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Isto tarda mas não falha.
É verdade que na última semana já andei a meio-gás aqui pelo cantinho (por forças maiores e extremamente profissionais), mas esta próxima semana vai ser de total rendição ao descanso porque tenho a cabeça em água e já não tenho férias decentes há mais tempo do que me consigo lembrar...
O regresso fica marcado para o início do novo mês - a 1 de setembro estou de volta à carga, por isso, mi aguardem.
Até lá, desejo-vos uma boa semana, cheia de filmes e de alegria.. e desculpem se alguma parte deste post não fizer sentido - é que ando com poucas horas de sono e já não vejo a hora de me por de papo para o ar em estado vegetativo durante dias.
Infelizmente o destino não é tão, tão paradisíaco como o da imagem... mas é o que se arranja e já não digo que não a nada.
Vou de férias para a semana e por aqui já se nota - já nem ando a meio gás, ando a um quarto de gás, e como tenho de por as atividades profissionais em dia para compensar a ausência, quem se lixa é o mexilhão, que neste caso é o Close-Up.
Contudo ainda cá estou, e para ajudar a instalar o espírito de férias em todos vós - e em mim, que já bem preciso - hoje venho falar-vos de bebidas. Mas não são umas bebidas quaisquer... são as bebidas do Cinema! Aquelas que se tornaram icónicas porque um determinado personagem fingiu que as bebeu numa certa altura do tempo. Aquele iced tea que substituiu o whisky velho, ou a água com corantes que substituiu o cocktail exótico...
Mas hoje não há fingimentos. Só bebidas à séria, que não são para meninos. E mais do que falar nelas, vamos aprender a fazê-las... tudo cortesia do NextMovie.
Vodka Martini, de "James Bond"
White Russian, de "The Big Lebowski"
Depois do fantástico Guia de Sobrevivência (cof, cof...), e tendo em mente as almas mais curiosas e confusas, resolvi organizar uma pequena F.A.Q. (Frequently Asked Questions) para garantir o sucesso da vossa missão de sobrevivência num filme de terror.
Porque nunca se sabe quando a morte pode estar à espreita, vamos a isso sem mais demoras, que tenho coisas ao lume.
Q: Acabei de perceber que estou num filme de terror. Há alguma forma de contornar a situação – alterando o género do filme ou subornando os argumentistas?
A: Infelizmente não há qualquer registo de suborno dos argumentistas que não tenha resultado numa personagem a acabar num saco mortuário. No que respeita à subversão ou alteração de género… é importante compreender que na esmagadora maioria dos filmes de terror (comerciais), a alminha que começa a gozar com os acontecimentos esperando tornar as ações um palco de comédia não leva muito tempo a abandonar o seu corpo. Mesmo que a ameaça seja um monstro anão com uma arma que te transforma numa banana, leva o assunto a sério e pensa numa solução lógica.
Q: Há regras diferentes para os diversos subgéneros do terror?
A: Existem algumas especificidades – os vampiros não têm grande oportunidade de atacar de dia, e os zombies são mais flexíveis apesar de lentos (em alguns casos). Entretanto, por exemplo, ser uma rapariga jovem num filme slasher é um bilhete para a morgue, mas muitas das regras básicas são semelhantes.
Q: Sou uma rapariga de cabelo loiro. Devo pintá-lo de outra cor para sobreviver?
A: Sim. Não me recordo de muitas raparigas loiras que tenham chegado ao final de um filme de terror, e as probabilidades são ainda mais afuniladas se se tratar de uma loira atraente e pouco inteligente.
Q: Acho que a casa que acabei de comprar está assombrada por uma senhora que aqui viveu há 346 anos. O que devo fazer?
A: Põe-te a milhas.
Q: Oh diabos… que barulho foi aquele? Devo ir ver o que é?
A: Primeira dica: não foi o vento. Segunda dica: também não foi o gato, mesmo que “tenha sido”. Vai espreitar apenas se estiveres desejante de uma óbito particularmente sujo e criativo.
Q: Então posso espreitar à janela?
A: Não.
Q: És tu Maria?
A: Não, não é a Maria. Provavelmente a Maria já está a fazer cimento no jardim das tabuletas.
Q: O que devo fazer?
A: Se fores uma rapariga, deita fora os saltos altos e calça algo confortável que já tenhas usado (as bolhas aleijam). No caso dos homens, aplica-se a mesma regra, apesar de ser provável que a maioria não esteja a usar saltos. Se quiserem mesmo usar algum calçado complicado (chinelos, botas de ski, etc) comecem a praticar corrida com ele uma semana antes do apocalipse ou ataque dos psicopatas.
