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Close-Up Soap Awards 2015 - 4ª Edição | Vencedores

por Catarina d´Oliveira, em 25.02.15

 

Estava eu na cama hoje de manhã quando senti uma enorme vontade que me impeliu a levantar. Não sei explicar melhor, que era uma pressão na barriga, uma sensação estranha de algo fora do normal que estaria prestes a acontecer... o mais provável é que fossem gases.

Adiante: deu-se hoje, no aconchego do meu quarto, a muito aguardada 4ª edição dos Close-Up SOAP Awards - se por alguma razão inexplicável não se lembrarem dos nomeados, podem revê-los aqui.

A Academia Portuguesa de Artes Mais ou Menos Cinematográficas já contou os votos de mais de 100 membros e os vencedores foram decididos, mas mesmo quem foi para casa de mãos a abanar teve a noção de que esteve num evento cujo único objectivo era honrar a indústria cinematográfica, que tantas alegrias nos dá todos os anos, mas também algumas tristezas e, ocasionalmente, dores nos rins ou até patologias mais graves... além de a celebrar, se calhar gozar respeitosamente um bocadinho com ela também.

Mas vamos a resultados, que até há momentos só o senhor que nos faz os envelopes com os vencedores é que sabia - é triste, mas o senhor dos envelopes sou eu, com um bigode farfalhudo de colar, portanto talvez seja melhor ser uma senhora dos envelopes.

 

*** *** ***


Christopher Nolan levou para casa um cabaz de SOAPS por causa do seu "Interstellar", com vitórias em categorias como MELHOR BLOCKBUSTER e  MELHOR FILME QUE NÃO FOI NOMEADO PARA O OSCAR DE MELHOR FILME. A razão pela qual sentiu necessidade de roubar à descarada um carrinho de comprar ali do Jumbo do Almada Forum ainda está por decifrar.

soaps_nolan.jpg

 

Quem também foi uma tarde particularmente feliz foi Ellar Coltrane, o rapaz que vimos crescer à frente dos nossos olhos ao longo de "Boyhood", e que foi o vencedor incontestável na categoria de MELHOR INTERPRETAÇÃO DE UM GAROTO. Por alguma razão, o Ellar apareceu na cerimónia já na casa sénior, apoiado numa bengala e com uma algália atrás... o pior foi quando aquilo se soltou e urinou-me o quarto todo. Enfim.

soap_boyhood.jpg

Também por aqui tive direito a uma performance especial de "Everything is Awesome" do filme LEGO, à semelhança do que aconteceu nos Oscars da Academia. E se se estão a perguntar - sim, teve tantos ácidos à mistura como a outra atuação. Como temos todos dois palmos de testa, pelo menos aqui oferecemos-lhe um prémio de consolação, mesmo que indireto, pela fantástica presença de LIAM NEESON EM MODO 'TAKEN', MAS SEM SER NO 'TAKEN'.

soaps_lego.jpg

 

Tivemos ainda a honra de ter presente no espetáculo a já icónica Amy Dunne, que subiu ao palco para receber o seu PRÉMIO ESPECIAL - "NOSSA, QUE BIOLÊNCIA!" pela cena de sexo com Desi, em “Gone Girl” acompanhada de um carrinho de mão com os restos mortais de Neil Patrick Harris. Diz que ia fazer uma sopa de miudezas para dar ao marido.

amy.jpg

 

Apesar de não podermos ter tido o prazer de contar com a sua presença física, recebemos informação do agente do Nenuco que colaborou em "American Sniper" - outro vencedor inconstestável, mas agora na categoria de MAIOR MOMENTO WTF? - do lançamento de uma coleção especial de bebés falsos pela marca, com o selo de aprovação de Clint Eastwood e do Close-Up. No próximo Natal vai ser vê-los a sair que nem pãezinhos quentes...

SOAPS_americansniper_baby.jpg

Por fim, e como tinhamos confirmado no início da semana, o jovem ator da Olive Tree Pictures - Francisco Oliveira - esteve na cerimónia para receber o SOAP entregue a "O Lobinho da Trafaria". Fica o registo do momento dos seus (sentidos) agradecimentos.

 

 

 

Mas porque já vamos com chacha e conversas a mais... vamos então relevar a lista completa de vencedores dos Close-Up Soap Awards 2015.

