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Point-of-View Shot - Prince Avalanche (2013)

por Catarina d´Oliveira, em 30.04.14

 

"True love is just like a ghost - people talk about it but very few have actually seen it"

 

À medida que o sol espreita, e, entre eles, os flashes vistosos dos épicos e blockbusters, “Prince Avalanche” é a última limonada fresca ao fim da tarde, quando só o horizonte separa o céu e o mar.

É uma dupla bizarra, aquela que nos acompanha no verão de 1988, num cenário simultaneamente pós-apocalíptico e cruamente real que sucede um violento incêndio no Texas que varreu milhares de hectares de floresta e outras tantas habitações numa onda de pura devastação horrenda. Durante a solitária estação, dois trabalhadores de manutenção rodoviária, de naturezas completamente polarizadoras, reparam as estradas devastadas pelo incidente, enquanto desenvolvem uma amizade improvável alimentada por humor, trocas de palavras grosseiras e verdades violentas que os ajudam a compreender os seus próprios limites e a sua posição na arena selvática da vida.

 


Se o regresso à inocência se provou proveitoso para alguém em Hollywood, David Gordon Green pode dizer-se um dos singulares sortudos: entrou de rompante na cena indie em 2000 com o surpreendente “George Washington”, ao qual se seguiu uma série de bem cotadas longas-metragens de baixo orçamento. O mainstream chamou baixinho, e Green experimentou-se nos peixes grandes – e com largo sucesso! - com a comédia stoner produzida por Judd Apatow, “Pineapple Express”.

Os orçamentos que cresceram alimentaram mais dois filmes menores, os quais nem vale a pena referir o nome, e, eventualmente, lá apareceu ela ao longe, à espera de ser revisitada: a inocência de um projeto de paixão, feito sem rasto de dólares, mas com cheiro a gentes e a terra molhada.

 


Levemente baseado num excêntrico filme islandês chamado “Either Way”, “Prince Avalanche” é uma excêntrica mas profunda aventura que, à superfície, parece viver de pouco mais do que do conflito entre a tensão de Alvin e a leviandade de Lance. Na verdade, e estritamente falando, há pouco ou nenhum enredo a coser os limites do filme de Gordon Green, mas é também esse isolamento de ação – que, avisamos, não será manjar para todos os apetites – que permite a meditação tão pura na assumida inclinação humana de procurar no virar de costas uma nova existência livre de dor e crueza, nas relações e no nosso renascimento.

Com uma fotografia inspirada e intimamente ligada ao naturalismo, duas performances dedicadas de Paul Rudd e Emile Hirsch e uma apaixonante banda sonora da autoria de David Wingo e Explosions in the Sky, o filme de Gordon Green é um triunfo humilde e silencioso que recompensará a paciência de aguardar os mais belos momentos da vida.

 


Do alto do espírito livre encarnado, a ténue e restritiva tez de buddy movie vai descamando até adotar a nova pele de uma emocional parábola sobre o caminho incerto que se apresenta a todos de nós, ao longo da vida, quando subitamente a temos de a reconstruir sem aviso. É o que a torna a nossa existência tão cruel e tão preciosa ao mesmo tempo.

Então largue os mapas e as amarras, e deixe-se ir. “Prince Avalanche” é um daqueles filmes em que vale mesmo a pena perder-se… para, quem sabe, voltar a encontrar-se.

 

 

8.0/10

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Homemade: O Lobinho da Trafaria

por Catarina d´Oliveira, em 29.04.14

Não sei se isto vai ser uma rubrica, ou se vai haver outras adaptações, ou se faz sequer sentido partilhar aqui... mas não sei porquê, hoje pareceu-me que sim.

 

Há uns meses meti-me na brincadeira familiar de fazer pequenas (e parvas) adaptações cinematográficas de filmes nossos conhecidos... com a minha família e amigos. Depois de darmos uma perninha no "Home Alone" e no "Wizard of Oz", veio o projeto mais ambicioso: "The Wolf of Wall Street", que com pouco engenho traduzimos para "O Lobinho da Trafaria".

