Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Good Morning America revelou finalmente o primeiro trailer oficial do muito aguardado "American Hustle", de David O. Russell.
Com um elenco de luxo encabeçado por Bradley Cooper, Christian Bale e Amy Adams, e ainda com participações de Robert DeNiro, Jennifer Lawrence, Jeremy Renner e Michael Peña, o filme traz-nos a história verídica de dois vigaristas que são forçados a trabalhar como informadores do FBI com o intuito de desmascarar uma rede de corrupção e tráfico de influências liderada por políticos e mafiosos.
"American Hustle" deverá chegar aos cinemas americanos neste natal.
Na última edição do pull back shot exploramos a fascinante série de dois anúncios que Naomi Watts fez, no pico da sua juventude e espírito feminino, a tampões. O desejo de superar tal emoção revelou-se impossível de cumprir, mas entretanto descobri outra cara conhecida que talvez desejasse ser menos conhecida sempre que revê este anúncio.
É verdade - tem o seu "quê" de divertido e a vantagem de ser protagonizado por uma criança extremamente adorável... mas considerado como um todo, é só parvo.
O título pode ser enganador. O nosso amigo Elijah Wood não apoia propriamente os bróculos, antes pelo contrário. O que lhe traz luz a esta negritude da vida é uma pasta de queijo que, supostamente, torna os bróculos mais apetecíveis para a garotada.
Supostamente... porque tenho para mim que aquilo ainda consegue tornar os bróculos MENOS apetecíveis.
Mas não para o Elijah, uma criança de fascinações simples e que se regozija com o simples ato de uma entidade invisível que lhe joga, a bom gosto e prazer, creme de queijo por cima dos bróculos - quase parece uma descrição pornográfica, mas não é... a sério.
"Time to meet the devil"
Depois do sucesso inesperado de “Drive” em 2011, o realizador Nicolas Winding Refn reencontra-se com Ryan Gosling para mergulhar mais fundo na escuridão que o Cinema consegue retratar.
Julian vive exilado em Banguecoque depois de ter assassinado um polícia há dez anos atrás, na América. Na Tailândia, gere um clube de boxe ao lado do irmão, um negócio que serve de fachada para encobrir o tráfico de drogas que a mãe desenvolve desde o outro lado do mundo. Quando o irmão assassina uma prostituta, acaba por ser morto, uma vez que a polícia decide chamar Chang, um homem conhecido como "O Anjo da Vingança", para tratar do caso. Ao saber da morte do filho, Crystal chega à cidade e obriga Julian a perseguir Chang numa busca insaciável por vingança.
O Némesis de Julian não é propriamente a figura “divina” de Chang, mas a mãe, que claramente contribuiu para o homem quebrado e sociopata que hoje é. Essa relação é brevemente explorada por Refn, mas não está nem perto de chegar para tornar “Only God Forgives” uma experiência particularmente importante ou comovente.
Na presença da mãe reptiliana, Julian parece regredir para um estado de perpétua adolescência, condição essa que parece refletida da própria abordagem de Refn. O realizador tem uma confessa adoração pela crueza e frieza que surgem acompanhadas de atos de violência extrema, mas o verdadeiro problema de “Only God Forgives” é que em nenhum momento encontramos um ponto de ligação – a conexão emocional que faz a diferença entre ver um filme e experienciá-lo e vivê-lo na sua máxima potencialidade. O grande atrativo de Refn sempre foi a extraordinária capacidade de igualar um estilo inimitável a uma substância muito real ainda que crua. Todavia, a humanidade de “Only God Forgives” ficou perdida pelo caminho.
O estilo e abordagem não são novidade, e basta notá-lo apenas observando a filmografia mais recente do realizador. Depois da ferocidade de “Bronson” e do experimentalismo de “Vahalla Rising”, “Drive” pareceu ser a sua apoteose estilística. Diz-se que depois da vaidade vem a queda, e apesar de “Only God Forgives” não ser, de longe, um exercício nulo, acaba por entrar num remoinho de prazer e indulgência que fica à beira de parodiar tudo aquilo que Refn atingiu com o seu corpo de trabalho até aqui.
Ryan Gosling já se mostrou capaz de um místico magnetismo quando encarregado de personagens de poucas palavras mas atos marcantes. Ao contrário, neste caso, e mesmo que pouco mais faça do que desfiles lentos, abrir e fechar as mãos e olhar para o infinito, Gosling conseguiu arranjar forma exagerar a interpretação a um ponto quase caricatural.
É, no entanto, a demoníaca mãe de Julian, interpretada por Kristin Scott Thomas, que infunde de alguma energia o exercício algo letárgico de Refn. Criada como uma caricatura diabólica da mulher americana que parece um cruzamento entre Madonna, Donatella Versace e Lady Macbeth, a sua toxicidade é um elemento muito bem-vindo.
