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Point-of-View Shot - Inside Out (2015)

por Catarina d´Oliveira, em 30.06.15

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"Sadness: Crying helps me slow down and obsess over the weight of life's problems"

 

Decorria o ano de 2013 quando o presidente da Pixar tomou uma posição crucial para o futuro do estúdio – financeiro, criativo e sobretudo, no nosso coração. Depois de quatro filmes dos quais três eram sequelas/prequelas, o estúdio anunciou a intenção de retornar às raízes da originalidade, sublinhando a importância de lançar, pelo menos, um original por ano.

 

Foi uma jogada de mestre rara, só possível com uma origem onde a nobreza da satisfação por um trabalho bem feito – e feito com amor e inventividade – é a peça mais importante.

 

Dentro desse prisma, e depois de um ano de paragem sem o lançamento de um único filme, a Disney Pixar chega a 2015 com duas poderosas cartadas na manga. “The Good Dinosaur”, que nos fará delícias mais para o final do ano, e “Inside Out”, o corajoso e criativo filme que tem lugar dentro da nossa cabeça e onde as protagonistas são as nossas emoções.

 

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O resultado de uma decisão como aquela que a Pixar levou a cabo é apenas um, para já: o regresso definitivo de uma idade de Ouro que a nova década ainda não tinha visto (desde “Toy Story 3”).

 

Com “Inside Out” a Pixar – a nossa Pixar – está de regresso.

 

Depois de bonecos, monstros, carros e animais terem demonstrado a capacidade de sentir, é a vez das próprias emoções mostrarem que também têm sentimentos. Apresentamo-vos a Riley, uma menina de 11 anos que terá que dizer adeus a uma vida feliz no estado americano do Minnesota e começar uma nova vida, bastante do seu desagrado, em São Francisco. Numa viagem ao interior do seu cérebro, percebe-se como se formam as memórias e como da ação conjunta de cinco emoções – alegria, nojo, raiva, tristeza e medo – se definem experiências fundamentais, como fazer novos amigos.

 

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Não obstante o facto de ser praticamente uma verdade objetiva que já tenham existido personagens mais ricos ou uma coerência narrativa mais sólida, “Inside Out” segue sem igual ou paralelo no âmbito da ambição do conceito que apresenta, com uma metáfora adorável mas afetante que pretende “trocar por miúdos” as nossas emoções.

 

Pete Docter é o maestro da ousadia (juntamente com Ronaldo Del Carmen), e é curioso explorar como tentou extrair o

melhor das suas duas experiências anteriores no estúdio para criar um híbrido que vale apenas por si. É verdade que “Divertida-mente” não é tão simultaneamente coeso e inventivo como “Monsters Inc.”, nem tão emocionalmente carregado (sem ser manipulador) como “Up”, mas a metamorfização de experiências de Docter foi muito mais do que uma cautela vencedora.

 

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A mente é representada como uma pequena Disneyland onde vários “bairros” diferentes representam o inconsciente, a imaginação, a memória e muito mais – no que à construção estética e estilística diz respeito, o novo filme da Pixar é absolutamente de cortar a respiração. Animação é brilhante, colorida e surpreendentemente inspirada para um estúdio que tanto faz.

 

Mas não é apenas do ponto de vista técnico de “Inside Out” é um redondo triunfo do ponto de vista temático e de abordagem. Este é admitidamente o filme mais “negro” do estúdio – no fundo, e apesar de já termos sido suficientemente traumatizados com a emocional sequência inicial de “Up” ou a confrontação com a morte certa em “Toy Story 3”, “Inside Out” é essencialmente um ensaio sobre a depressão e a necessidade crucial da tristeza no enquadramento e desenvolvimento da psique humana. Isolar e alienar a possibilidade de tristeza ocasional, avisa-nos o filme, só poderá conduzir a um estado ainda mais profundo de infelicidade. E embutir uma mensagem como estas num filme primariamente destinado a crianças denota uma coragem e respeito pela inteligência do público tremendas.

