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Na noite mais assustadora do ano, os entusiastas do Halloween têm uma desculpa para tirar do armário as máscaras empoeiradas para sair à rua à caça do doce ou travessura.
Mas a dura verdade é que nem toda a gente é fã daquela que conhecemos hoje como a cultura do dia das bruxas, e que envolve abóboras, sustos, máscaras perturbadoras e filmes de terror.
Depois de, no ano passado, me ter entregue de alma e coração aos seguidores da celebração, em 2015 ofereço um leque de opções cinematográficas para os mais caseiros que não veem o apelo na carnificina de Michael Myers e na cultura do terror que se desenvolveu lado a lado com a evolução do Halloween.
“ROCKY HORROR PICTURE SHOW” (1975)
É um item na bucket list de muitos, participar numa das fantásticas e animadas exibições de “Rocky Horror Picture Show”, onde a assistência se une entoando canções, dançando e vestindo-se como os seus personagens favoritos. A segunda melhor coisa é vê-lo no conforto do lar… e aproveitar a solidão para ser ainda mais espalhafatoso.
“THE ADAMS FAMILY” (1991)
Podem ser estranhos, misteriosos e até ligeiramente assustadores, mas acima de tudo os Adams são um núcleo de excentricidade absolutamente irresistível.
“MONSTERS, INC” (2001)
E se, na verdade, o Papão&Cia tivessem medo de nós? Parcialmente passado durante a época do Halloween, é uma das verdadeiras pérolas da Pixar e talvez o seu filme mais subvalorizado.
“MEAN GIRLS” (2003)
Num dos seus muito iluminados esclarecimentos, Lindsay Lohan confidencia-nos que para as crianças, o Halloween serve para vestir máscaras e sair à rua para a Doçura ou Travessura. No mundo das “giras” contudo, há mais travessuras do que outra coisa.
“IT'S THE GREAT PUMPKIN, CHARLIE BROWN” (1966)
O gang do Peanuts reúne-se neste clássico que se mantém adorado, enquanto Linus espera pela misteriosa Grande Abóbora (uma espécie de resposta do Halloween, ao Natal). Não esquecer ainda o célebre momento em que Charlie Brown vai à Doçura ou Travessura e recebe uma pedra.
“E.T.” (1982)
Em 1982 Steven Spielberg fez um filme onde os extraterrestres não estavam ativamente a tentar destruir o nosso planeta. Se optarem por esta escolha, talvez não seja má ideia reservar um pacote de lenços. (Nota: dêem primazia à versão especial restaurada, onde, perante uma criança mascarada de Yoda de Star Wars, o E.T. declara: “hey, I know that guy!”).
“FRANKENWEENIE” (1984), (2012)
Depois da curta-metragem em 1984, Tim Burton resolveu transformar a sua história da amizade entre um rapaz e o seu cão numa longa-metragem e ambientá-la ao universo da animação stop-motion. E agora, desafio-vos a não sentir um incontrolável afeto por Sparky.
“HOCUS POCUS” (1993)
Bem antes de usar Manolos e ser mais conhecida como Carrie Bradshaw do que pelo nome próprio, Sarah Jessica Parker foi uma das “Três Bruxas Loucas”, ao lado de Bette Midler e Kathy Najimy. Juntas procuraram a juventude eterna no Halloween neste clássico tradicional.
“NIGHTMARE BEFORE CHRISTMAS” (1993)
Parece que o stop-motion rima com o Dia das Bruxas, e também é verdade que o filme de Tim Burton é usual e carinhosamente incluído nas listas de Natal, mas o Halloween é uma parte insubstituível no mundo encantado de Jack e, por isso mesmo, uma incontornável opção para a noite de 31 de outubro.