A violência inabalável e a narrativa centrada na vingança contrastam com o design de produção imaculado iluminado pelo néon de Banguecoque e a banda sonora sintetizada de Cliff Martinez. As justaposições e contrastes são cortantes.
Os obstáculos emocionais, a insensibilidade e pretensiosismo cumulativos deixam muito espaço para a renegação do último filme de Refn. Todavia, é a sua qualidade sinistra e perturbadora, quase surreal e retirada de um pesadelo Lynchiano, que o tornam um objeto cinematográfico peculiar, capaz de gerar as opiniões mais dicotómicas.
Recentemente, o realizador descreveu-se como um “pornógrafo” por filmar apenas aquilo que o excita. “Only God Forgives” tem essa exata qualidade sedutora e imensuravelmente perigosa. É brutal, sexual, violento e polvilhado com uns mágicos pozinhos de Édipo. Todavia, a caracterização das personagens é praticamente inexistente, o que torna o deslindar da mitologia criada uma tarefa pouco recompensadora.
Porque a resposta a “Drive” não foi óbvia, e este pesadelo alimentado a néon manda a coerência dar uma volta, não podemos deixar de frisar o quanto admiramos e gostamos que Refn tenha decidido fazer este filme - não obstante a opinião e palavras menos favoráveis. É esta adrenalina e obstinação perante o risco que ainda fazem do Cinema um meio ímpar. Porque às vezes, e tal como nas corridas de alta velocidade, não são as vitórias os fenómenos mais vibrantes e impressionantes, mas os violentos acidentes e colisões.
E “Only God Forgives” é um pequeno desastre de contornos faiscantes – perturbadores, mas magneticamente deslumbrantes.
6.5/10
O artista gráfico Khoa Ho criou uma fabulosa galeria de posters que elaboram sobre a origem de alguns dos mais icónicos heróis da ficção.
Na descrição do projeto, diz Ho: "todos temos uma memória, um passado. É a força motriz por detrás de todas as ações do nosso presente, do nosso futuro".
Em 2010, foi revelado que um dos próximos filmes de Alfonso Cuarón seria 60% CGI e que a sua abertura consistiria num plano sequência de 20 minutos. Foi revelado um segundo trailer oficial para "Gravity", o mais ambicioso projeto de Cuarón, protagonizado por George Clooney e Sandra Bullock... e parece que pelo menos parte desse plano está aqui.
A Drª. Ryan Stone, uma brilhante engenheira médica, parte na sua primeira missão espacial ao lado do veterano astronauta Matt Kowalsky. Numa operação de rotina, que deveria ser a última de Kowalsky antes da reforma, acontece um acidente e a nave é destruída. A dupla de protagonistas fica à deriva no espaço, ligados apenas por um cabo. O silêncio ensurdecedor diz-lhes que perderam qualquer contacto com a Terra e qualquer hipótese de serem resgatados. Enquanto o medo se transforma em pânico e o oxigénio começa a escassear, a dupla percebe que a melhor forma de poder tentar regressar a casa é embrenharem-se na aterrorizadora vastidão do espaço.
São sete filmes.
Dois deles lançados este ano.
E o pessoal é adepto de andar para trás e para a frente ao desbarato.
E às tantas uma pessoa perde-se.
Portanto é preciso uma cronologia... Obrigada NextMovie!!
(clicar na imagem para aumentar)
Todos temos os nossos dias "não", quando tudo parece jogar contra nós e o mundo é um buraco negro que nos suga a felicidade a cada segundo. Normalmente, os super-heróis e vilões não têm tempo para essas mariquices.
Mas hoje tiveram.
Esta é uma série de criações por J. Salvador e podem conhecer mais do projeto e do seu trabalho no site oficial.
Com realização de Francis Lawrence, estão de regresso ao elenco Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Stanley Tucci, Donald Sutherland, Woody Harrelson e Toby Jones com o reforço de Jena Malone, Philip Seymour Hoffman, Amanda Plummer, Sam Claflin e Jeffrey Wright.
"Jogos da Fome: Em Chamas" tem estreia anunciada em Portugal a 28 de novembro de 2013.
A razão pela qual a internet existe.
Mesmo sendo um dos atores mais populares da sua geração em Hollywood, Ryan Gosling é conhecido pelos seus papéis de lobo (ou cordeirinho) solitário. O NextMovie não deixou passar a oportunidade de fazer mais uma brincadeira baseada na solidão que o ator aguenta na maioria dos seus filmes.
(clicar na imagem para aumentar)