 

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Docter e Del Carmen criam um universo único no seu elemento fantástico, mas, ao mesmo tempo, incrivelmente convincente que reflete de forma sensível e delicada as complexidades e fragilidades da mente humana.

 

Divertido, emocionante e emocional, “Inside Out” é um retumbante triunfo de Docter (uma das mentes mais brilhantes do cinema de animação atual) e um ansiado regresso a casa da Pixar.

 

Bem-vinda de volta.

 

 

8.5/10

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Homemade: 007: Dr Disney, o trailer

por Catarina d´Oliveira, em 24.06.15

Há projetos que são levados a cabo com amor. Muito amor. Mas que às vezes também se vão ficando pelo caminho...

 

Como, por falta de tempo (e se calhar de criatividade e paciência) andava a deixar o meu James Bond para trás, resolvi dar-lhe um boost com um "teaser trailer" para ver se me põe os sumos a circular.

 

A montagem está sofrível e denota uma incrível falta de material (só filmamos umas três ou quatro tardes), mas acho que cumpriu o seu dever. O Bond vai existir completo. Promise.

 

 

No intrincado enredo, uma organização criminosa tenta servir-se de brinquedos e jogos Disney para contaminar a população mundial com um vírus raro. O objetivo? Obrigar os governos do mundo a pagar largas somas pela cura/antídoto, apenas detida pela organização. O agente secreto James Bond terá de parar o terrível cabecilha Dr. Disney ao longo do mundo para restaurar a paz no mundo.

 

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(quando eu pensava que o filme estava pronto em março: LOL)

 

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Snorricam - Batman Vs Superman: o porno

por Catarina d´Oliveira, em 15.06.15

Além de um ajuntamento massivo à porta das salas de cinema e lucros astronómicos capazes de nos fazer chorar à noite agarrados à nossa almofada de penas, os blockbusters têm mais dois destinos certos: o lançamento de uma versão alternativa low-budget e série B e o lançamento de um filme erótico/pornográfico.

 

 

Com "Batman v Superman: Dawn of Justice" ao virar da esquina já no início de 2016, a Wicked Comix aproveitou o balanço e a oportunidade do confronto entre os dois maiores heróis da DC para fazer das suas. O resultado é surpreendentemente... espetacular (em várias medidas).

 

 

 

 

Segundo a sinopse oficial, "do Rei das Paródias chega o confronto pornográfico de banda desenhada do século! Axel Braun toma uma abordagem sexy a dois dos mais amados super-heróis do mundo à medida que estes se guerreiam nesta mega-produção da Wicked Comix. Harley Quinn, Catwoman, Maxima, Supergirl e uma audaciosa Wonder Woman juntam-se a um elenco extraordinário de personagens sensuais nesta paródia épica e absolutamente erótica. Dois heróis preparam-se para se levantar... de mais de uma forma!".

 

E com esta fabulosa punchline me fico acrescentando apenas que, sim... é provável que já possam "alugar" o dito cujo uma vez que foi lançado em DVD lá pelos States no passado dia 3. Have fun!

 

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Point-of-View Shot - Jurassic World (2015)

por Catarina d´Oliveira, em 11.06.15

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"You just went and made a new dinosaur? Probably not a good idea..."

 

Há um lugar especial no coração de alguém que, numa insuspeita noite de verão, algures nos anos 90, se esquivava dos pais para ligar a televisão quando “Jurassic Park” era exibido pela primeira vez em canal aberto.

 

Descobriu-se a compaixão quando o Triceratopo adoeceu, a ansiedade quando uma debandada de Galimimos fugia à fome do T-Rex, o “toma lá bem feita!” quando o Dilofossauro impede Dennis de fugir do Parque com os embriões, os arrepios na espinha quando inolvidável o tema de John Williams ecoava pelo parque e a tensão pura e profunda quando aqueles dois Velociraptors encurralaram os miúdos na cozinha.