Q: O jantar foi pesado e apetece-me dar um passeio nesta noite de nevoeiro e lua-cheia. Onde devo ir?
A: Passeia pela sala de jantar e se quiseres ar fresco arranja uma ventoinha. Passeios por caminhos de cabras, florestas e cemitérios estão completamente proibidos. Se tiveres mesmo de saír, dirige-te a uma rua ou espaço público com movimento.
Q: Estou em grupo e estamos a ser atacados por alguma coisa lá fora. Entretanto tenho vontade de fazer xixi. Posso ir?
A: Não. Em ciruncstância alguma podem separar-se, a menos que queiram ficar com um elemento a menos. Puxa um penico ou organizem uma expedição ao W.C. No limite, e se o W.C. for colado à sala, faz as tuas necessidades de porta aberta.
Q: Ligaram-me para casa e só oiço uma respiração pesada. O que é que faço?
A: Se conseguires, tenta descobrir quem fez a chamada. Senão... tranca as portas e as janelas e não durmas nem te ponhas a tomar banho durante as próximas 48 horas.
Q: Oh não... o psicopata está dentro da minha casa, para onde devo fugir?
A: Ao contrário do que os mitos urbanos aparentemente perpetuados pelas personagens dos filmes de terror dizerem que é fixe fugir para o andar de cima da tua casa, não é. Não só perdes uma saída (a porta) como a hipótese de usar uma janela, a menos que te querias desmontar todo/a no chão. Nem vamos falar de esconderijos dentro de armários ou debaixo da cama. A porta da rua é serventia da casa.
Q: O meu amigo acabou de ser mordido por um zombie/lobisomem/vampiro/monstro raivoso mas diz que está fresco que nem uma alface. O que é que faço?
A: Pelo sim pelo não, enjaula-o e procura sinais estranhos como o crescimento anormal de pelos nas costas, ou o aparecimento de uma dentadura sobredotada, ou de espuma nos cantos da boca. Se não tiveres oportunidade de o enjaular, é caso para fazer as despedidas e enfiar-lhe um balázio na cabeça. Amigos amigos, pragas à parte.
Q: Estava a uns km do meu destino quando o meu carro deixou de funcionar misteriosamente. Enquanto explorava, encontrei um albergue a cair de podre com olhos e línguas pendurados pelas paredes e os donos ofereceram-me abrigo. Aceito?
A: Só se quiseres ter também os teus olhos, língua e, possivelmente, outros órgãos pendurados por aí. Por uma vez na vida, carrega o telemóvel com bateria suficiente para a viagem para, se for necessário, chamar o reboque ou a polícia.
Q: Qual é a melhor arma para garantir a minha sobrevivência contra um psicopata?
A: Uma arma por si não garante nada, mas ajuda. Algumas escolhas clássicas são motosserras e caçadeiras. Todavia, ver-te-ás muitas vezes em situações onde terás de improvisar com itens comuns – facas de cozinha, molduras, extintores, eletrodomésticos, cenouras ou qualquer outro vegetal.
Q: No caso de um ataque zombie, qual é a melhor arma que posso utilizar?
A: Um tanque de guerra ou um velociraptor... ou 15. Ou um T-Rex. Se não tiveres nenhum à mão, depende do tipo de zombie que estás a combater. No caso de zombies criados por infeções virais, se possível, tenta apenas evitá-los porque a cura pode estar ao virar da esquina e é mal empregada. Em qualquer outra situação, é caso para rebentar com eles sem dó nem piedade.
[Está aberta a possibilidade de todos os leitores submeterem as suas próprias perguntas/respostas, que serão aqui incluídas com a devida identificação da fonte.]
Muito mais vezes do que aquelas que possamos pensar, o produto final - seja ele um livro, uma música, um filme ou outra coisa - é muito diferente do seu plano original. No caso do cinema, por vezes, a mudança surge ainda nos momentos de preparação, enquanto noutras ocasiões nasce de um momento de inspiração de um ator.
O Cracked.com desafiou os seus leitores a descobrir algumas das alterações mais importantes da indústria cinematográfica que moldaram os filmes que vimos, tornando alguns deles clássicos absolutos.
"I think we just wanted to be part of the lifestyle. The lifestyle that everybody kinda wants"
A urgência hipnotica de uma história na qual seria impossível de acreditar... se não fosse tão inacreditavelmente verdadeira.
