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Pois é, finalmente os fãs hardcore da saga Twilight (eu não estou incluída, sorry...) já podem dar uma espreitadela ao que os espera no terceiro e mega-ansiado filme da série Breaking Dawn pt 1. E se isto começa bem e feliz, só podemos esperar que as coisas se compliquem para o lado de Bella (as always)...
Por vezes, os remakes actualizam a narrativa, por vezes mostram a uma audiência mais jovem um universo mais antigo. Mas as razões não importam quando há regras básicas a seguir, e que fazem de um remake algo que vale a pena. Quando estas não são seguidas, temos problemas, e um remake vergonhoso também pode manchar o original.
Contudo, quando falamos de remakes, acho que há algumas regras de ouro que hoje partilho aqui convosco:
1. O original tem de ter uma boa história
Parece uma suposição demasiado básica e até parvinha, mas acreditem, não é. Se o original tem um argumento de porcaria… qual é o objectivo de um remake? A menos que alterem aquilo tudo, mas ainda assim querem estar associados ao miserável original? Didn’t think so.
2. Nada de cópias.
Por vezes, o realizador encarregue do remake tem a triste ideia de o fazer… literalmente, cena a cena. Esta pode parecer uma regra inútil, mas a verdade é que, às vezes isto acontece, e o rótulo destas amostras de filme é “preguiça”. Preguiça de pensar em ideias novas. Portanto vai de botar o filme num contexto moderno e já está bom. A questão que importa entender aqui é: se quiséssemos ver o original, víamos. Simples. Insiram coisas novas: novos elementos, novos personagens, novas linhas de narrativa.
Maus Exemplos: Psycho (1998) e The Omen (2006).
Bom exemplo: Halloween (2007)
3. O elenco não salva tudo
Esta é uma regra geral do cinema, mas que se aplica especialmente bem aos remakes. Por mais talentosos que os actores sejam, se lhes apenas dermos comida enlatada nunca vão conseguir fazer um banquete.
Maus Exemplos: A Nightmare on Elm Street' (2010), The Haunting (1999).
4. Escolham um filme que beneficie de facto de um Remake
Se um filme é antigo, sub-valorizado ou nunca atingiu o seu verdadeiro potencial, aí sim, é a altura de pensar fazer um remake. Se não é esse o caso… provavelmente mais vale estarem quietinhos.
Maus Exemplos: When a Stranger Calls (2006), The Invasion (2007)
5. Tornem o remake algo relevante
Justifiquem a existência do remake ao demonstrarem a sua pertinência para a nova geração. Por exemplo, máquinas, vampiros e zombies são elementos muito presentes nos filmes actualmente; mas se o que se pretende é que estes personagens se destaquem da multidão, é preciso que se preocupem em “filosofar” um pouco sobre a forma como vivemos no Hoje e sobre o mundo que temos.
Bons exemplos: Dawn of the Dead (2004), Fright Night (2011).
6. Honrem o original
Seja por reciclar linhas de diálogo icónicas, seja incluindo aparições de elementos do elenco antigo, vocês é que sabem, mas estes apontamentos ficam sempre bem (desde que não sejam exagerados).
Bons exemplos: Let Me In (2010), Funny Games (2007), The Italian Job (2003)
Maus Exemplos: House of Wax (2005)
7. O original tem de ser maior de idade
Pessoalmente, defendo esta regra com unhas e dentes, numa era em que saem para o Mercado remakes de filmes com menos de um ano. Um filme deveria ter uma certa idade antes de poder sequer ser considerado para remake… 20 aninhos já chegava.
8. Os filmes estrangeiros ÀS VEZES dão bons remakes…
Mas nem sempre… Infelizmente agora estamos numa moda que é americanizar tudo o que mexe, e enquanto isso funciona em alguns casos célebres (ex: Let me In, The Ring ou mesmo Star Wars), a maior parte é uma bela bost… porcaria.
Hollywood tem sérias dificuldades em produzir algo novo, por isso, e normalmente, são os outros países que descobrem sempre a pólvora primeiro, seja em novas formas de vídeo, filmagem, tipos de narrativa ou outro elemento fílmico. Ora então os outros países experimentam coisas novas, e se Hollywood topa que aquilo pode dar mais uns trocos, está tudo feito para mais um episódio de “Americanize your Movie”. Como em tudo, há histórias de sucesso e de insucesso, mas a chave nesta questão é entender porque é que certos filmes têm sucesso noutros países e se esse sucesso se poderá traduzir da mesma forma nos Estados Unidos.
Maus exemplos: Quarantine (2008), Godzilla (1998)
Os remakes vão fazer sempre parte do Cinema. Porque a originalidade não é assim tão fácil de obter, os estúdios vão continuar a actualizar e refazer narrativas. E enquanto é dolorosamente óbvio quando um remake é preguiçoso e pobre, esperemos que continuem a surgir excepções excitantes e frescas, e que Hollywood possa, de vez em quando, seguir as regras aqui enunciadas.
Ocorreu-me há pouco que nunca vos cheguei a apresentar a segunda parte deste artigo, que é tão importante quanto a primeira: os REMAKES!
Começo por dizer que não sou uma daquelas pessoas que tremam cada vez que ouve a palavra remake, porque na verdade já tivemos provas que podem surgir trabalhos muito bons, ou muito maus, como em tudo na vida.