 

É pouco recomendável referir a primeira pessoa num texto que, apesar de naturalmente subjetivo, se procura fundamentalmente argumentativo e analítico. No entanto, arrisco tomar breves linhas para furar a convenção e explicar que “Jurassic Park” mudou a minha vida, porque com apenas uma mão cheia de anos de vida descobri que o milagre da sétima arte estava no seu alcance aparentemente infinito. Foi ali, com o filme de Spielberg, que o meu elo inabalável com o Cinema foi criado. E no dia em que o Parque se tornou Mundo, voltei àquela noite clandestina.

 

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A ter lugar 22 anos depois do primeiro filme – e basicamente ignorando todos os acontecimentos das sequelas – a nova aventura Jurássica regressa à Isla Nublar onde o parque de dinossauros está finalmente em funcionamento e segurança... Até deixar de estar.

 

Numa nova exposição da ignorante ambição de “brincar aos deuses”, a falta de humildade humana atinge novos máximos quando a gestão do parque resolve começar a criar dinossauros geneticamente modificados, sendo a inequívoca estrela da companhia o impressionante Indominus Rex – que é, na verdade, “A” Indominus Rex. Porque é que havemos de continuar a criar espécies “mundanas” quando podemos juntar as mais perversas combinações de DNA que o tempo tentou esquecer? Evidentemente, a imprevisibilidade de tal criação leva à sua capacidade de escapar e tornar o resto do parque numa bastante completa e apetecível versão de um buffet “coma até cair para o lado”.

 

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Apesar de não conseguir manter a aura emocional e o sentimento de assombro e fascínio do original de Steven Spielberg, Colin Trevorrow revela-se como um competente maestro do caos como gerador de ação.

 

Surgindo como a mais sólida (e melhor) das três sequelas, “Jurassic World” é especialmente bem-sucedido no estabelecimento do ritmo da ação que, quando arranca, explode numa montanha-russa de acontecimentos verdadeiramente entusiasmantes. Também o híbrido sintético no centro do terror da narrativa é simbólico - além do agente do caos, é uma metáfora representativa dos excessos gerados pelas imoderações do consumo e de quem produz entretenimento e a fome do lucro.

 

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O diálogo não é particularmente inspirado e algumas personagens tornam-se estereótipos andantes por falta de melhor caracterização (particularmente os vilões), mas à parte da eterna questão “como é que estes tipos conseguem continuar a ser autorizados e financiados para abrir estes parques?”, “Jurassic World” consegue transcender a ideia básica de bestas que perseguem humanos em fuga e é estruturalmente bem construído, tem uma progressão dramática e de enredo relativamente convincentes e um clímax surpreendentemente satisfatório.

 

Depois de um primeiro ato gerado para fazer os queixos tombar com admiração dócil, Trevorrow transforma rapidamente esta aventura de ficção científica num elaborado exercício criativo de (re)afirmação da lei de Murphy – não só tudo o que pode correr mal vai acontecer como vai tornar-se ainda pior. Às vezes parece mesmo que Trevorrow e companhia passaram a noite anterior à escrita do argumento a encharcar-se de gomas e Coca-Cola enquanto assistiam a “Predator”, “Alien” e “The Thing” escondidos debaixo dos lençóis.

 

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E apesar de o amor e respeito do realizador pela aura de “Jurassic Park” ser bastante óbvio, é no terceiro ato, algo espalhado por todo o lado, que esta sua nostalgia acaba por levar a melhor perdendo-se em referências e anotações demasiado encantadas com a sua própria importância. Não é necessária uma análise profunda para admitir que “Jurassic World” é frequentemente frívolo e autocomplacente, mas a verdade é que, surpreendentemente, na maioria das vezes, acaba por funcionar de alguma forma.

 

Chris Pratt é um herói carismático e bem-humorado, e enviamos diretamente de Portugal o prémio de "Maior Maratonista de Saltos Altos" para Bryce Dallas Howard, mas apesar de uma sólida dupla humana, são, mais uma vez, os fantasmas da maravilha extinta os principais protagonistas.

