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Point-of-View Shot - Capitão Falcão (2015)

por Catarina d´Oliveira, em 29.04.15

CAPT.jpg

 

"Eu como comunistas ao pequeno-almoço!"

 

Começo por afirmar com toda a veracidade: o lápis azul não teve nada a ver com a minha impressão extremamente positiva desta história dos livros que foi virada do avesso para nos fazer rir com heróis que são os maus da fita.

A base da comédia de João Leitão está no mistério verídico de uma série televisiva em produção entre 1973 e 1974, CAPITÃO FALCÃO. Este renascimento do ícone para o séc. XXI conta a história de um super-herói Português (o primeiro!) ao serviço do Estado Novo. Juntamente com o seu sidekick, Puto Perdiz, Falcão combate todas as ameaças à Nação, que incluem os terríveis comunistas, os impiedosos Capitães de Abril e as arrogantes feministas, respondendo a um homem apenas: António de Oliveira Salazar. Mas estranhos acontecimentos e uma ameaça democrática começam a invadir a capital… Conseguirá Capitão Falcão salvar o dia?

 

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Leitão trabalhou no “filho adorado” por mais de seis anos, e apesar de ser um estreante nas lides cinematográficas, dirige as operações com o engenho e calma de um veterano. As inspirações e influências são várias e vão desde os filmes franceses do OSS: 117, às séries de Batman, Allô Allô e Blackadder, e sem esquecer a preponderância clara de Chaplin, Jackie Chan e Bruce Lee no processo criativo.

Gonçalo Waddington foi o ator (sabiamente) escolhido para trazer à vida um poderosíssimo e carismático protagonista fascista de bigode de uma acídica e perversa sátira política sobre o Antigo Regime, que toma partido de um ponto-de-vista único e provocador.

 

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A abordagem é profundamente teatral e declamatória, o que pode jogar em seu desfavor – não sendo uma técnica comum na indústria portuguesa, pode tornar-se cansativa e repetitiva. Não obstante a originalidade do conceito, o bom ritmo e do sucesso generalizado da sua transposição para o grande ecrã, sente-se, em determinados momentos, que o humor também não é suficientemente robusto para aguentar a totalidade da película.

Todavia, CAPITÃO FALCÃO é uma redonda vitória portuguesa. É uma espécie de blockbuster, acessível em género e em tema, que resplandece criatividade - no horizonte paira a interessante hipótese das sequelas, dependentes, evidentemente, da adesão do público.

O cuidado na construção de um "falso mau filme" – e é preciso que atentemos que este próprio esqueleto é intencional e parte essencial do deboche generalizado – é extremo, desde as sofríveis montagens de veículos em movimento, às lutas inspiradas nas artes marciais. Mas as diferenças não se esgotam no ecrã e viajam até à promoção cuidada, que alia aos tradicionais tv spots e trailers da praxe, a uma miríade de concursos de grafismo e uma página de Facebook hilariante, dirigida pelo próprio Capitão.

 

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Mostra-se uma vez mais necessário lembrar que o cinema português atravessa um longo deserto de desamor, de desapego com o público que tem de conquistar para respirar numa ambiência de asfixia. Ao fechar-se sobre si mesmo, afasta o elemento de que mais precisa. Por isso é que precisamos do Capitão Falcão.

Precisamos de heróis metafóricos para fazermos as pazes com a indústria que já amámos e respeitámos, e para conseguirmos voltar a sentir o orgulho coletivo de comprar o bilhete para um filme português. Precisamos de comédias que não são fáceis, de dramas que não cheiram a novela e de fantasias que nos transportem para longe.

E não é que não se faça já bom (ou, em alguns casos, excelente) cinema português – o problema é que o público e o meio se perderam demasiado pelo caminho, e os laços têm de ser reconstituídos.

 

capt4.jpg
Este CAPITÃO FALCÃO não é perfeito, mas é uma tremenda lufada de ar fresco, um certeiro tiro no escuro de um género inexplorado, uma explosão de (bom!) entretenimento e uma seta do cupido apontada ao coração português.

