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Mise en Scène - Knight of Cups

por Catarina d´Oliveira, em 16.12.14

Foi finalmente revelado o primeiro trailer oficial de KNIGHT OF CUPS, o novo filme de Terrence Malick que versa sobre um homem, tentações, celebridade e excessos.

 

knight-of-cups-cate-blanchett-christian-bale.jpg

O filme conta no elenco com Christian Bale, Cate Blanchett, Natalie Portman, Antonio Banderas, Freida Pinto, Wes Bentley, Isabel Lucas e Teresa Palmer e vai estrear-se no Festival Internacional de Cinema de Berlim. 

 

 

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Pull Back Shot - As bolachas de Cate Blanchett

por Catarina d´Oliveira, em 09.03.14

Com 44 anos de vida e mais de 20 de carreira, Cate Blanchett é uma daquelas atrizes a quem é difícil relembrar um mau papel. Existiram filmes - e peças- menos bons, certamente, mas as performances raramente saíram das redondezas da excelência.

 

A prova de que o dom - apesar de se estudar, desenvolver e crescer - nasce connosco é um fabuloso anúncio televisivo australiano que Blanchett protagonizou bem no início da sua carreira.

 

 

O cenário é este: uma noite funesta em que o pacote de deliciosas bolachas Tim Tam chega ao fim; no horizonte uma lâmpada mágica que mudará a vida da jovem Blanchett para sempre. Depois de a esfregar com vigor e aparecer um génio duvidoso com ares de stripper barato, são três desejos que tem à disposição, e apesar de Cate levar hoje dois Oscars na prateleira, não foram eles que entraram nas suas contas... era preciso espaço para outra paixão... mais orgásmica.


Para mais tarde recordar.

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Composta por 11 "mini-curtas-metragens", a websérie "Making a Scene" é um projeto levado a cabo pelo The New York Times e que destaca nos peculiares vídeos, os melhores performers do ano.

 

 

Cate Blanchett, Bradley Cooper, Chiwetel Ejiofor, Adèle Exarchopoulos, Greta Gerwig, Oscar Isaac, Michael B. Jordan, Julia Louis-Dreyfus, Robert Redford, Forest Whitaker e Oprah Winfrey foram os talentos escolhidos interpretado pequenas passagens com frases escritas por outros grandes nomes como Julie Delpy, Ethan Hawke, Richard Linklater, Spike Jonze, Jeff Nichols, Sarah Polley, entre outros. A montagem e direção é orquestrada pelo lendário diretor de fotografia Janusz Kaminski.

 

Em toda a sua natureza estranha, bela e enigmática, ei-las, as maravilhosas criações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para os mais curiosos, aqui fica também o vídeo do making-of.

 

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Point-of-View Shot - Blue Jasmine (2013)

por Catarina d´Oliveira, em 12.09.13

 

"Anxiety, nightmares and a nervous breakdown (...) there's only so many traumas a person can withstand until they take to the streets and start screaming." 

 

Woody Allen sempre escreveu bons papéis para mulheres, mas Jasmine parece ter sido agraciada com a magia da intemporalidade.

 

Em “Midnight in Paris”, Allen reconquistou muitos corações com a sua ode à nostalgia de um cinderella man que ao bater meia-noite mergulhava nos confins de Paris para acordar delirante no epicentro da explosão artística dos anos 20 e beber uns copos com F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway e Pablo Picasso.

 

Dois anos depois, a fantasia fica na gaveta, bem como o tom leve - mais para o humorístico do que para o dramático - para o realizador americano regressar a um tema que domina tão bem e que, ainda assim, tinha andado tão afastado da sua obra dos últimos anos: a neurose.

 

 

Tomando como inegável fonte de inspiração o clássico de Tennessee Williams – “A Streetcar Named Desire” – a queda (e subsequentes réplicas) de uma socialite desdenhosa é a base para a exploração da crise existencial e remoinho ilusório orquestrada por Allen.

 

Blue Jasmine” é assim a sua poderosa declaração anual que se debruça sobre a exploração da loucura como uma expressão daquilo que alguém – neste caso, Jasmine – é. A harmonia entre a tragédia do drama do estado de coisas desta mulher e o humor negro que ocasionalmente surge respirando pelos seus poros é a grande arma do título, que a usa com orgulho e finesse.

 

 

A estrutura - bipartida e alternando-se entre o passado sumptuoso de Jasmine e o seu presente menos nobre - nem sempre proporciona o desenrolar narrativo mais fluído roubando, inclusive, várias cenas da sua completa recompensa emocional. O problema com a grande parte da obra de Allen dos últimos 15-20 anos é que o realizador parece reunir energia para algumas excelentes ideias, como quem organiza uma mesa de snooker para um grande e promissor jogo, dando depois uma potente tacada que enfia, de uma só vez, várias bolas, mas que acaba por deixar outras tantas à deriva.

 

Mas à sua maneira, “Blue Jasmine” encapsula na perfeição aquilo que é o todo da carreira do realizador – uma criatura imponente, nem sempre regular, mas que exige a nossa atenção. Porque nos momentos em que estamos prestes a dar-nos por vencidos no seu imaginário neurótico, ele carrega no acelerador e o que nos oferece é unicamente tocado pelo brilho da genialidade.

 

Como é costumeiro, muito do crédito de uma filme de Woody Allen é do próprio Woody Allen, mas aqui parece mais do que certo, imperativo mesmo, reparti-lo com Cate Blanchett, cuja criação é digna de figurar na resposta assertiva à pergunta: “o que é o trabalho do ator?”.

 

 

O enigma de uma performance tão eletrizante é profundo: como é possível tornar uma mulher tão egoísta e desprezível em alguém com quem nos conseguiremos preocupar ao longo de 90 minutos? Blanchett é ardente, comovente, perdida. O génio desta construção é que convém a urgência extrema das suas verdadeiras preocupações e a forma como vemos - como se de um límpido vidro se tratasse - que esta é uma mulher em guerra consigo mesma, a lutar com os fardos da realidade. Maior do que a vida, Blanchett arrebata os nossos corações com uma personagem que secretamente desejamos odiar, numa performance que está além do brilhante, e que fica à margem qualquer análise.

 

No elenco secundário, e estabelecendo um estrondoso contraste com a protagonista, é bom que não se deixe passar ao lado a presença cativante e casual de Sally Hawkins, a sua fabulosa química com Bobby Cannavale e a colaboração honesta, dura e surpreendente de Andrew Dice Clay, como o amargurado ex-marido de Ginger.

 

 

Há uma qualquer fusão de desespero e prazer que confere a “Blue Jasmine” um lirismo trágico irresistível – o que começa como uma espécie de caricatura ao elitismo social, termina num retrato vívido e cru sobre a miséria de uma alma quebrada e perdida, que se recusa a abandonar os resquícios de uma bolha que um dia a isolava da realidade.

 

Jasmine já não é a “mulher-troféu” mal a encontramos pela primeira vez, naquele voo para São Francisco, tagarelando incessantemente sobre o que foi e já não é. Mas de alguma forma, o estatuto de troféu continua lá, como algo criado à imagem da nossa mais profunda admiração. Este é um retrato e uma criação inolvidável e isso não está apenas escrito nas estrelas; está tatuado nas chamas e imortalizado na história do Cinema.

 

 

8.5/10

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