 

A magia dos animatrónicos de Spielberg está praticamente ausente num parque onde, provavelmente, 99% dos dinossauros são inteiramente gerados por computador. E se é verdade que esta visita aos milhões de anos passados parece, em certa medida, mais plástica e processada, este tipo de animação permite outros voos, estratosféricos, pela possibilidade do imaginário do cinema. E a vocação que é aqui demonstrada pelo estado de arte tecnológico é de cortar a respiração.

 

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Num exemplo em que o todo é superior à soma das partes, “Jurassic World” é uma seta do cupido apontada ao nosso coração com síndrome de Peter Pan. Durante duas horas completas convencemo-nos de que os dinossauros estão à distância de uma viagem de barco e de que o limite da nossa imaginação é apenas o início das possibilidades de um Cinema feiticeiro na fábrica de sonhos.

 

É um blockbuster de verão à moda antiga, de coração terno e adrenalina máxima onde é o homem contra a natureza, contra a natureza (modificada). E nós, porque estamos muito mais abaixo na cadeia alimentar do que gostamos de admitir, bem podemos aplaudir, mas nunca ganhamos.

 

 

7.5/10

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Deep Focus - A Mulher enquanto heroína de ação (III)

por Catarina d´Oliveira, em 04.06.15

[artigo originalmente publicado na Magazine.HD]

 

E antes de colocar um ponto final na sequência de artigos sobre a Mulher enquanto heroína de ação, abordando o tema do Legado e da importância específica da personagem de Furiosa em "Mad Max: Fury Road", aproveito para revisitar algumas das outras grandes heroínas do Cinema de ação do séc. XXI, sem ordem específica e claro... ficarão certamente muitas outras por destacar.

 

Às mulheres guerreiras!

 

 

THE BRIDE [in “Kill Bill”, 2003/2004]

bride

 

Possivelmente, é o facto de ser uma mulher que torna a Noiva numa heroína tão interessante em “Kill Bill”. Alvejada, espancada e violada, Beatrix Kiddo acorda de um coma de quatro anos em puro estado de cólera. A sua icónica jornada de sangue, punição e vingança tornou-se objeto de culto praticamente a partir do momento de estreia.

 

 

 

HIT GIRL [in “Kick-Ass”, 2010/2013]

 

hitgirl

 

Foi criada pelo pai para ser uma vigilante da justiça ainda que mantenha as feições encantadoras da girl-next-door. Não se deixem enganar, porque a heroína de Chloe Grace Moretz que mantém uma íntima afinidade com lâminas avia mais maus da fita do que qualquer outro coprotagonista de Kick-Ass.

 

 

 

YU SHU LIEN [inCrouching Tiger, Hidden Dragon”, 2000]

 

crouching

 

A escolha de Yu Shu Lien incorre numa pequena infração na lista – em rigor, “O Tigre e o Dragão” é um filme realizado ainda no séc. XX apesar de ter sido estreado em muitos países no início do séc. XXI (ano de 2001), mas a imponência da personagem de Michelle Yeoh (a própria atriz é um ícone da ação feminina tendo feito sombra a Jet Li, Jackie Chan e ao fictício James Bond e  é demasiada para ignorar. Shu Lien é a epítome da mulher guerreira e exemplifica na perfeição o pináculo da força física e mental.

 

 

 

LARA CROFT [in “Tomb Raider”, 2001-2003]

 

croft

 

É contestável dizer que Lara Croft terá sido o mais bem conseguido veículo de cinema de ação na eclética galeria de personagens trazidas à vida por Angelina Jolie (onde se contam a mortífera Fox de “Wanted” ou a engenhosa Evelyn Salt de “Salt”), mas é indiscutível a importância que a adaptação do videojogo “Tomb Raider” teve para a reanimação da noção da mulher como estrela de ação. Numa espécie de versão feminina mais cool, atlética e sensual de Indiana Jones, Lara Croft foi um icónico farol de inspiração para toda uma geração de heroínas que surgiram posteriormente.

