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... mas tenho andado bem atolada de trabalho. E esta semana já volto ao ativo, como deve ser, amigos!
Vemo-nos por aqui!
Numa luta da sobrevivência do mais forte através de dois períodos do tempo distintos, "X-Men: Days of Future Past" coloca lado a lado as personagens da trilogia original dos X-Men e as suas respetivas versões jovens (que protagonizaram "X-Men: First Class") numa batalha épica que deve mudar o passado para salvar o futuro.
Pela primeira vez na história, os adorados Snoopy, Charlie Brown, Lucy, Linus, Schroeder, Peppermint Patty e Woodstock do clássico da B.D. "Peanuts" vão entrar no grande ecrã.... pela porta da animação computorizada e do 3D.
Realizado por Steve Martino ("Ice Age: Continental Drift"), o filme deverá chegar às salas em novembro de 2015.
Da fabulosa equipa de vídeo do Corridor Digital chega-nos um espetacular vídeo tornado viral (em 2 dias já conta com mais de 4.5 milhões de visualizações) onde seguimos o Super-Homem num dia comum em Metropolis... com uma GoPro.
Um dia não o suportei, e hoje engulo as palavras para dizer que gosto muito dele - como pessoa e particularmente como performer e ator.
Matthew McConaughey é um dos homens do momento, de galardões no bolso e mais projetos ambiciosos pela frente.
A história é brilhante... sendo apenas suplantada pelo dom e graça natural do próprio que a conta.
"I'm good, I'm good, I'm gonna be good"
Esta é a crónica do último dia na vida de Oscar Grant III, morto nas primeiras horas da madrugada do dia de ano novo, em 2009, depois de celebrar a passagem com os amigos e a namorada em São Francisco.
Oscar é um homem com problemas – no trabalho, no mundo das drogas, na fidelidade de uma relação séria, na perspetiva de voltar à prisão onde jurou nunca mais ver-se encarcerado – mas que se vê forçado à face da mudança. São batalhas difíceis, mas que no dia 31 de dezembro de 2008 resolve tentar ultrapassar. Se viria ou não a conseguir… é algo que nunca saberemos.
Depois de mostrar as imagens do fatídico acontecimento, gravado por vários telemóveis e câmaras amadoras no local, o realizador Ryan Coogler leva-nos a acompanhar as últimas horas de Oscar, entre encontros familiares, desavenças com a namorada, tentativas de recuperar o emprego e convívio entre amigos. O retrato é simples, sem metáforas, como a vida que é vivida e não filmada.
“Fruitvale Station” é bastante impressionante para uma estreia na realização, travando uma batalha irrepreensível para nos envolver na história de uma vida por detrás das letras gordas de um título de jornal, e para lhe prestar tributo.
Michael B. Jordan chegou a ser avançado como um dos principais protagonistas da awards season, mas tal como aconteceu a Oscar Isaac de “Inside Llewyn Davis”, a sua evidência foi-se turvando ao longo dos meses, acabando mesmo por se diluir.
Que nada disso apaga, no entanto, a robustez de qualquer uma destas performances, é uma certeza. Jordan é sempre natural num papel e uma personalidade que lhe pedem reações quase dicotómicas – Oscar é amigável, mas potencialmente explosivo e violento; emocionalmente dedicado, mas irresponsável.
O elenco secundário – particularmente Melonie Diaz e Octavia Spencer – apresenta-se lado a lado, em termos puramente qualitativos.
É verdade que, não obstante todas as verdades universais que serve, “Fruitvale Station” não deixa de ser um retrato ligeiramente manipulativo na abordagem, preenchendo Oscar de cores e emoções demasiado quentes e agradáveis, deixando quase sempre de lado a natureza intempestiva (e por vezes violenta) que também lhe era conhecida. Esta “santificação”, acompanhada de dispensáveis momentos de clarividência, é não só profundamente desnecessária, como até obstrutiva em termos de significação. O que acabou por ficar de fora, não só no que respeita a Oscar, mas a outros factos conhecidos e relacionados com o acontecimento daquela noite, ditaria um filme profundamente diferente… provavelmente mais complicado e complexo.
