Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Não é o nome do filme, mas é o nome de um prémio para o qual não havia este ano candidato como A Liar's Autobiography: The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman, a animação em 3D sobre a vida do próprio, narrada pelo próprio antes da sua morte. No elenco podemos ainda encontrar, para grande gáudio de todos nós, famintos por uma re-re-re-reunião dos Python, John Cleese, Terry Jones, Michael Palin e Terry Gilliam.
Baseado numa memória (quase) homónima e envolvendo 17 tipos diferentes de animação, o título junta cinco Pythons para contar a curiosa história da vida de Chapman, que admite de peito cheio "é o melhor filme em que entrei, desde que morri". Agora é fazer figas para que este pequeno portento tenha ordens de exibição em Portugal.
O dia de ontem (3 de setembro) trouxe a triste notícia da morte do ator Michael Clarke Duncan de 54 anos, que se notabilizou com a sua performance em The Green Mile (1999), que lhe valeu uma nomeação ao Oscar de Melhor Ator Secundário.
Duncan havia sofrido uma paragem cardíaca a 13 de julho, tendo sido reanimado pela própria noiva, Omarosa Manigault. Internado em Los Angeles desde então, o ator acabou mesmo por perder a luta da vida ontem.
O "guarda-costas-tornado-ator" só iniciou a carreira cinematográfica a meio caminho dos 30, mas conseguiu integrar alguns grandes sucessos de Hollywood, como Planet of the Apes (2001), The Scorpion King (2002), Daredevil (2003), Sin City (2005), e Kung Fu Panda (2008), entre outros. No pequeno ecrã, onde se estreou como Tiny em The Fresh Prince of Bel-Air, Duncan participou ainda em The Finder, Chuck, Two and a Half Men e CSI: New York.
Do alto de um porte imponente (1,96 m de altura e mais de 130 kg de peso), Duncan conseguia, ao contrário de muitos dos seus "pares fisionómicos" incrustar as suas performances com qualidades dramáticas e uma suavidade dignas de um peso pluma. Com a enorme capacidade de se ligar à audiência e à equipa com a qual trabalhava, o bom gigante será sempre recordado, não só pela excelência do seu trabalho, mas por um sorriso capaz de iluminar o mundo.
“When something happens, we always say it happens for a reason.”
Michael Clarke Duncan