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Parece curioso que aqueles que partem tão cedo sejam capazes de deixar tamanha marca no imaginário coletivo de quem os segue (e virá a seguir, mesmo depois de partirem). Tim Buckley foi uma destas pessoas - cantor icónico de rock-folk que apesar de deixar um legado de nove albuns, acabou por falecer aos 28 anos vítima de overdose. Jeff, o filho, seguiu-lhe os passos, tanto na genialidade como na despedida prematura, com apenas 30 anos.
Era apenas uma questão de tempo até o Cinema entrar em cena. E aconteceu finalmente.
Greetings from Tim Buckley - uma clara homenagem ao sétimo album de Tim Buckley, "Greetings from L.A." - relata os dias que antecederam a performance de Jeff Buckley em 1991, num concerto em tributo do falecido pai, Tim. Com a ajuda de uma enigmática rapariga, Jeff encontra a coragem necessária para a performance, onde se descobre cantando as canções do pai.
Saltitando entre 1966 e 1991, Greetings from Tim Buckley explora o cruzamento entre os caminhos de duas promessas icónicas que partiram muito antes de nos dar tudo o que tinham, mas a tempo de deixar a marca indelével no mundo da música.
Realizado por Daniel Algrant (Naked in New York, 1993) e protagonizado por Penn Badgley (Margin Call, 2011) e Ben Rosenfield, o filme estreou no Festival Internacional de Toronto com críticas positivas.
Que Jennifer Lawrence era um talento sem igual na sétima arte, já nós sabíamos - desde os dotes dramáticos demonstrados em Winter's Bone, ao sacrifício do heroísmo da ação em Hunger Games, ao timming cómico em Silver Linings Playbook. Lawrence saltita entre géneros com uma facilidade que sabemos só pertencer aos mais dotados, e mais uma prova da sua versatilidade é House at the End of the Street, o seu primeiro filme de terror.
No filme, uma mãe divorciada e a filha mudam-se para uma nova cidade e descobrem que vivem ao lado de uma casa onde uma rapariga assassinou os pais, poupando apenas o irmão. A história está contudo, e como já podemos antever em muitos anos de experiência em filmes de terror, cheia de pormenores sombrios.
House at the End of the Street tem estreia nacional agendada para 11 de Outubro de 2012.
Já vão em 28 os adversários conhecidos de Sangue do Meu Sangue na corrida à nomeação de Melhor Filme Estrangeiro pela Academia de Cinema norte-americana. A última submissão conhecida até ao momento foi a de um dos filmes sensação do ano: Intouchables, a história sobre a amizade imrpovável entre dois indivíduos que representará a França.
Abaixo segue a lista completa de indicados até ao momento.
Alemanha: Barbara (Christian Petzold)
Austrália: Lore (Cate Shortland)
Áustria: Amour de (Michael Haneke)
Azerbaijão: Buta (Ilgar Najaf)
Bélgica: À Perdre la Raison (Joachim Lafosse)
Bósnia e Herzegovina: Djeca (tit. Inglês: ‘Children of Sarajevo’; Aida Begic)
Bulgária: Кецове (tit. Inglês: ‘Sneakers’; Ivan Vladimirov e Valeri Yordanov)
Camboja: Lost Loves (Chhay Bora)
Croácia: Ljudožder vegetarijanac (tit. Inglês: ‘Cannibal Vegetarian’; Branko Schmidt)
Coreia do Sul: Pieta (Kim Ki-duk)
Eslovénia: Izlet (tit. Inglês: ‘A Trip'; Nejc Gazvoda)
Filipinas: Bwakaw (Jun Lana)
França: Intouchables (Olivier Nakache e Eric Toledano)
Grécia: Adikos kosmos / Άδικος Κόσμος (tit. Inglês: ‘Unfair World’; Filippos Tsitos)
Holanda: Kauwboy (Boudewijn Koole)
Hungria: Csak a szél (tit. Inglês: Just the Wind; Benedek Flieugauf)
Japão: Kazoku no kuni (tit. Inglês: ‘Our Homeland’ Yong-hi Yang)
Macedónia: Трето полувреме (tit. Inglês: The Third Half ; Darko Mitrevski)
Marrocos: Death for Sale (Faouzi Bensaïdi)
Noruega: Kon-Tiki (Joachim Rønning e Espen Sandberg)
Palestina: When I Saw You (Annemarie Jacir)
Polónia: 80 milionów (Waldemar Krzystek)
Portugal: Sangue do meu Sangue (João Canijo)
República Checa: Ve stínu (tit. Inglês: ‘In the Shadows; David Ondricek)
Roménia: Dupa dealuri (tit. Inglês: Beyond the Hills; Cristian Mungiu)
Sérvia: Кад сване дан (tit. Inglês: When Day Breaks; Goran Paskaljevic)
Suécia: Hypnotisören (tit. Inglês: The Hypnotist; Lasse Hallström)
Ucrânia: Той, хто пройшов крізь вогонь (tit. Inglês: Firecrosser; Mykhailo Illienko)
Venezuela: Piedra, Papel o Tijera (Hernán Jabe)