No enredo, um grupo de adolescentes vive obcecado com a fama e a vida do glamour, especializando-se em assaltar casas de celebridades. Na lista de vítimas constam os nomes de Paris Hilton, Orlando Bloom e Rachel Bilson. O gangue tornou-se conhecido pela imprensa como “The Burglar Bunch” e "The Bling Ring".
A inspiração e base de trabalho para o argumento surgiu do artigo de Nancy Jo Sales para a Vanity Fair - “The Suspects Wore Louboutins” - onde a jornalista investigou e entrevistou vários membros do gangue que roubou mais de 3 milhões de dólares em bens de luxo.
É sabido e garantido que a proporção de realizadores disposta a tornar “The Bling Ring” num conto de moralidade ou numa observação que se distancia para alinhar um comentário crítico bem delineado e vísivel à aventura juvenil facínora. Mas Sofia Coppola, sabemos nós, não é realizadora de exercícios morais óbvios. Estes adolescentes habitam um mundo de prioridades deslocadas alimentado pela exploração desumana da figura pública. A crítica aberta ao seu comportamento ou a satirização do mesmo seriam abordagens lógicas, mas a questão que importa a Coppola responder é ainda mais arrepiante: “podemos mesmo culpá-los?”.
São os Estados Unidos da Celebridade e a distorção doentia do sonho americano. O mundo – não só os boémios e inconsequentes meninos ricos de Los Angeles mais apessoada, mas no fundo, todos nós - celebra a cultura da fama como se de uma vitória bélica se tratasse. O encareceramento por posse de drogas é praticamente um rito de passagem, e a dieta estrita que seguimos ao perseguir todos os passos da nossa celebridade favorita é doentio ao ponto de lhes sabermos as posses, horários e aniversários melhor do que dos nossos amigos e familiares.
E estas pessoas, tão repletas de si mesmas e do que todos os dias compram e recebem, mal reparam se uma parte dos seus bens são roubados. Valham-nos as boas e velhas câmaras de vigilância, porque a extravagância das celebridades só é superada pela estúrdia de um grupo de jovens que não hesita em partilhar os seus feitos delituosos no Facebook (existem hoje realmente experiências se não as publicarmos nas redes sociais), gabá-los na festa mais lotada e vender e usar os ‘frutos do furto’ desembaraçadamente numa versão da Feira da Ladra em Calabasas.
A recorrência temática de Coppola mantém-se com a exploração de personagens que vivem em bolhas mágicas a invisíveis de poder e riqueza – uma realidade que desde cedo observa na primeira fila, não fosse o seu apelido um dos mais reconhecidos e respeitados em Hollywood.
O paralelismo com “Spring Breakers” de Harmony Korine é inescapável, uma vez que ambos abordam a modernização desviante do sonho americano e a desumanização da cultura moderna.
A opulência visual não desilude e é uma constante ao longo dos 90 minutos, provisionada por um trabalho de fotografia superior de Christopher Blauvert e Harris Savides (que faleceu antes de terminar o filme) e uma montagem aguçada de Sarah Flack. A banda sonora volta, sem surpresa, a marcar pontos naquela que será um dos mais eficazes e completos ambiences sonoros – não pode ser coincidência a presença repetida e egocêntrica de Kanye West.
Não sendo um exercício perfeito, o segundo ato assume uma natureza repetitiva, as figuras parentais encontram-se demasiado distanciadas e a ausência de envolvência com os protagonistas são pontos de discussão válidos e justificados.
Da mesma forma, não têm faltado vozes a levantar-se sobre a sua abordagem amoral e acrítica. Mas reflitamos por um momento: fazia-nos falta mais uma exposição moral para demonizar comportamentos desviantes? Mais um filme para nos superiorizar?
Coppola tenta algo muito mais corajoso e perturbador.
Ilusoriamente frívolo, este é o retrato de uma sociedade que perdeu as rédeas da sua própria cultura, uma geração que se acha no direito de posse de tudo o que toca, mas que é dominada por tudo o que vê.
A genialidade de “Bling Ring” é que não critica esta cultura predominante e deteriorada na humanidade, mas torna-se nela. Coppola é uma espécie de antropóloga, e o seu sonho febril povoado pelo excesso, insensibilidade e isolamento emocional é um filme-retrato do nosso tempo.
Ao apresentar o filme no mesmo plano dos seus protagonistas – vápido, distanciado da realidade e inconsequente – a realizadora identifica-os não como criminosos, mas como algo muito mais simples, direto e arrepiante: um mero produto do ambiente que os rodeia.
