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Depois de, no ano passado, ter arrancado uma surpreendente nomeação de Melhor Ator pela sua prestação em "Silver Linnings Playbook", Bradley Cooper quer mostrar que esse não foi um acontecimento isolado. Case in point - o novo trailer de "American Hustle" parece prometer-lhe mais uma boa performance, que me deixou especialmente intrigada por um monólogo intenso de rolos na cabeça que protagoniza - isto para não falar dos restantes... mas desses já só se espera o melhor.
Além de Cooper, o filme conta com um elenco de luxo encabeçado por Christian Bale e Amy Adams, e ainda com participações de Robert DeNiro, Jennifer Lawrence, Jeremy Renner e Michael Peña. O enredo traz-nos a história verídica de dois vigaristas que são forçados a trabalhar como informadores do FBI com o intuito de desmascarar uma rede de corrupção e tráfico de influências liderada por políticos e mafiosos.
"American Hustle" deverá chegar aos cinemas americanos neste natal.
O Good Morning America revelou finalmente o primeiro trailer oficial do muito aguardado "American Hustle", de David O. Russell.
Com um elenco de luxo encabeçado por Bradley Cooper, Christian Bale e Amy Adams, e ainda com participações de Robert DeNiro, Jennifer Lawrence, Jeremy Renner e Michael Peña, o filme traz-nos a história verídica de dois vigaristas que são forçados a trabalhar como informadores do FBI com o intuito de desmascarar uma rede de corrupção e tráfico de influências liderada por políticos e mafiosos.
"American Hustle" deverá chegar aos cinemas americanos neste natal.
A Lionsgate resolveu por fim à nossa miséria e lançar o primeiro teaser trailer de "The Hunger Games: Catching Fire", um dos filmes mais aguardados do ano. Teaser Trailer. Mas nada temam... não é um plano de 1 minuto de um símbolo com alguém a falar em pano de fundo... é um trailer a sério.
O foco é dado ao Presidente Snow, e ao seu desejo de eliminar Katniss por esta se ter tornado num indesejado símbolo de rebelião e esperança - espera-se então que a realidade do primeiro filme seja bem aumentada, sentido-se mais negra e dramática que nunca. E a mim parece-me muito bem, até agora!
Desta feita, Katniss e Peeta regressam a casa em segurança depois de terem vencido a 74ª Edição dos Jogos da Fome. Mas em Panem, ganhar também significa perder, e estes dois guerreiros terão que dar meia volta e deixar as suas famílias e amigos para embarcar no Tour da Vitória através dos doze distritos. À medida que atravessa o território, Katniss apercebe-se que uma onda de rebelião está a nascer e a crescer, mas o Presidente Snow ainda mantém um controlo total e absoluto sob o Capitólio, enquanto organiza a 75ª Edição dos Jogos da Fome, uma competição que pode mudar Panem para sempre.
Com realização de Francis Lawrence, estão de regresso ao elenco Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Stanley Tucci, Donald Sutherland, Woody Harrelson e Toby Jones com o reforço de Jena Malone, Philip Seymour Hoffman, Amanda Plummer, Sam Claflin e Jeffrey Wright.
"Jogos da Fome: Em Chamas" tem estreia anunciada em Portugal a 28 de novembro de 2013.
É talvez uma das mais estranhas e embaraçosas web series do momento, e está de volta em grande: com a edição dos Oscars.
Zach Galifianakis é o anfitrião de "Between Two Ferns" que desta feita recebe, logo após o luncheon dos Oscars, uns participativos Jennifer Lawrence, Namoi Watts, Amy Adams, a "drunk" Anne Hathaway e Christoph Waltz para uma mini-ronda de awkwardness one-on-one.
A parte 2 deverá ficar online já amanhã.
Apesar de já ter feito um ou outro post com moldes semelhantes (nomeadamente este aqui, com as famosas fotografias pouco lisonjeiras), resolvi hoje mesmo inaugurar uma categoria de posts ligeiramente inútil mas potencialmente divertida que irá revisitar os "primórdios mais primordiais" da carreira de alguns dos mais famosos e reconhecidos atores da indústria Cinematográfica.
Hoje, e ainda aproveitando o requentado da vitória nos SAG Awards, começamos com uma viagem a 2005, onde encontramos Jennifer Lawrence com apenas 14 anos, bem antes de se tornar um fenómeno de talento e popularidade nos trâmites da sétima arte, no seu primeiro anúncio televisivo.
Quando ganhou o prémio de Melhor Atriz Principal no passado Domingo, Lawrence começou o discurso por dizer: “Quero agradecer à MTV; vou explicar. Recebi o meu cartão do Screen Actors Guild quando tinha 14 anos e fiz um anúncio para a MTV, para o 'My Super Sweet 16', e lembro-me que quando o recebi no correio foi o melhor dia da minha vida, porque me tornou oficialmente numa atriz profissional".
O programa em questão, alguns da minha geração deverão recordar com nostalgia (ou ausência dela). Para os que não conhecem, basicamente, transmite a festa de 16 anos de sonho de uma miúda estupidamente rica, mimada e irritante (sim, estas três condições parecem ter de ser cumpridas sempre e de forma rígida), e ainda ocasionalmente pirosas. No anúncio em questão, Lawrence interpreta Lisa, uma dessas adoráveis criaturas no seu aniversário de sonho.