Os remakes já cá andam há muito tempo, ao contrário do que se possa pensar – M de 1951 é um remake de um filme de 1931 com o mesmo nome, e The Man Who Knew Too Much também tem duas versões: 1934 e 1956 (ambas realizadas por Alfred Hitchcock. Hollywood tem então a tradição (por vezes bem chatinha) de refazer filmes antigos (ou nem por isso) ou estrangeiros. Estes remakes são feitos por variadíssimas razões, sendo a mais comum o dinheirinho que se pode arrecadar mais facilmente.
Antes de avançarmos, vale a pena fazer três distinções em termos de definições para não haver confusões sobre o que vamos estar a falar:
Posto isto, vamos lá ver em que situações é que é aceitável considerar fazer um remake:
1. Histórias de domínio publico que já foram recriadas muitas vezes
Já surgiram tantas histórias baseadas nos Três Mosqueteiros, no Drácula e afins que já é quase genética e logicamente impossível para nós rejeitá-las. Por vezes, surpreendentemente, até surge uma ou outra boa.
2. O original já está muito passado, seja no ritmo ou no estilo
Se o original de um filme que se pretende refazer tiver um ritmo que quase nos põe de coma, luz verde para avançar! Bons exemplos deste fenómeno foram Ocean’s 11 e The Thomas Crown Affair.
3. O original não é muito conhecido/adorado
Aqui vale a pena justificar com um contra-argumento. Pelo amor de deus, não me vão refazer clássicos que sobreviveram ao tempo, tipo Casablanca, Citizen Kane e coisas do género. A verdade é que HÁ filmes intocáveis, e aqui é crucial que se lembrem disso.
4. O original é fraquinho e ninguém se importa que o remake seja feito
Não sendo filmes intocáveis, podem tornar-se bem melhores quando refeitos pela mente certa.
5. A maioria da audiência actual não viu o original
Bom, esta parece-me uma boa razão para um remake. Um dos argumentos mais fortes para produzir uma re-criação de uma história antiga, é dá-la a conhecer a espectadores mais jovens que, de outra forma, não tomariam contacto com ela. Bom, é verdade que podem sempre ir alugar o filme, ou mesmo pirateá-lo, mas vale sempre a pena tentar.
fontes: Screenrant
(Continua... No próximo post serão discutidas algumas das regras básicas dos remakes)
Esta semana nos cinemas:
George Chamoun é um artista que gastou muitas horinhas do seu tempo a encontrar relações perfeitas entre fotografias de actores da Hollywood antiga e contemporânea.
Salvo erro, eis os pares: Natalie Portman/Audrey Hepburn, Angelina Jolie/Elizabeth Taylor, George Clooney/Cary Grant, Robert Pattinson/James Dean e Scarlett Johansson/Marilyn Monroe.
Que trabalho espectacular...
... José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes.
O documentário acabou por vencer a luta quase titânica com Mistérios de Lisboa (a par de José e Pilar, um dos grandes candidatos) e é o nosso candidato aos Óscares de Hollywood, declarou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual. O Close-Up aprova!
Agora resta-nos fazer figas para que a história de José Saramago e Pilar del Rio encante os membros da Academia, como nos tem vindo a encantar a nós.
"Porque tudo pode ser contado de outra maneira"
Em 1989, uma cena invadiu o imaginário fértil de uma geração de jovens (e alguns assim nem tão jovens) em todo o mundo. Um rapaz que viajava no tempo, chegou ao ano de 2015 e recebeu um par de ténis estranhos com uns atacadores automáticos.
O que é que havia de especial aqui? Bom, depois de os calçar o rapaz voava pela cidade com um skate rosa. E a partir daí, o desejo desses ténis povoou as mentes dos fãs de ficção científica que hoje estão em êxtase depois do anúncio que a Nike iria produzir réplicas dos ténis lendários de Marty McFly de Back to the Future: Part II.
Infelizmente, não têm poderes mágicos, mas estes ténis podem de facto mudar muitas vidas. Isto porque, desde ontem e nos próximos nove dias, 1500 exemplares vão estar em leilão no eBay e todos (sim, leram bem, TODOS) dos ganhos reverterão para a Fundação de Michael J. Fox para a Pesquisa de Parkinson – doença de que o próprio padece.
Por isso, os que puderem, já sabem: vão até ao ebay, e além de preencherem o vosso armário com ums ténis todos cool, ainda vão estar a ajudar os que mais precisam.
... this guy!
"I am enormously honored to join the great list of past Academy Award hosts from Hope and Carson to Crystal, Martin and Goldberg, among others."
Eddie Murphy
Pois é, o actor norte-americano aceitou finalmente o convite da Academia de Cinema, e o anúncio oficial já foi feito no site oficial da mesma.
Até há poucos dias falava-se de Billy Crystal, mas o nome de Eddie Murphy foi-se tornando cada vez mais forte, correspondendo também ao desejo dos produtores do evento cinematográfico de manter a cerimónia animada e cheia de momentos de comédia.
Apesar de os Oscars serem um acontecimento sempre perigoso, tanto para os seus produtores, que têm visto as suas audiências baixar continuamente, como para os apresentadores, Eddie Murphy poderá ter o que é preciso para nos proporcionar uma noite animada na celebração do melhor cinema do ano. De qualquer forma... tudo deverá conseguir ser melhor que a cerimónia do ano passado, não é?