E agora pirem-se daqui e vão ver o filme, senão o Capitão vai à vossa casa e limpa-vos o sebo.

 

 

8.0/10

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Pull Back Shot - A mentirinha de Kristen Stewart

por Catarina d´Oliveira, em 27.04.15

Os trejeitos e tiques da garota que trouxe à realidade física a (dolorosa novela) de Bella Swan de Twilight têm sido largamente examinados (e ridicularizados) ao longo dos anos, mesmo no momento em que parece começar a chegar aos pícaros da aclamação - foi, este ano, a vencedora  de um César (ou Óscar francês) de interpretação, e a primeira atriz estrangeira a consegui-lo.

É difícil acreditar que a carreira de Kristen Stewart começou muito antes do épico de vampiros - o veículo que a transportou, permanentemente, para o passeio da fama (e da infâmia). Todavia, e na verdade, Stewart já corre estas maratonas desde tenra idade, depois de ter sido "apanhada" por um agente numa peça escolar com apenas 8 anos.

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Mas mesmo antes de Panic Room - o thriller de 2002 de David Fincher e também com Jodie Foster que a colocou, pela primeira vez, no mapa - Kristen Stewart já tinha andado a espalhar charme e "talento" por um elucidador reclame da Porsche.

É fascinante como Stewart descobre uma forma engenhosa de não ter de partilhar o autocarro para a escola com os colegas bexigosos, prazer apenas suplantado pela delícia arrebatadora da atitude ousada com que mente na cara do pai - porque ela vive eterna e intensamente sobre o lema "live fast, die hard".

 

 

Recordar é viver.

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Férias - Mais off que on

por Catarina d´Oliveira, em 16.04.15

Caríssimos,

 

como têm visto, nas últimas duas semanas a atividade por aqui tem sido - infelizmente - muito pouca, mas prometo que ando a engendrar regressos.

 

beach-views-punta-cana-dominican-republic.jpg

 

 

Entretanto, vou ali passar uma semaninha à República Dominicana, descansar à sombra da bananeira e edificar novos artigos daqueles que dão gosto... com pouca ou nenhuma substância.

 

Marcamos reencontro, por aqui, no dia 27 de abril (segunda-feira). Pelo facebook, vou deixando umas postas de pescada.

 

Bons filmes!

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Snorricam - O que todos sentimos quando Mufasa morreu

por Catarina d´Oliveira, em 15.04.15

De repente, todos os meus recalcamentos foram em vão e voltei aos meus cinco anos de idade, em frente à televisão alimentada pelo velhinho VHS riscado por tanto uso, a morder os lábios para não dar parte fraca.

 

Um pai achou que seria uma ótima ideia filmar a reação da filha a assistir a um dos momentos mais traumáticos para as gerações de 80-90: a morte de Mufasa em The Lion King.

 

set_little_girl_lion_king_crying_640.jpg

 

A brava garota tenta engolir e reprimir as lágrimas, mas quando o pai lhe oferece um abraço... não há volta a dar. E todos sabemos o que ela está a passar. Acho que consegui mesmo ver o meu reflexo nas lágrimas da petiz...

 

 

 

Que assombro, tristeza, devastação. 

Mas para propiciar a recuperação... hakuna matata.

 

 

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Snorricam - Como seria Avengers 2 realizado em 1995?

por Catarina d´Oliveira, em 08.04.15

Uma banhada controlada, certamente.

 

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Os blockbusters mudaram drasticamente a sua face nos últimos vinte anos e não só falamos dos efeitos especiais ou dos detalhes de produção associados, mas também de todo o material de marketing correspondente. Basta fazer uma viagem à memória pelo youtube para perceber que, por exemplo, o estilo dos trailers mudou totalmente... o que deixa a questão no ar - como iriam os filmes de hoje promover-se nos anos 90?

 

A New York Magazine responde com o hilariante e surpreendentemente preciso exemplo de Avengers: Age of Ultron.

 

 

 

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