"You must pay for everything in this world, one way and another. There is nothing free except the grace of God."
Não sou a maior fã de Westerns que poderão encontrar. De facto, o meu conhecimento sobre o género é bastante pobre, talvez pelo interesse que nunca me despertou. Apesar de não ser um GRANDE filme, True Grit dos irmãos Coen fez-me ter alguma esperança no género, bem como alguma curiosidade de o explorar um pouco mais.
Uma das grandes mudanças do original de 1969, é que na adaptação de 2010, a narradora e heroína de Portis, Mattie Ross domina a carruagem, não o xerife com um só olho.
Como sempre, os elementos visuais dos Coen são originais e puros. Os contrastes nos interiores iluminados pelo fogo são lindíssimos, e Roger Deakins mantém a câmara perto, resistindo, em grande parte das situações, às vistas panorâmicas tradicionais.
No seus próprios termos, é um filme bem sucedido – não como um filme dos Irmãos Coen, mas como uma história bem contada.
A melhor forma de abordar o novo filme dos irmãos Coen é baixar as expectativas. O problema não está no filme que é, na verdade, magnífico em muitos pontos - a fotografia é lindíssima e sem dúvida uma das melhores do ano, a banda sonora é fantástica e confunde-se com a história, e as interpretações são fantásticas (bom, tirando talvez Matt Damon que, a meu ver, não faz nada de extraordinário, todavia é também o personagem mais ingrato) – mas True Grit é provavelmente o filme menos irónico da máquina cinematográfica que são os irmãos Coen, e é talvez o filme “menos Coen” de todos; o que também não quer dizer que estejam ausentes algumas das suas mais finas assinaturas.
Nada disto quer dizer que a fita seja menos valida do que qualquer outra, mas estes realizadores já puseram a fasquia tão elevada que este True Grit não consegue evitar deixar um pouco a desejar. Ao último hit dos Coen faltou um je-ne-sais quoi de humor e ressonância para que se tornasse memorável.
8/10
"I'd be lost without the weight of you two on my back. I ain't going anywhere."
Winter’s Bone segue talvez o legado de Precious – nunca compreendemos bem onde termina a profundidade e onde começa o desolamento de um enredo tão negro. Apesar de não me ter conquistador totalmente, é um daqueles exemplares raros que prova que os thrillers não têm de ser barulhentos e espalhafatosos para manter a atenção do espectador.
Winter’s Bone parece desenrolar-se num mundo completamente à parte, com a sua própria lógica moral e códigos de cunduta. Poderia parecer uma espécie de prisão decrépita senão estivesse a jogar tão obviamente em casa.
A heroína Ree Dolly (fantástica Jennifer Lawrence) enfrenta uma crise semelhante àquela apresentada em Frozen River (2008): um homem desaparece deixando dívidas a uma mulher, neste caso, à jovem filha, responsável pelo resto da família.
Este é um drama negro e realista sobre uma comunidade dizimada pela pobreza e por uma esperança desaparecida há muito tempo, mas ligada por laços profundos de sangue, género e classe social. Debra Granik filmou em áreas reais e recrutou vários locais como actores, e tanto os visuais como as adições ao elenco misturam-se discretamente entre os profissionais.
Espectacular pela humanidade, beleza austera e urgência, não podemos deixar de achar que este parece não ser um filme para nós, e o que salva Winter’s Bone de ser uma peça elitista é a protagonista, cujo carácter não é revelado por discursos vazios, mas por acções e um foco inabalável. Winter’s Bone é definitivamente tough to love, mas Lawrence faz do investimento emocional um ganho certo.
7.5/10
"The Grid. A digital frontier. I tried to picture clusters of information as they moved through the computer. What did they look like? Ships, motorcycles? Were the circuits like freeways? I kept dreaming of a world I thought I'd never see. And then, one day... I got in."
É desanimador ver o quão pouco os responsáveis por Tron: Legacy se preocuparam com as possibilidades dramáticas do enredo, sendo completamente consumidos pelas suas exigências tecnológicas.
É um triunfo de direcção artistica, som e uma banda sonora fantástica pelo duo francês Daft Punk que não obteve o reconhecimento que merecia. Ninguém se conteve no eye candy desta agradável, sexy e emocionante aventura virtual, a sequela do original de 1982 Tron. Contudo existe uma grave falta de conectividade entre as personagens digitais no ecrã e o utilizador-espectador.
O elemento mais efectivo e mais apelativo à audiência é o visual: tudo negro excepto os apontamentos luminosos das indumentárias e dos objectos em Primeiro plano; visual este inspirado nos jogos arcade do início dos anos 80.
Excede-se em pelo menos meia hora de uma coisa que não é boa nem é má, e nem aquece nem arrefece. No fim, o pensamento que fica é este: tiveram quase 30 anos… e isto foi o melhor que conseguiram?
Para a audiência, o melhor a fazer é recostar-se e deixar-se absorver pelo universo néon sem fazer perguntas. Não vale a pena sobre-analisar a história (nem merece a pena); a viagem vale a pena pelos efeitos visuais de ponta e pela presença de Jeff Bridges – o sujeito mais porreiro de qualquer dimensão.
7/10