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Master Shot - Onde é que eu já vi isto? (RomCom)

por Catarina d´Oliveira, em 05.03.09

 

1. As protagonistas apaixonam-se continuamente pelos seus amigos homossexuais, demonstrando a ironia trágica do amor.

 

2. OK, numa comédia romântica as mulheres DEVEM usar maquilhagem completa em cada uma das seguintes situações: dormir, tomar banho, perseguições implacáveis e intermináveis, pré-história...
 

3. Não importa como o homem é; a mulher será exactamente o oposto. Quanto mais ridiculo o contraste melhor: rapaz riquíssimo/rapariga muito pobre; rapaz vive no séc. XVII/rapariga vive no séc XXI, rapaz morto/rapariga viva... Quanto mais duvidarmos que é possível acabarem juntos, melhor é a forma de começar uma comédia romântica.

 

 

4. Outro ponto essencial são os amigos esquisitos; eles proporcionam momentos de comic relief, dão conselhos sábios (ou não) ou confundem ainda mais o já baralhado protagonista. Alguns estereótipos comuns são:
a) Mulher: o amigo homossexual e duas raparigas (uma afro-americana e outra feia e/ou gorda)
b) Homem: ou tem um melhor amigo ou um grupo de amigos que, realmente, nunca o compreendem.

 

5. Se o herói do filme é um homem gordo ou extremamente feio, as leis ditam que uma mulher atraente se apaixone por ele mesmo no final do filme; tudo pelo charme e sentido de humor claro!

 

6. Há sempre um grande evento social com música, comida e dança (ex: casamentos, cocktails, inaugurações).

 

 

7. As melhores comédias românticas iniciam-se com a dupla protagonista em que um não quer ter absolutamente nada a ver com o outro. (Normalmente a fase do “ódio mútuo” é muito mais engraçada do que a da atracção)

 

8. Não importa se o espaço é infinitamente grande ou microscopicamente pequeno; os nossos protagonistas vão-se cruzar “acidentalmente” três ou quatro vezes seguidas em lugares estranhos.

 

9. Se o filme é orientado para um público adolescente, é muitíssimo provável que haja doses industriais de sogros; especialmente, o pai da rapariga.

 

10. Uma banda sonora nostalgica e (por vezes) pirosa é um elemento obrigatório

 

 

11. Já que é raríssimo haver protagonistas feias, as que começarem dessa forma só o fazem para, ao longo do filme serem alvos de uma radical transformação.

 

12. Milhares de filmes devem conter uma parte em que a mulher ainda está na fase de odiar aquele “parvo nojento” e que lhe deseja que morra longe ou algo de género. Nessa altura, o homem beija-a à força e, apesar de se debater inicialmente, é inevitável que segundos depois já esteja a agarrar-se a ele (o que na realidade acontece mooooontes de vezes...)

 

13. O casal TEM imperialmente de acabar o namoro a certa altura. Caso contrário, como é que faziam as pazes?

 

 
 

14. Um mal-entendido estúpido acontece lá pelos ¾ do filme e causa uma violenta discussão que, normalmente, termina com o rompimento. Normalmente acontece com os homens que são apanhados em situações comprometedoras (a ajudar uma outra mulher talvez) e aos quais não é dada qualquer oportunidade de explicar o que aconteceu.
 

15. Depois do mal-entendido finalmente ser compreendido pela parte acusadora, é praticamente impossível os protagonistas encontrarem-se no mesmo espaço, já que inexplicáveis fenómenos temporais os fazem desencontrar-se por questões de centésimos de segundo.
 

*** *** ***

 

Outras publicações do "Onde é que eu já vi isto?" :

 

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Master Shot - Onde é que eu já vi isto? (Fantasia)

por Catarina d´Oliveira, em 21.10.08

 

 

 

 

1. Heróis (surrealmente) altruístas que só pensam no “Bem Maior”.

 
2. Herói tem um velho e sábio tutor que se vem a saber ser o seu avô/avó.
 
3. A "peregrinação" para encontrar/destruír um tesouro/anel/caixa (ou outro artefacto) que vai destruir/salvar o mundo.
 
4. Os nomes são uma particularidade MUITO importante nos filmes de fantasia e seguem determinados padrões dos quais se destacam:
  a) Nomes que começam por X, Z, G, K ou outra letra que não lembra a ninguém.
  b) Nomes praticamente sem vogais.
  c) Nomes com demasiadas vogais.
 
