgânica que chega a desafiar a noção de “química entre atores” para apresentar uma nova possibilidade – o retrato fiel onde a abstração de que estamos perante uma obra de ficção é total.

 

Em retrospetiva, o Cinema é muitas vezes referido como o grande meio criado pelo Homem, proporcionando a possibilidade de mergulhar noutra história que não a nossa, vivendo assim novas vidas e experiências que o tempo que por cá passamos não permite. Na maior parte das vezes, essa possibilidade não é preenchida, e o Cinema acaba por funcionar mais como um meio de escapismo do que propriamente identificação e extensão da vida. No entanto, de vez em quando, surgem os raros filmes que incitam à descoberta, que se cosem a nós, que nos propiciam crescimento e introspeção, e que nunca mais nos abandonam.

 

Quando chegamos, batidos e devastados, à última mas esperançosa passagem de “La Vie d’Adèle”, damo-nos conta que Kechiche desenhou um autêntico mapa da alma humana, e tudo fica bastante claro. Deixamos o Cinema com um nó na garganta, e partimos de novo como adolescentes enfeitiçados pelo primeiro amor, mesmo que esmagados pela crueza da realidade. A nível pessoal, e desde que o ar frio daquela noite de novembro chocou o meu corpo quente e amedrontado, depois de três horas de reflexão pessoal e humana, nunca mais deixei de ver Adèle.

 

Todos os dias, em todo o lado.

 

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