Há 30 anos o mundo era um lugar distinto, ainda indiferente a uma série de descobertas que viriam a mudar o curso de todas as coisas.
Por essa altura, e apesar de alguns destes mecanismos já estarem em fase de desenvolvimento, o olho público ainda não tinha sido posto em cima de computadores pessoais, telemóveis, gps, fibras óticas, wikipedia, a clonagem ainda não tinha dado vida à Dolly, no sistema solar ainda se contavam nove planetas e Brad Pitt ainda não estava incluso no dicionário ao lado da definição de "super estrela de Cinema" ou sequer presente nas fantasias impróprias de milhões e milhões de pessoas por esse mundo fora.

Um dia, Brad Pitt foi um jovem como qualquer outro. Saído de um ensino secundário pejado de atividades extra-curriculares desportivas e não só, Pitt entrou na Universidade de Missouri em 1982 para estudar Jornalismo (com especialidade em Publicidade) e participou em vários espetáculos organizados pela sua fraternidade. Apenas a duas semanas de se licenciar, Pitt teve uma epifania de vida, deixou a Universidade e mudou-se para Los Angeles, onde finalmente teve formação na área da representação - formação essa que pagou com trabalho árduo, suportando o calor californiano vestido de galinha gigante para publicitar El Pollo Loco nas ruas.
Eventualmente, alguém reparou que o tipo valia a pena, e começaram a pô-lo à frente das câmaras, o que nos leva ao assunto do post de hoje: o Brad Pringles Pitt.
No final dos anos 80, a figura perfeita de Brad deixou de passar indiferente aos públicos do mundo, quando se pôs como surfista ao serviço do senhor de bigodes das batatas fritas. Foi a Era em que as Pringles eram a solução para todos os nossos problemas. Bons velhos tempos.
Definitivamente - para mais tarde recordar.