5. Guerreiros jovens e inexperientes enfrentam um lutador muito mais velho e experiente mas sabe-se lá como, arranjam sempre maneira de ganhar.
 
6. Cidades medievais com estradas e caminhos imaculados.
 
7. A língua falada mantém-se inalterada mesmo passados 10000 anos; existe apenas UMA linguagem antiga e nenhumas intermédias.
 
8. Mundo fantástico em apuros apesar de ter em sua defesa grandes seres, guerreiros e magos?? No problemo! Basta chamar um grupinho de 3/4 "pitos" que o assunto fica resolvido!
 
9. As pessoas que o herói pensa serem os seus pais, não o são… Na realidade é descendente de grandes reis/mágicos/guerreiros.
 
10. Equipa do Mal = Feios + Estúpidos (à excepção do grande chefe)
Equipa do Bem = Lindos + Inteligentes
 
11. O herói é identificado como “o tal” por uma marca de nascença/cicatriz/anel ou outro artefacto.
 
12. Existência de raças totalmente boas e totalmente más (ex: elfos e orcs)
 
13. O grande vilão tem de matar pelo menos um dos seus maiores seguidores (não importa o quão leal ele possa ser).
 
14. O velhadas cheio de sabedoria acerca de tudo (curandeiro, feiticeiro ou algo do género).
 
15. Culturas de guerreiros baseados nos Samurais ou Romanos.
 
16. Sociedades medievais com extrema sensibilidade liberal (que nem hoje existe em muitos sítios do mundo) relativamente a questões como os direitos das mulheres ou a homossexualidade.
 
17. Padres/Freis aventureiros.
 
18. Magos/Mágicos/Feiticeiros que também são mestres a manejar uma espada.
 
19. Mundos onde os humanos são todos iguais, não importa a localização geográfica.
 
20. Voar nas costas de dragões.
 
21. Cidades no meio do nada, sem abastecimento água ou comida mas que, de alguma maneira, lá se desenrascam e sobrevivem.
 
22. Magia Negra vs Magia Branca
 
23. Sociedades onde ninguém faz mais nada sem ser viver grandes aventuras.
 
24. Animais que agem como humanos.
 
25. Não há sinal de casas de banho no mundo fantástico.
 
26. Sociedades sem uma estrutura económica discernível e que nunca evoluem.
 
27. Vampiros/Lobisomens que coexistem com os humanos sem serem detectados apesar de serem mais que as mães e andarem sempre com as dentolas de fora.
 
28. Mundos onde as fadas são sempre boas e as bruxas sempre más.
 
29. O herói sofre do síndrome da (aparente) "paixão impossível"...sim, aparente; porque no fim, depois de "salvar a honra do convento", acaba sempre por ficar com a sua queriducha.
 
30. O grandioso castelo/fortaleza/torre das trevas que é impenetrável... ah não! Menos para aquela espécie de guia que acompanha o herói... esse sabe sempre uma maneira de lá entrar.
 
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Outras publicações do "Onde é que eu já vi isto?" :

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Master Shot - Onde é que eu já vi isto? (Animação)

por Catarina d´Oliveira, em 29.09.08

 

1. “AAAAAAAAAAAAH!” 

A famosa cena do susto, em que uma ou mais personagens dão um longo grito depois de se assustarem com alguma coisa (normalmente, depois de se assustarem um ao outro)

 

2. Filmes animados por computador.

 
3. Tem-se vindo a tornar comum nos últimos tempos a inclusão de alguns “bloopers” no final do filme, o que é obviamente já de si parte da "piada" já que é impossível acontecer.
 
4. Caír de um abismo só depois de alguns segundos de “levitação”.
 
5. A certa altura do filme uma molhada de personagens vai-se juntar para a realização de alguma coisa…um projecto, uma luta contra o mau…qualquer coisa que tenha o selo de “trabalho de equipa” e “cada um tem um talento especial necessário”.
 
6. O/A protagonista - formiga, pinguim, carro, peixe ou qualquer outro ser - é completamente diferente dos outros seres da mesma espécie.
 
7. Ainda nesta sequência, o protagonista é a “ovelha negra” da comunidade; nunca é muito bem aceite até ao final do filme onde, de alguma forma atingiu sucesso e os seus compadres finalmente o aceitam como é.
 