 

Os enredos lá seguem com as devidas adaptações, e é verdade que nem sempre a coisa correu muito bem - admito que isto devia e podia estar muit mais limado, mas a verdade sincera é que já estava farta de andar com o filme às costas. E ficou assim... evidentemente sem pretensão nenhuma que não divertir-nos a nós - que o fizemos - e quem sabe pelo menos fazer sorrir quem por aqui passa.

 

Sem mais demoras, o Lobinho.

 

 

Nota: como assinalado, os créditos das músicas utilizadas podem ser encontrados aqui.

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Mise en Scène - A genialidade de "Boyhood"

por Catarina d´Oliveira, em 28.04.14

Porque é que o Richard Linklater - depois de "Dazed and Confused", da saga "Before Sunrise/Sunset/Midnight" e muitos outros - continua a querer brincar (com sucesso) com a genialidade?

 

 

Case in point - "Boyhood", o seu próximo filme, protagonizado por Patricia Arquette, Ellar Coltrane e Ethan Hawke. A peculiaridade que torna este um projeto tão especial que foi literalmente desenvolvido ao longo de 12 anos. Estreado no festival de Sundance, "Boyhood" é um filme especial e contracorrente, que tem ainda por cima um maravilhoso trailer para o acompanhar.

 

Com filmagens iniciadas em 2002 e estendendo-se até 2014 - será fascinante observar as diferenças de todos os atores envolvidos, e o que o processo do tempo poderá querer dizer num projeto destes - "Boyhood" conta a história da vida e do crescimento de Mason, um rapaz de sete anos.

 

 

O filme de Linklater tem estreia marcada nos Estados Unidos para 11 de julho.

 

 

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I'm off

por Catarina d´Oliveira, em 11.04.14

Vou ali arejar uns dias.

 

 

Vemo-nos quando nos virmos.

 

Até já e bons filmes.

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Point-of-View Shot - Noah (2014)

por Catarina d´Oliveira, em 11.04.14

 

"The beginning of everything"

 

Numa manobra sem precedentes em Hollywood, um orçamento de 130 milhões de dólares não se destina a um Capitão América ou um Homem de Ferro. O escopo e a destruição iminente são denominadores comuns, mas desta feita, o herói é bíblico.

 

Depois de um início de carreira experimental com “Pi”, “Requiem for a Dream” e “The Fountain”, Darren Aronofsky tentou combinar, nas suas obras seguintes, as expressões estética, temática e artística desenvolvidas em embrulhos mais apelativos ao gosto público, conseguindo-o em larga medida, primeiro com “The Wrestler” e posteriormente – e com maior sucesso – com “Black Swan”.

 

 

Em “Noah” a fórmula atinge proporções nunca antes tentadas, e pode mesmo dizer-se que a sua imensurável ambição é, simultaneamente, o seu dom e a sua maldição.

 

Mas para efeitos de esclarecimento e assimilação, vale a pena começar pelo início – não de todas as coisas, mas do enquadramento da história. Se por um lado todos conhecemos, com maior ou menor detalhe, a narrativa de Noah, vale a pena recordar que esta constitui uma secção tumultuosa mas bastante breve do Génesis. Além deste, optou ainda por se inspirar em passagens do Livro de Enoque, particularmente para introduzir a mitologia dos Guardiões – cuja materialização física numa espécie de Transformers pré-históricos não terá, certamente, sido a mais feliz. Mas serve esta elucidação para colocar à luz a necessidade imperativa de Aronofsky de expandir o universo, de forma a conseguir criar um épico coeso e ao mesmo tempo fiel à sua visão. É assim importante que o espectador parta para “Noah” ciente dos embelezamentos e liberdades que tiveram de ser tomadas, e preparado até para uma boa dose de suspensão de descrença.

 

 

Avancemos agora para o produto final.