 

 

 

KATNISS EVERDEEN [in “Hunger Games”, 2012-2016]

 

heroínas

 

Katniss Everdeen pode não ser a heroína mais bem construída da história do cinema mas é, definitivamente, a grande estrela de ação feminina desta Era. Com apelo e engenho que desafiam as convenções, a personagem interpretada por Jennifer Lawrence começa por ser uma mulher em busca da sobrevivência para se vir a tornar um símbolo da Revolução (mesmo que contra a sua vontade). Mas são as habilidades com o arco e flecha, a inquebrável coragem e o incorruptível amor pelos seus que lhe dão entrada direta para o nosso top.

 

 

 

 

EVELYN SALT [in “Salt”, 2010]

 

salt

 

O protagonista de “Salt” foi originalmente escrito para Tom Cruise mas posteriormente alterado para garantir que seria Angelina Jolie a dar vida à então espiã em fuga. O enredo previsível torna-o um thriller relativamente banal, mas Jolie é uma força da natureza enquanto elimina eficazmente soldados dos serviços secretos aos magotes, salva os EUA da destruição e ainda tenta descobrir a verdade sobre si mesma.

 

 

 

MOON [in “Hero”, 2002]

 

hero

 

A notabilidade de Ziyi Zhang montou-se a partir de “Crouching Tiger, Hidden Dragon” onde viveu a rebelde filha de um governador rico que se treinou em artes marciais. No entanto, e porque também já falamos de Michelle Yeoh, resolvemos eleva-la por “Hero” onde interpreta a corajosa Moon, uma lutadora apaixonada, determinada e preparada a lutar até à última instância.

 

 

 

ALICE [in “Resident Evil”, 2002-2016]

 

residentevil

 

As adaptações de videojogos para o cinema não têm tido uma carreira particularmente feliz – isto se quisermos mesmo entrar na simpatia de lhe chamar “carreira”. No entanto, uma das entradas de maior sucesso do género foi inequivocamente a de “Resident Evil”, que coloca Milla Jovovich naquele que parece ser um caminho interminável de zombies para abater.

 

 

 

HERMIONE GRANGER [in “Harry Potter”, 2001-2011]

 

hermione

 

A figura central da saga “Harry Potter” bem pode ter sido permanentemente habitada pelo rapaz que sobreviveu, mas é pouco provável que o jovem feiticeiro tivesse ido além do primeiro episódio sem a preciosa ajuda de uma das suas melhores amigas: a menina-prodígio, Hermione Granger. É inteligente, capaz, audaz e, em boa verdade, mais bem equipada que o protagonista. A justiça que fazem à escrita de uma grande personagem feminina tanto nos livros como nos filmes é notável.

 

 

 

 

CHERRY DARLING [in “Planet Terror”, 2007]

 

planetterror

 

A fabulosa homenagem em forma de paródia aos filmes de terror da década de 1970 que é o double feature “Grindhouse” é uma vitrine de mulheres cheias de si, de feminilidade e sobretudo, de vontade de chegar a roupa ao pelo a quem se meter com elas. E enquanto a perseguição a Stuntman Mike é um clímax delicioso para as mulheres de “Death Proof”, era impossível manter a icónica Cherry Darling fora da nossa lista. Afinal, ninguém tem uma metralhadora como perna. Enough said.

 

 

 

SELENE [in “Underworld”, 2003-2012]

 

underworld

 

Com a família assassinada por um grupo de malvados lobisomens, é compreensível que a bela Selene – transformada em vampira pelo “padrasto” – tenha umas quantas vinganças para resolver. E numa era em que a mitologia vampiresca é tão maltratada, é revigorante ver uma saga (mesmo que bastante imperfeita) liderada por uma mulher forte com um arsenal de artilharia moderna para tentar refrescar o género.