8. Personagem meio chanfrado que fala com um sotaque esquisito.
 
9. Dobragens feitas por pelo menos um comediante famoso e um actor “sério” famoso. As vozes tê de ser distintas para os papás pensarem “Hmm esta parece mesmo a Angelina Jolie..” "Ehe este estúpido só pode ser o Eddie Murphy!"
 
10. Geralmente acontece no início do filme: uma personagem que se passeia pelo local onde vive e cumprimenta todos à sua passagem (pontos extra se piscar o olho e apontar).
 
11. A famosa cena do “Nooooooooooooo!” em câmara lenta.
 
12. 2/3 do filme passados, está na hora da cena emotiva do dia! Por essas alturas há sempre aquela cena totalmente séria com uma música triste que nos deixa a pensar “ai que é agora que choro a ver desenhos animados…”
 
13. Depois de alguma sequência de humor físico com quedas, acidentes ou algo do género, há sempre uma personagem de fora que diz algo do género: “Essa deve ter doído” (ou “that’s gotta hurt”).
 
14. Aquela cena fantástica que só serve para mostrar como os efeitos especiais evoluíram desde o ano anterior: uma corrida furiosa, um duelo acrobático num qualquer local impensável... Inclui coisas muito difíceis de animar, como água por exemplo.
 
15. Um personagem embate em qualquer obstáculo (parede,porta…) e antes de cair faz algum comentário (Au...Ui...nada com muitas sílabas).
 
16. Personagens órfãos, abandonados...etc pelos pais. (ver artigo Pais Ausentes - Disney)

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1. Que indústria preconceituosa… porque havemos de pensar que qualquer pessoa que vive numa cabana toda podre no meio do mato, com 3 ou 4 dentes, sem sapatos, com 1 ou 3 olhos, com bichezas mortas espalhadas pela casa e com olhos e línguas humanas a enfeitar a parede são aberrações??

  
2. Barulhos assustadores…lá fora…à noite?? “Vamos investigar! Sozinhos!” (afinal estamos equipados com uma poderosíssima lanterninha; assusta qualquer um com dois palmos de testa)
 
3. Os primeiros a morrer:
a) A rapariga com o peito maior e mais conhecida por “badalhoca”.
b) O "palhaço" do grupo que nunca acredita em lendas, espíritos e por aí fora e faz troça de tudo.
 
4. Os adultos nunca acreditam nas crianças... é sempre um "amigo imaginário".
 
5. As vítimas bem podiam ser todas estrelas do atletismo, ainda assim, o assassino ia sempre apanhá-las. Mesmo a andar meio coxo ou com membros a faltar.
 
6. Durante a fuga do assassino, chega a altura em que a vítima está encurralada porque a porta ou janela está encravada. Quando o assassino já está com a marreta em punho para os mandar desta para melhor, a porta/janela abre-se de repente e consegue escapar por uma nesga.
 
7. Os filmes modernos:
a) grupo que varia entre 4-6 amigos parte numa viagem, por alguma razão perdem-se, pedem indicações a uma velha que parece não ver sabão há 2 anos e meio e depois começam a morrer brutalmente de várias maneiras. O sobrevivente é, invariavelmente, a rapariga menos histérica e mais corajosa.
 
b) os famosos "filmes do telefone"
 
8. Esta é tão certa como uma Lei Universal: por mais liso e regular que o chão seja, quando está a fugir de um assassino psicopata, há sempre uma mulher que cai.
 
9. Uma rapariga/mulher está sozinha, geladinha de medo porque sabe que anda por aí qualquer saca-olhos à solta; derepente, alguém (amigo/namorado) aparece do ar, toca-lhe no ombro e ela quase tem um fanico.
 
10. As crianças assustadoras
 
11. Qual o caminho a seguir?
Fugir para a rua e gritar por ajuda. "Hmmm não me parece."
Fugir para o andar de cima onde não há saída. "Siiiim. (Podemos sempre sair a voar)"
 
12. Apenas quando metade do elenco morreu, um polícia começa a acreditar na tal "história maluca" dos adolescentes de que há um psicopata à solta. Mas apenas um. Os outros só vão "aderir" à história quando já tiver morrido mesmo toda a gente menos o único sobrevivente.
 