 

Para todos os efeitos, “Noah” é um filme regido pelas grandes ideias – da fé, da obediência divina, do amor humano, da corrupção da inocência, a dualidade do Homem e as suas inerentes falhas – e pelas ambições do realizador. Por isso, é também uma experiência relativamente esquizofrénica – por um lado, uma alegoria fantástica e uma parábola bíblica séria e respeitosa; por outro, um espetáculo escabroso de proporções desmedidas que parece ter cedido à gula cinematográfica de um orçamento de nove dígitos.

 

 

Toda a casca comercial serve para cobrir uma dissertação que não é básica, mas nuclear: a dualidade humana e o equilíbrio contraditório da necessidade e do desejo, da natureza e do divino, da inocência e do livre arbítrio. Como aconteceu em “A Última Tentação De Cristo” de Martin Scorsese, aqui Aronofsky está mais interessado nas recalcadas questões de misericórdia, justiça e inocência do que propriamente num retrato copista dos eventos escritos. O tratamento da história não é literal mas mais mitológico, não só abrindo a porta à possibilidade de interpretação, como ao paralelismo que efetua com o mundo atual. Aronofsky pega numa história que todos pensamos conhecer, e apresenta-a de uma forma intrigante.

 

No entanto, e quando finalmente os créditos rolam no ecrã, a sensação que fica é que algo está inacabado e que o próprio Aronofsky ainda se convulsa sobre as complexas questões e enigmas morais que criou. Quando o filme termina, ele ainda procura, como talvez continue a procurar sempre.

 

 

Noah” era um projeto de longa paixão de um realizador cujos dons artísticos e visionários nunca estiveram em questão. O problema, nesta transposição particular, é que parecem existir três ou quatro filmes diferentes a competir pelo domínio da narrativa.

 

Mas apesar de esmagador, inundado no fascínio e à deriva na loucura, “Noah” é também desafiante e arrisca de uma forma que raros filmes com este orçamento ousam sequer considerar. Nos seus momentos de glória – que são alguns – é sublime.

 

E isso, não sendo tudo, é definitivamente alguma coisa.

 

 

6.5/10

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Mise en Scène - Trailer red band de "22 Jump Street"

por Catarina d´Oliveira, em 10.04.14

Fiquei inesperadamente fã de "21 Jump Street", devo admitir. Inesperadamente porque, além de se tratar de um remake de uma série muito adorada (tem de se ter sempre o devido cuidado com estes assuntos), ainda era protagonizado por dois tipos pelos quais não nutria especial simpatia.

 

Posto isto, a coisa deu-se, correu bem, e fiquei fã. Agora, eis que surge o segundo.

 

 

No enredo, Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) estão de volta, desta vez para se infiltrarem numa faculdade onde terão como missão investigar um bando de traficantes de droga que aí opera.
Estou com bastante receio que a coisa não resulte tão bem como da primeira vez - o que é provável... mas pelo menos o trailer parece mostrar potencial para um bom (e divertido) momento na sala escura. Let's wait and see...

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Point-of-View Shot - The Grand Budapest Hotel (2014)

por Catarina d´Oliveira, em 10.04.14

 

"And so my life began, junior lobby boy in training under the strict command of M. Gustave H. Many of the hotel's most valued and distinguished guests came for him. I became his pupil and he was to be my counselor and guardian"

 

 

Wes Anderson, o Willy Wonka do imaginário cinematográfico, está de volta ao grande ecrã com mais uma obra que lhe fará sonhar com a utópica mas arrebatadora possibilidade mágica de habitar um deslumbrante globo de neve.

 

O Grand Budapest Hotel é um histórico edifício situado nas pitorescas montanhas da (ficcional) República de Zubrowka e o epicentro das três eras históricas que seguimos ao longo de 100 minutos. Algures nos anos 80, um escritor recorda o rompimento do seu incessante bloqueio criativo que ocorreu anos antes, durante sua estadia no decadente hotel titular, quando conheceu o melancólico Mr. Moustafa. Depois de um encontro que pouco deveu ao acaso, o escritor navega, durante um sumptuoso jantar de vários pratos, pela incrível história de vida, morte, amor, coragem e vingança do atual dono do Hotel.