 

 

MELHOR FILME DA OLIVE TREE PICTURES (rubrica: Homemade)
“O Lobinho da Trafaria”

MELHOR FILME QUE NÃO FOI NOMEADO PARA O OSCAR DE MELHOR FILME
“Interstellar”


MELHOR FILME QUE PROVAVELMENTE MUITA GENTE NÃO VIU
“Under the Skin”


MELHOR BLOCKBUSTER
“Interstellar”


PIOR BLOCKBUSTER DA LOJA DO CHINÊS
“The Legend of Hercules”


FILME QUE NÃO NOS ATREVEMOS A TOCAR NEM COM UM PAU DE TRÊS METROS
“Eclipse em Portugal”


MELHOR TWIST: OU OH DIABO, PENSEI QUE ESTE FILME FOSSE SOBRE OUTRA COISA...
“Selma” (sobre uma senhora chamada Selma)


MELHOR PERFORMANCE DE UM GAROTO
Ellar Coltrane em “Boyhood”


MELHOR MANUTENÇÃO DE PILOSIDADE FACIAL
Os personagens masculinos, de “The Grand Budapest Hotel”


MELHOR LIAM NEESON EM MODO 'TAKEN' (mata toda a gente e mais uma freira e um gatinho), MAS SEM SER NO 'TAKEN'
“The LEGO Movie”


A TENDÊNCIA DO ANO
O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem (“X-Men: Days of Future Passed”; “Interstellar”; “Edge of Tomorrow”)


MELHOR PERSONAGEM SECUNDÁRIA QUE É INEQUIVOCAMENTE MAIS 'FIXE' DO QUE O PROTAGONISTA
Quicksilver (em oposição a Wolverine, em “X-Men: Days of Future Past”)


MELHOR CAMEO
Christopher Lloyd, em “A Million Ways to Die in the West”


MELHOR UTILIZAÇÃO DE BANDA SONORA NÃO ORIGINAL
“Guardians of the Galaxy”


MAIOR MOMENTO WTF?
O bebé de plástico de “American Sniper”


MELHOR PAPA CERELAC FEITA COM O NOSSO CÉREBRO (a.k.a. Precisava de um curso para perceber isto)
“Interstellar”


LINHA DE DIÁLOGO QUE ANIMA O ESPÍRITO
"I don't know what sort of cream they've put on you down at the morgue, but I want some. Honestly, you look better than you have in years. You look like you're alive." - M. Gustave (Ralph Fiennes), em "The Grand Budapest Hotel"


PRÉMIO ESPECIAL - PÔR ÁGUA NA FERVURA (Eles queriam nomeações a Óscar mas só levaram rebuçados)
“Unbroken”


PRÉMIO ESPECIAL - HOMICÍDIO EM PRIMEIRO GRAU À ARTE DO PHOTOSHOP
(empate) “Exodus: Gods and Kings”
(empate) “Left Behind”


PRÉMIO ESPECIAL - ANTIDEPRESSIVOS PARA QUE VOS QUERO
“The Fault in Our Stars”


PRÉMIO ESPECIAL - "NOSSA, QUE BIOLÊNCIA!"
A cena de sexo entre Amy e Desi, em “Gone Girl”

 
PRÉMIO ESPECIAL OMNIPRESENÇA
(empate) Julianne Moore
(empate) Liam Neeson


PRÉMIO ESPECIAL - TRAZ O TELESCÓPIO PORQUE NASCEU UMA ESTRELA (e agora vão-ta esfregar na cara durante os próximos 7 anos em todos os filmes que conseguirem)
Chris Pratt

 

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Point-of-View Shot - Guardians of the Galaxy (2014)

por Catarina d´Oliveira, em 15.08.14

 

"So here we are: a thief, two thugs, an assassin and a maniac. But we're not going to stand by as evil wipes out the galaxy. I guess we're stuck together, partners"


O recreio da Marvel sempre teve raízes terrenas. Mesmo com todos os monstros, deuses, abominações, mutações fantásticas, e vislumbres de outros mundos, parece não haver nada mais apelativo aos domínios da destruição alienígena e fictícia do que… bom, os Estados Unidos. Mas a colisão segura entre o mundano e o incrível acabou de ser atingida por um raio energético originário na imensidão do cosmos.