13. Num momento, a personagem vê-se reflectida num espelho, que normalmente é o da casa de banho (aqueles armariozinhos para as escovas de dentes, etc). Quando fecha o armário, vemos o reflexo do assassino ali especado atrás dela.
 
14. Os grupos têm sempre a brilhante ideia de se separarem para “cobrir mais terreno” como costumam dizer, o que normalmente resulta num festival de carnificina onde o psicopata os mata um-a-um.
 
15. Morto? Nhaaaa...não me cheira! O psicopata tem direito a um certo número de "ressureições". Normalmente para garantir as sequelas.
 
16. Pesadelos acabam sempre com gritos.
 
17. Quando está algum estranho em casa, o que começa por assustar a heroína vindo da escuridão é um gato. Mesmo que venha de um lugar onde os gatos nunca estão… Quando ela lhe estiver a fazer festas e distraída, aí sim, o assassino aparece para a matar.
 
18. Por favor...haverá alguém que mate o psicopata MESMO??? Custa muito descarregar-lhe a pistola em cima depois de ele ter morto meia cidade? Parece que sim...porque quando parece que ele foi desta para melhor...regressa, e recomeça a perseguição.
 
19. Se o personagem viu alguma coisa e se voltou, essa coisa já não vai estar lá quando olhar pela segunda vez.
 
20. A clássica cena da rapariga/criança que se debaixo de uma cama ou dentro de um armário. Por alguma razão que até hoje desconheço, tapam a boca com as mãos (que supostamente seria para abafar o barulho e não aumentar, como o que acontece).
 
21. Nos filmes mais vale andar de trotinete. Os carros que normalmente nunca dão grandes problemas, NUNCA funcionam quando se está a fugir de um assassino. Arre! Que azar...
 
22. Último grito da moda em filmes de terror: miúdas que ainda não atingiram a puberdade com uma gadelha de todo o tamanho preta e uma camisa de noite (que mais parece um lençol) até aos pés. 

 

Mais ideias?

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Master Shot - Onde é que eu já vi isto? (Acção e Guerra)

por Catarina d´Oliveira, em 15.09.08

 

1. Todos os filmes de acção precisam de uma explosão como deve ser, que geralmente segue um de dois caminhos:

 

a) O herói corre com quantas forças tem e, com um timing perfeito, atira-se para trás de alguma coisa que o proteja antes de se dar a violenta explosão

 

b) O herói anda calmamente com uma certa "basófia" em direcção à camera (em camera-lenta se for das últimas cenas do filme), enquanto o carro/edifcício atrás de si explode;

 

2. Há sempre alguém que, antes de morrer, profere o célebre “Oh Shit!”

 

3. Os “maus-da-fita” nunca sabem disparar uma arma como deve ser, já que o herói nunca é atingido com gravidade.

 

4. Em seguimento, quando o herói é de facto atingido, é geralmente no ombro ou na perna, o que, depois de uns gritos de dor lhes dá a possibilidade de continuar na sangrenta luta com ainda mais garra.

(nota: era bom que se soubesse, quando se leva um tiro na perna não se coxeia ou diminui a velocidade, simplesmente, NÃO DÁ PARA ANDAR; aliás, até dói só de pensar em mexer!)

 

5. Não admira que o país esteja nestes preparos! Qualquer pessoa com internet consegue acessar dados e documentos do governo (supostamente super-hiper-secretos).

 

6. Alguns homens não são como nós, comuns mortais: eles saem de uma cena de pancadaria como se não fosse nada. Lembram-se do Casino Royale? Uau. O homem bate, leva, parte-se todo à pancada, parte-se todo no carro, dá uma injecção de adrenalina a si mesmo, veste o famoso “tuxedo” e está pronto para um jogo de poker! Wow! 

  

7. Se o herói se encontra rodeado por um grande número de atiradores treinados com grandes armas, não vai ser atingido por nenhum dos seus tiros (apesar de, aparentemente, nenhum deles ser vesgo ou míope). Depois, saca da pistola e mata-os a todos em questão de segundos. Geralmente distribui tiros na testa com fartura.