 

 

O mais proeminente habitante das suas memórias é Gustave H., o distinto concierge do Grand Budapest Hotel, mestre-de-cerimónias, sedutor de hóspedes, leitor e recitador de poesia romântica e emblema de uma era dourada na antecâmara da barbárie. Sob a sua liderança estrita, o Grand Budapest era o destino absoluto para qualquer socialite, e nenhum hóspede se sentia desacompanhado. É, no entanto, quando uma das suas muy estimadas padroeiras morre inesperadamente, que o carismático concierge e o seu fiel paquete Zero se veem envoltos numa intricada aventura que envolve acusações cruzadas de homicídio, o roubo e recuperação de uma preciosa pintura renascentista e a luta por uma enorme fortuna de família - tudo sob o cenário de um Continente que passa por inesperadas e dramáticas mudanças.

 

O universo Andersoniano atingiu aqui o apogeu em toda a ilustre glória das suas subtilezas marcantes, ironia cortante e detalhe digno de uma casa de bonecas. A graciosa zombaria que faz da história, obliterando horrores diretos em prol de uma série de piadas, jeitos e trejeitos travessos, não é gratuita. É vingativa. Dicotomicamente, é um dos filmes mais divertidos e caprichosos do realizador, mas também o mais sombrio e trágico.

 

 

A caracterização é parca, a última sequência – em virtude da mudança de tom consequente dos próprios temas negros enterrados no enredo – pontua-se por um decaimento semelhante ao início do fim da euforia depois de um volumoso consumo de açúcar, e a soma das encantadoras partes parece não dar conta certa com o resultado do todo… mas o filme de Anderson nunca deixa de ser um portento.

 

Tem, como todos os sentidos permitem atestar, muitos ingredientes familiares, mas mesmo no contexto de aliança para com a visão de Anderson, “Grand Budapest Hotel” é, possivelmente e em larga medida, o seu filme mais original.

 

Grande parte do elenco cujo pedigree serviria para nos absorver de talento durante sete vidas não tem mais do que meras linhas de diálogo, e ainda menos minutos de antena. Se noutros casos a tais aparições fulgurantes pudessem ser um ruim fator de distração, Wes Anderson tem o dom de os tornar essenciais, e cada ator se dedica à sua performance com um predador que tranca a presa. Nenhum deles era substituível, todos foram absolutamente necessários, e muitos deles, idos num instante entre instantes.

 

 

Mas o Hotel de Anderson pertence apenas e só à inspirada criação de Ralph Fiennes. Combinando a quantidade certa de comicidade irónica com um toque trágico e nostálgico, o ator britânico criou uma figura deliciosamente excêntrica e profundamente melancólica que se torna instantaneamente um ícone. A química e dinâmica que cria com o jovem Tony Revolori – que com ele carrega o filme às costas - parece uma trapaça irrepetível e congelada na nostalgia do tempo.

 

No que respeita à estética, não vale a pena andarmos com rodeios: esta é a derradeira apoteose de tudo o que reconhecemos como Andersoniano. Do design de produção (que parece sugerir dias de trabalho dedicados a corrigir uma única ruga num papel de parede ou num talher desalinhado), à banda sonora simbiótica de Alexandre Desplat, passando apaixonante guarda-roupa de Milena Canonero, tudo se enquadra com a perfeição de uma obra renascentista na fotografia de Robert D. Yeoman. No perfeito conjunto costurado à medida, é um bolo de intermináveis e deliciosas camadas do qual é humanamente impossível retirar os olhos.

 

 

Por vezes, esta sobrecarga sensorial e estética pode acabar por se revelar um problema, no Cinema de Anderson, se o espectador se deixar crer que pouca profundidade existe além da teatralidade de uma construção tão restrita e aparentemente artificial. A recompensa está ali para ser encontrada, e tem um valor inestimável, mas precisa de querer ser encontrada.

