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"Onde é que eu já vi isto??" penso para mim, entre uma e outra pipoca, enquanto me endireito e massajo um pouco as costas no cinema Lusomundo do Almada Fórum.
Preguiçosamente, recosto-me de novo. Sem surpresas, a cena avança como eu e todos naquela sala esperávamos: a explosão, e o herói a caminhar em direcção à câmera, em slow-motion.
Umas vezes reinventados, outras não tanto, os clichés são algo quase inevitável no cinema moderno. No entanto, é em contorná-los que se deve pôr o desafio de quem dirige um filme. Infelizmente não é o que acontece hoje em dia, com filmes e filmes a repetirem de forma maçadora o que temos vindo a ver, a rever e a voltar a ver ao longo dos anos.
É fácil e seguro seguir o caminho do cliché e do esperado. O que é difícil, é criar algo novo, que as pessoas não esperem; primeiro porque o espírito original e criador não habita a cabeça de todos, segundo porque há o risco de o espectador não gostar da novidade; afinal, se resultou no passado, porque mudar?
Assim, e em jeito de pequena sátira humorística, convido-vos a juntarem-se a mim numa pequena viagem por diversos géneros cinematográficos, onde apontarei (e apontaremos!) alguns dos maiores, mais mastigados e descarados estereótipos, clichés e "cenas obrigatórias" que temos vindo a ver nas salas de cinema.
A primeira parte será publicada ainda hoje e dela farão parte alguns dos maiores e mais chatos clichés recorrentes nos FILMES DE ACÇÃO e FILMES DE GUERRA.