 

 

8. Os vilões egocêntricos parecem nunca aprender a lição! Custa muito dar um tiro ao herói quando o apanham e acabou-se a história! Não, mas nunca é isso que acontece; em vez disso preferem contar-lhe a versão detalhada do seu plano maquiavélico de controlar o planeta, dando tempo ao herói de encontrar alguma maneira de escapar e rebentar com ele no processo.

 

9. Os esgotos e sistemas de ventilação dos edifícios são os melhores esconderijos que existem! Além de nunca ninguém nos procurar lá, é facílimo viajar pelos tubos com ratos e tudo.

 

10. O primeiro tiro disparado pelos "mauzões" nunca acerta em lado nenhum; ou melhor, faz ricochete num metal qualquer. De qualquer melhor serve só para avisar que o tiroteio vai começar!

 

11. Duas armas apontadas (ou apenas uma), duas personagens principais enfrentam-se - o bom e o mau. Geralmente o mau leva vantagem e está prestes a matar o bom herói quando BANG!!! um tiro! Mas o herói não cai (apesar de fazer uma careta muito característica); é sim o vilão a cair! Como? Uma terceira personagem que não sabíamos presente matou-o.

 

12. Só depois de ter sido suspenso é que um detective consegue resolver um caso.

 

13. Como é bom costume, o herói leva cargas de pancada industriais durante um filme. Mesmo ali à bruta! No entanto, além de uns "uh" e "oh" tímidos, parecem não ser sensíveis à dor. No entanto, quando as mulheres lhes estão a limpar as feridas, armam-se sempre em maricas a dizer que arde.

 

14. Quando o amigo do herói morre durante a batalha, pára tudo e ninguém o ataca enquanto ele agoniza sobre a recente perda. Não se preocupem, volta tudo ao normal logo que o choro acabar e começar a raiva endoidecida que o vai levar a matar uns 50 inimigos de uma vez só. Ah é verdade, por estas alturas a batalha já voltou ao modo “Play”.

 

 

 

16. Se um dos personagens principais morre ou sofre algum ferimento quase fatal, a mulher, a 500000 Km de distância vai ter um pesadelo ou um grande aperto no peito nesse exacto momento.

 

17. Há sempre um soldado que sabe tocar harmónica.

 

18. Se os soldados começam a comer, beber, mudar de meias, ir a casa de banho etc...vão receber ordens para entrar em acção naquele exacto momento.

 

19.  Os soldados falam sempre de comida. Normalmente comentários do género "se os puséssemos a comer isto todos os dias ganhávamos a guerra já a seguir!" 

 

Mais algum que vos ocorra nesta categoria?

15. A sobrevivência é garantida em praticamente qualquer batalha; menos àqueles que tenham mostrado a foto da família aos outros, ou lido uma carta da mulher.

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Master Shot - Onde é que eu já vi isto? (Intro)

por Catarina d´Oliveira, em 15.09.08

 

"Onde é que eu já vi isto??" penso para mim, entre uma e outra pipoca, enquanto me endireito e massajo um pouco as costas no cinema Lusomundo do Almada Fórum.

Preguiçosamente, recosto-me de novo. Sem surpresas, a cena avança como eu e todos naquela sala esperávamos: a explosão, e o herói a caminhar em direcção à câmera, em slow-motion.

 

Umas vezes reinventados, outras não tanto, os clichés são algo quase inevitável no cinema moderno. No entanto, é em contorná-los que se deve pôr o desafio de quem dirige um filme. Infelizmente não é o que acontece hoje em dia, com filmes e filmes a repetirem de forma maçadora o que temos vindo a ver, a rever e a voltar a ver ao longo dos anos.

 

É fácil e seguro seguir o caminho do cliché e do esperado. O que é difícil, é criar algo novo, que as pessoas não esperem; primeiro porque o espírito original e criador não habita a cabeça de todos, segundo porque há o risco de o espectador não gostar da novidade; afinal, se resultou no passado, porque mudar?

 

Assim, e em jeito de pequena sátira humorística, convido-vos a juntarem-se a mim numa pequena viagem por diversos géneros cinematográficos, onde apontarei (e apontaremos!) alguns dos maiores, mais mastigados e descarados estereótipos, clichés e "cenas obrigatórias" que temos vindo a ver nas salas de cinema.

 

A primeira parte será publicada ainda hoje e dela farão parte alguns dos maiores e mais chatos clichés recorrentes nos FILMES DE ACÇÃO e FILMES DE GUERRA.

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