 

É que criou-se a perceção pouco fundamentada que Wes Anderson tem uma abordagem infantil e trivial das suas histórias, fazendo da sua estética e visão encantada um escudo imaturo para combater o desenvolvimento de temas mais obscuros, emocionais, ou moralmente discutíveis. Além de a presunção de que o Cinema deve ser um mero simulacro da realidade ser obviamente castradora e infundada, tais asserções revelam-se cada vez mais incorretas, conforme percorremos a cronologia da sua carreira. Em “Moonrise Kingdom”, o retrato arregalado da juventude em revolta e do primeiro amor versava também e na realidade sobre a solidão e descrença da vida adulta. Da mesma forma, por detrás do thriller cómico que colore cada ostentoso detalhe de “Grand Budapest Hotel”, está uma reflexão profunda sobre o desaparecimento da velha Europa, as tragédias do colapso socioeconómico, o poder destrutivo do conflito bélico (mesmo que sem nunca o colocar diretamente debaixo do nosso nariz) e um melancólico e trágico ensaio sobre a memória e a nostalgia.

 

 

Dá-se o caso de este não ser, para muitos gostos e opiniões, o filme mais emocional e humano de Wes Anderson, mas é inequivocamente o mais ambicioso e o mais pessoal. A certa altura, Zero partilha que "o mundo de M. Gustave já tinha acabado muito antes de ele ter entrado nele, mas ele soube manter a ilusão como ninguém". O mesmo se pode dizer de Anderson, uma mente artisticamente solipsista, de timbre único e inconfundível, absolutamente contemporânea mas inspirada (e apaixonada) pelo Cinema clássico.

 

Já não existem realizadores assim. E na verdade, talvez nunca tenham existido.

 

 

8.5/10

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Mise en Scène - Trailer de "Lucy"

por Catarina d´Oliveira, em 03.04.14

Se Matthew McConaughey prossegue, com sucesso, o seu renascimento entre o reino dos grandes Atores, pode dizer-se que Scarlett Johansson está a fazer mais ou menos a mesma coisa no reino das Atrizes. Mais uma das provas atestadas pela cada vez mais flexível e dinâmica atriz nova-iorquina parece ser "Lucy", o novo thriller que ptogaoniza e que é realizado por Luc Besson ("Léon, the Professional" e "The Fifth Element").

 

 

O curioso enredo foca-se numa mulher que é forçada a tornar-se uma mula de drogas, isto é, a transportar drogas dentro do corpo. Contudo, a droga (acidentalmente) é absorvida pelo seu corpo, conferindo-lhe poderes misteriosos e sobrehumanos. Agora, ela consegue absorver conhecimento de forma instantânea, pode mover objetos com a mente, não sente dor e desenvolve-se rapidamente e para lá da lógica humana.

 

 

"Lucy", que conta ainda com a participação de Morgan Freeman, deverá chegar aos cinemas americanos a 8 de agosto.

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Snorricam - Cena alternativa de "Gravity"

por Catarina d´Oliveira, em 03.04.14

O Alfonso Cuarón gravou uma cena alternativa para a sequência inicial de "Gravity" que a Warner Bros. não deixou passar...

 

Say whaaaat? (Na verdade foi um utilizador do youtube que fez, vá...)

 

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Snorricam - Wolverine, The Musical

por Catarina d´Oliveira, em 01.04.14

Está comprovado: o Hugh Jackman era mesmo uma daquelas pessoas com quem gostava de tomar um café. Além de ser um sólido ator, o tipo é um enorme performer, uma simpatia e alguém sempre pronto a entrar numa brincadeira... como neste caso.

 

 

O The Matt Edmondson Show da BBC Radio 1 convidou o australiano para uma divertida rendição de uma versão de "Who am I?" de Les Misérables, do ponto de vista de Wolverine - a figura mais icónica da sua carreira e que, na verdade, a ajudou a construir até o que é hoje.

 

Sempre bem disposto, o Hugh lá acedeu, e até a falha naquela última e dificílima nota dá charme a um Artista em estado de graça.

 

 

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