“In a country that doesn’t discriminate between fame and infamy, the latter presents itself as plainly more achievable.”
Lionel Shriver, "We Need to Talk About Kevin"
8.0/10
Em 2008 escrevi uma listagem de clichés e lugares-comuns dos filmes de terror. Um ano depois, em 2009, e apenas no intervalo de um mês, investiguei as maiores causas de morte nos filmes de terror modernos (muitos dos sintomas derivam, curiosamente, da estupidez) e compilei uma série de informações valiosas para montar um simpático guia de férias de verão segundo as experiências de jovens estraçalhados no género.
Às tantas, pensei para comigo “epá Catarina, se calhar já podias escrever sobre outros temas... as calotes polares, ou assim” e então os meus dedos ficaram proibídos de teclar barbaridades sobre filmes de terror durante quatro anos... até hoje, quando deram o grito do ipiranga e resolveram voltar a atacar furiosamente as palavras. Desta vez com a missão de salvar vidas.
Vidas inglórias e vazias que merecem uma segunda oportunidade. Vidas de moças badalhocas com peitos inflados, mas também de garotos com afinidade com alucinogenos. Vidas de machões-alpha conquistadores e de amigos asiáticos ou afroamericanos que, por alguma razão desconhecida, têm uma esperança média de vida de cerca de 15 minutos.
Hoje e amanhã vou-vos oferecer todas as ferramentas com um guia completo de sobrevivência a filmes de terror, que se dividirá numa 1ª parte de Regras gerais e uma 2ª parte com uma F.A.Q. que aborda de forma mais pratica algumas questões fraturantes da matéria.
REGRAS DE SOBREVIVÊNCIA NUM FILME DE TERROR
[Está aberta a possibilidade de todos os leitores submeterem as suas próprias regras, que serão aqui incluídas com a devida identificação da fonte.]
1 – Quando achares que mataste o monstro/vilão/psicopata, nunca te chegues perto para lhe medir as pulsações ou ver se ainda está a bufar. Pelo sim pelo não, aplica-lhe mais uns golpes mortíferos no lombo. Com um machado.
2 – Não descrimines, mas pensa sempre que as crianças e os idosos estão rodeados de fita amarela a dizer “PERIGO”.
3 – A leitura de cabeceira ou em caves mal iluminadas de livros dos demónios que ainda por cima são em latim, estão estritamente proibidas. Leva antes uma sopa de letras.
4 – Explorações à cave, especialmente quando não há luz, são sempre má ideia.
5 – Pratica a abstinência – não há método contracetivo que te valha perante a fúria do assassino que tem particular prazer em estrafegar casais felizes.
6 – Se estão em grupo, nem pensem em separar-se. De facto, apliquem o seguinte procedimento: primeiro encham os dedos de aneis; segundo coloquem a posição de punho fechado; terceiro ganhem balanço; quarto apliquem uma bolachada poderosa no indivíduo que sugerir tal coisa.
7- Não espreites por buraquinhos na porta ou na parede.
8 – Se pressentes que alguém pode ter entrado na tua casa, é escusado desatar a gritar “quem está aí??”. Parece óbvio que o assassino não vai responder “iuhuuu sou eu aqui na cozinha! Queres uma água com limão?”.
9 – Se estiveres na versão asiática de um filme de terror... bom podes sempre começar a adiantar o teu testamento.
10 – Se a casa ou sítio onde estiveres estiver sob ataque, mantém o silêncio. Se estiveres acompanhado por alguém barulhento e que geme a cada inspiração, recomenda-se que o esmurres até ficar inconsciente.
11 – Ainda no mesmo ponto, se estiveres escondido, desliga o telemóvel.
12 – Quando ouvires um som estranho, não é o vento, mas também não te empenhes demasiado a saber o que é. Deixa-te estar que estás bem.
13 – Se estás a pensar mudar de casa, pede à imobiliária para evitar habitações perto de cemitérios ou locais que foram um dia uma igreja radical que sacrificava galinhas, ou um hospício, ou um lugar onde alguém (ou “alguéns”) morreu uma morte horrosa.
14 – Não abras a porta a ninguém às tantas da madrugada. Não é o tipo da Pizza Hut.
15 – Se entrares numa divisão com luzes estragadas que só sabem é tremeluzir, dá meia volta.
16 – Começa a praticar a tua corrida. Não tens de correr mais rápido que o assassino – só tens de correr mais rápido do que os teus amigos.
17 – Se a caminho da tua casa de férias um gasolineiro de aspeto duvidoso te faz profecias macabras, acredita no tipo e volta para trás.