Mas apesar de algumas frustrações na forma, nenhuma delas consegue atenuar o impacto bárbaro do último ato. Apesar de o verdadeiro final ser imediatamente apresentado nos primeiros minutos de filme, no confronto, tenso e agonizante, sobram os inexplicáveis flashes de caos, confusão e medo que edificam a inescapabilidade de uma tragédia.
Na luz dos acontecimentos correntes, “Fruitvale Station” pode (e deve) ser visto como algo mais do que um filme, servindo propósitos maiores de diagnóstico da maleita humana da intolerância, do zeitgeist fétido que se apressa a ocultar direitos, deveres, igualdades.
Como outros horrores envelhecidos pelo tempo mas nunca olvidados pelo coração, a história de Oscar Grant mostra que não podemos nunca mudar o passado, mas que talvez, apenas talvez, possamos almejar por um melhor futuro.
7.5/10
"The Blair Witch Project" foi um filme-fenómeno.
O estatuto adquiriu-se não só pela impecável campanha publicitária - provavelmente impossível, nos dias de hoje, com as novas tecnologias - que durante meses fez milhões de pessoas acreditar (e arrepiar) que esta era uma história verídica, mas também porque acabou por se tornar o primeiro filme de sucesso e larga distribuição a usar a técnica da shaky-cam - naturalmente não terá sido "o" primeiro da história do cinema, mas é o primeiro a tornar a técnica famosa.
Apesar de hoje estarmos já relativamente habituados devido à chuva consequente de filmes a utilizar a técnica e do nosso estômago ter sido fortalecido pela experiência da náusea induzida, o resultado, no recôndito e longínquo ano de 1999 - que diabos, estou a ficar velha! - foi que várias pessoas que assistiram ao filme acabaram por passar mal e vomitar durante a sessão.
15 anos depois, alguém com evidentemente algum tempo livre nas mãos vem em seu socorro, criando uma versão estabilizada de TODO o filme... que no entanto não deixa de parecer que andamos metidos nos ácidos ou nos cogumelos mágicos...
Mas o que conta é, e será sempre, a intenção.
O novo filme de Wes Anderson, "The Grand Budapest Hotel" recebeu ontem um novo trailer, desta vez red band. E isto sendo verde, vermelho ou às bolinhas riscadas... parece sempre cada vez mais delicioso.
O filme conta a história das aventures de Gustave H, um lendário porteiro de um famoso hotel europeu entre as guerras, e o jovem empregado Zero Moustafa, que se torna o seu amigo mais leal. A história envolve o roubo e recuperação de uma peça inestimável do Renascimento e a batalha por uma enorme fortuna familiar.
O filme protagonizado por um elenco de luxo absoluto que inclui Ralph Fiennes, Tony Revolori, Mathieu Amalric, Adrien Brody, Willem Dafoe, Jeff Goldblum, Jude Law, Bill Murray, Edward Norton, Saoirse Ronan, Jason Schwartzman, Tilda Swinton, Tom Wilkinson, Léa Seydoux e Owen Wilson deverá chegar a Portugal a 10 de abril.
A primeira regra do Fight Club é que nunca podes falar do Fight Club. A segunda não é muito diferente. Mas entre o arraial de mandamentos, não me lembro de ver nada a contraindicar a criação de uma versão 8-bit do filme/livro.
E ainda bem.
Com 44 anos de vida e mais de 20 de carreira, Cate Blanchett é uma daquelas atrizes a quem é difícil relembrar um mau papel. Existiram filmes - e peças- menos bons, certamente, mas as performances raramente saíram das redondezas da excelência.
A prova de que o dom - apesar de se estudar, desenvolver e crescer - nasce connosco é um fabuloso anúncio televisivo australiano que Blanchett protagonizou bem no início da sua carreira.