 

Com “Guardians of the Galaxy”, a Marvel cruza finalmente, e à velocidade da luz, as fronteiras do desconhecido para abrir alas à exploração espacial. E como qualquer incursão cósmica, a aposta foi um risco autêntico. Não só porque, ao contrário de “Spiderman” ou “Iron Man”, esta adaptação edifica-se a partir banda-desenhada relativamente recente e desconhecida àqueles que ficam por fora dos meandros do interminável universo dos comics, mas também – e sobretudo – porque vem quebrar uma crescente tendência sentida nos filmes de super-heróis do passado recente.

 

 

A idiossincrasia e a excentricidade carimbam a visão de James Gunn que vem infundir o género com entusiasmante sangue novo e resgatá-lo da pasmaceira de previsibilidade.

 

No enredo, o aventureiro espacial Peter Quill é alvo de um caçador de recompensas depois de roubar uma esfera cobiçada por um vilão traiçoeiro. No entanto, quando Quill descobre os seus poderes, tem de encontrar uma forma de reunir um quarteto de rivais inadaptados para tentar salvar o universo.

 

 

Co-escrito e realizado por Gunn, “Guardians of the Galaxy” é uma agradável surpresa do início ao fim, um muscular blockbuster que tanto se notabiliza pelo número atípico de gargalhadas que consegue arrancar da audiência, como pela reverência que provoca em resultado do estilo energético, leve e carregado de ação.

 

Apesar do potencialmente temerário enredo familiar – uma equipa organizada para combater um mal maior – Gunn tem a sensatez de minimizar a exposição sobre a origem de cada um dos membros, mantendo todavia a sua história e motivações suficientemente claras.

 

 

A celebração do heroísmo old school é um autêntico regresso aos filmes de ação de antigamente, uma era aparentemente perdida no tempo onde o entretenimento não era tão sério e sisudo e apenas despreocupadamente divertido. As influências de “Back to the Future”, “Star Wars/Trek”, e até “Indiana Jones” cheiram-se à distância, ainda antes de começarmos a abanar o esqueleto ao som dos temas clássicos e contagiosos dos anos 70 no adorado walkman de Quill.

 

Uma esmagadora parte do sucesso tem origem no fantástico quinteto de rebeldes e bandidos que se (des)organiza em busca da misteriosa esfera. A química entre todos é absolutamente crepitante, mas todos funcionam individualmente como personagens completamente formadas e desenvolvidas.

 

 

Além do destaque óbvio para a excêntrica dupla de Rocket & Groot (com trabalho vocal fora-de-série de Bradley Cooper e Vin Diesel), Chris Pratt é o rei do recreio, fazendo o melhor uso possível das habilidades cómicas desenvolvidas na sua passagem por “Parks and Recreation”. O seu adoravelmente espertalhão e charmoso Peter Quill – parte Han Solo, parte Marty McFly – auspicia não só um grande futuro para a saga, como um caminho de sucesso trilhado para o ator, que já se sabe protagonista de outro peso-pesado do domínio blockbuster – o novo “Jurassic World”.

 

É possível que houvesse benefício em tirar uns momentos para respirar… mas o melhor que temos a fazer é render-nos à euforia açucarada e aguardar, ainda com os níveis de adrenalina em alta, pela já ansiada sequela. Afinal, quem não ficou curioso para mergulhar nos meandros musicais e heroicos da promessa de Awesome Mix Volume 2?

 

8.5/10

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Mise en Scène - "Guardians of the Galaxy"

por Catarina d´Oliveira, em 21.05.14

Estou atipicamente entusiasmada para este "Guardians of the Galaxy". Não sei se será pelo protagonismo desafetado do Chris Pratt, ou por haver ali algures um guaxinim psicótico, ou por uma vez na vida um filme de super-heróis não se levar demasiado a sério... mas já estou a gostar do que aí vem.

 


Esta aventura da Marvel, mostra o aventureiro espacial Peter Quill alvo de um caçador de recompensas depois de roubar uma esfera cobiçada por um vilão traiçoeiro, mas quando Quill descobre os seus poderes, tem de encontrar uma forma de reunir o quarteto de rivais inadaptados para salvarem o universo.


"Guardians of the Galaxy" chega aos nossos cinemas a 7 de agosto.



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