18 – Se estiveres em grupo, garante sempre que és a 2ª pessoa mais bonita do lote. A mais bonita tem bilhete de ida sem volta garantido.
19 – Nunca digas “já volto” ou “’i’ll be back”. Sabes porquê? Não vais voltar. A menos que sejas o Arnold Shwarzenegger.
20 – Não tomes banho, especialmente se a banheira tiver uma cortina.
21 – Não filmes as tuas aventuras com uma máquina amadora.
22 – Não vejas cassetes de vídeo empoeiradas e sem etiquetas que encontraste numa caixa velha numa casa assombrada.
23 – Quando tudo estiver silencioso, não te ponhas a encostar a cara e o ouvido na parede/porta para ouvir melhor... é provável que fiques sem ela (a cabeça).
24 – Atalhos não são para explorar, são para evitar.
25 – Se estiveres a deambular por uma casa toda podre ao menos TENTA acender as luzes...
26 – Se tiveres bonecos de porcelana ou de ventrílocos queima-os numa fogueira – se eles te disserem que só querem brincar... estão a mentir.
27 – Se o teu filho diz que vê gente morta... talvez seja uma boa altura para o mandares de férias com aqueles parentes afastados. Para sempre.
28 – Mantém sempre um calçado e os atacadores apertados – ao fugir de um assassino é bastante provável que caias, portanto mais vale eliminar hipóteses.
29 – Deixa as explorações e investigações para o Indiana Jones e a Dora a Exploradora.
30 – Se estás num filme de terror, não vejas um filme de terror.
31 – Lembra-te que os mitos urbanos são quase sempre baseados em factos reais.
32 – Não te escondas em lugares óbvios como um armário ou debaixo da cama. Pensa fora da caixa e esconde-te dentro do frigorífico, ou pendura-te num candeeiro.
33 – O agente da polícia não vai conseguir fazer nada para te ajudar. A não ser morrer e sujar a carpete.
34 – Não sejas mau para o miúdo pouco popular da escola. Um dia ele vai ser um psicopata, esfaquear-te e comer-te à seia.
35 – Se algum dos teus amigos começar a exibir comportamentos estranhos que envolvam revirar de olhos e cabeça, comportamentos agressivos, fascinação por sangue, etc... é melhor tratar-lhes logo da saúde.
36 – Transporta sempre uma arma contigo, apenas para segurança. Uma coisa simples, como um lança-chamas.
37 - Não vás para um acampamento de verão onde uma elevada percentagem de quem lá trabalhou ou visitou foi baleado, esfaqueado, cortado, espetado, esmagado, frito, cozido, queimado, espancado, ou embrulhado num saco-cama e atirado contra uma árvore.
38 - Não grites, soluces ou chores quando te estás a esconder. Os assassinos não são surdos.
39 - Se toda a esperança estiver perdida... finge-te de morto.
40 - Se fores um dos sortudos a sobreviver ao filme... parabéns. Agora não sejas idiota e não assines contrato para a sequela.
[Está aberta a possibilidade de todos os leitores submeterem as suas próprias regras, que serão aqui incluídas com a devida identificação da fonte.]
Depois de um interregno de quatro anos (de longas-metragens), Spike Jonze está de volta ao grande ecrã com “Her”, a história de um escritor que desenvolve uma curiosa atração por um inovador sistema tecnológico desenhado para suprir todas as necessidades e expectativas do seu utilizador.
O trailer só deixa boas indicações, prometendo não só mais uma performance de topo de Joaquin Phoenix, mas também uma jornada fascinante – ainda que ligeiramente perturbadora.
Protagonizado por Joaquin Phoenix e pela voz de Scarlett Johansson, “Her” conta ainda no elenco com Amy Adams, Rooney Mara, Olivia Wilde e Chris Pratt e deverá chegar aos cinemas americanos a 20 de novembro.
A Marvel Studios revelou um novo trailer para a sua próxima incursão numa aventura individual de um dos Vingadores - "Thor: The Dark World".
O Funny or Die voltou a fazer das suas.
Já é oficial!
A apresentadora e comediante Ellen Degeneres foi escolhida pela segunda vez para apresentar a cerimónia dos Oscars, depois de o ter feito em 2007. Segundo os produtores, Ellen reúne todas as qualidades de que um bom anfitrião precisa: humor, calor e humanidade.
No anúncio, a apresentadora brincou: "I am so excited to be hosting the Oscars for the second time. You know what they say - the third time's the charm".
Os prémios da Academia serão entregues a 2 de março de 2014.