 

 

 

ELIZABETH SHAW [in “Prometheus”, 2012]

 

prometheus

 

O legado que pretende preencher não é justo: ninguém seria capaz de “substituir” a Ellen Ripley de Sigourney Weaver em qualquer situação que fosse, no franchise “Alien”, mas sendo “Prometheus” uma besta que existe por si mesma (ainda que claramente conectada à tetralogia original), a Elizabeth Shaw de Noomi Rapace não se deixa passar vergonha – ela que já nos tinha provado de que fibra era feita como a inolvidável Lisbeth Salander na adaptação cinematográfica sueca da trilogia “Millenium”. Além de fazer parte de uma equipa de elite de exploração de um planeta longínquo, é a protagonista de uma cenas de primeiros socorros mais violentas da história do Cinema.

 

 

[artigo originalmente publicado na Magazine.HD]

 

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Mise en Scène - Macbeth & afins

por Catarina d´Oliveira, em 04.06.15

Trazer o génio de Shakespeare para o cinema nunca foi ou é fácil, mas a tarefa torna-se ainda mais complicada se falarmos da peça amaldiçoada - aquela cujo nome é "proibido" dentro de uma sala de teatro sendo a consequência de tal ato uma sequência de tragédias inimagináveis.

 

Mas o jovem Justin Kurznel é tipo para arriscar, e arriscar com estilo - Shakespeare, Fassbender e Cotillard não é para qualquer maluco. E a melhor notícia de tudo isto, é que este "Macbeth", além de já ser prezado pelas formas como se distancia de outras adaptações, teve uma excelente receção em Cannes.

 

Macbeth-Michael-Fassbender-Marion-Cotillard-570x29

 

No enredo, Macbeth, um duque da Escócia, ouve uma profecia de um trio de bruxas que lhe diz que um dia ele se tornará o Rei da Escócia. Consumido pela ambição e levado a agir pela manipuladora esposa, Macbeth assassina o rei e fica com o trono para si.

 

O filme de Justin Kurzel chega ao Reino Unido a 2 de outubro de 2015.

 

 

*** *** ***

 

Quando "Mistress America" estreou no festival de Sundance deste ano, já a Fox Searchlight tinha visto o seu potencial à distância e adquirido os direitos de distribuição. Não é de estranhar, já que depois do tremendo sucesso crítico de "Frances Ha", Noah Baumbach e Greta Gerwig voltaram a juntar-se para uma colaboração (além de o primeiro realizar e ela protagonizar, sºao também ambos argumentistas).

 

MistressAmerica-Sam-Levy-courtesy-of-Fox-Searchlig

 

Tracy é uma caloira da universidade algo introvertida perdida pelas ruas de Nova Iorque que se vê, simultaneamente, sem a excitante experiência universitária ou o estilo de vida glamouroso que tinha envisionado. Mas quando é chocalhada pela rabanada de vento que é a sua futura cunhada Brooke - uma nova iorquina de gema e aventureira por natureza - é salva das suas desilusões e seduzida pelas loucuras de Brooke.

 

Infelizmente ainda sem data de estreia marcada para Portugal, o filme de Baumbach chega aos EUA a 14 de agosto.

 

 

 

*** *** ***

 

Depois de alguns anos a deixar que a Disney lhe voltasse a tomar a dianteira, a Pixar parece finalmente decidida a reclamar de volta o seu trono de rainha da animação do séc. XXI. Em 2015 não só deixa o terreno das sequelas como nos traz... dois pesos pesados. "Inside Out" estreia já este mês, e o segundo ataque chega lá mais para o final do ano, quando "The Good Dinosaur" tem chegada apontada.

 

The_Good_Dinosaur_one-sheet.jpg

 

Como seria se o asteróide que mudou para sempre a vida na Terra, falhasse completamente o planeta e os dinossauros nunca tivessem sido extintos? A Pixar Animation Studios leva-nos numa aventura épica pelo mundo dos dinossauros onde um Apatossauro chamado Arlo faz um amigo humano improvável. Enquanto viajam através de uma paisagem misteriosa, Arlo aprende o poder de enfrentar os seus medos e descobre do que é realmente capaz.

 

Por cá, The Good Dinosaur deve estrear em novembro de 2015.

 

 

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