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"Nice jump, Evel Knievel."
Atenção senhoras e senhores, temos um importante comunicado a fazer: o girl power foi reinventado.
Não, não estou a falar do videoclipe da Beyoncé que grita a plenos pulmões que as mulheres dominam o mundo, as Spice Girls não se voltaram a juntar, e também não estou a falar de nenhuma manifestação feminista extremista que tenha havido por essas ruas terrestres. Não amigos, hoje o girl power chega a patinar e toma o dúbio nome de Whip It.
Feito por e para as mulheres, esta comédia dramática vivaça mostra que o segredo para a felicidade é fazer aquilo que queremos e gostamos. Resumindo, “doing your own thing!”.
Shauna Cross adaptou ao grande ecrã o seu próprio romance de 2007, "Derby Girl", e daí surgiu a primeira longa metragem de Drew Barrymore, que é um objecto prazeroso como já se vêem poucos. Barrymore e Cross trabalharam com formulas familiares de dramas desportivos e comédias juvenis ao estilo ovelha-negra sem grande inovação ou reviravoltas, mas o humor e as mulheres duronas condizem com a energia do filme, tornando-o fresco, e querido até.
Ellen Page volta a estar irrepreensível no regresso aos papéis juvenis com uma perfeição quase diminutiva – é a receita certa de tristeza, piada, inteligência e sentimento. Mas Page está muitíssimo bem acompanhada, desde Andrew Wilson como o excêntrico treinador, até Kristen Wiig como a maternal Maggie Mayhem e claro, Juliette Lewis com a deliciosamente malvada Iron Maven.
Whip It assenta confortavelmente na sua humildade, revelando não só muitas amarguras do crescimento, mas o processo de nos tornarmos mulheres e de recusarmos a submissão a uma inexistência de personalidade num mundo pejado de obrigações e faltas de respeito, e a ligação que existe entre nós e o quão estamos dispostas a investir nessas mesmas ligações.
É uma visão berrante mas honesta da mulher moderna e o seu domínio de poder e independência, num mundo que teima em retirar-lhe a identidade. Um chick flick porreiro, que não dá vergonha nenhuma de apoiar e que tem o casting perfeito. E tudo bem, pode não ser um filme para todos os gostos. Não é uma obra de arte, mas também não quer nada com isso, como também não quer ser um filme vazio empacotado para as massas. É um filme independente sem grandes pretensões filosóficas, que não se interessa por fazer sentir a audiência confusa. É apenas um filme divertido, modesto e entusiasmado, cheio de mulheres a divertirem-se em cima de uns patins.
Ao contrário de muito do que Hollywood nos tenta impingir, aqui a realização surge do que pensamos de nós mesmos, e não do que os outros pensam de nós (e, que diabo, se isso não é inspirador, então não sei o que é!) e ainda trata o elenco feminino com respeito, o que, infelizmente, é coisa rara no cinema moderno.
Numa era dominada pelas Hannahs Montanas desta vida, bem que nos fazia falta uma Bliss Cavender.
7.5/10
Olá pessoal, hoje há fornada gigante de trailers e posters para partilhar convosco.
Começo com um filme que promete fazer muitos espectadores abandonar a sala de cinema a fungar e afogados em lenços de papel, e dá pelo nome de Extremely Loud Incredibly Close. Realizado por Stephen Daldry e baseado num romance de Jonathan Safran Foer, esta fita segue Oskar, um rapazito que perde o pai nos ataques terroristas do 11 de Setembro. Na sua casa, Oskar encontra uma misteriosa chave pertencente ao pai, e resolve partir numa jornada para descobrir o que ela abre. No pano de fundo de Oskar, temos ainda interpretações de Tom Hanks, Sandra Bullock, John Goodman, Max von Sydow, Viola Davis, Jeffrey Wright, e James Gandolfini.
Será que é agora que Sam Worthington vai começar a representar? Talvez sim... pelo menos o trailer de Man on a Ledge, que também conta com Elizabeth Banks, Jamie Bell, Ed Harris e Kyra Sedgwick, deixa-nos com a pulga atrás da orelha, e parece um thriller interessante e bem conseguido. Uma policia especializada em negociar com suicidas tenta convencer um ex-policia de Nova Iorque e agora fugitivo da justiça a desistir de se atirar do cimo de um arranha-céus. Apertem o cinto e esperem algumas vertigens.
Já lá vão três anos desde que Saw perdeu o seu reinado de Halloween para uma pequena produção chamada Paranormal Activity. Em 2011, chega-nos o terceiro episódio deste franchise de sucesso, e um novo trailer anuncia o que está para vir. Paranormal Activity 3 é uma prequela dos outros dois filmes que explora o encontro das irmãs Katie e Kristi com o demónio que assombrou para sempre as suas vidas.
Todos os anos aparece pelo menos um filme que parece que tem metade de Hollywood no elenco. Yep, esse feliz contemplado deste ano é New Year's Eve. You know the drill: vários estranhos vêem as suas histórias cruzar-se de todas as formas possíveis e imaginárias sendo estas unidas pelo denominador comum... amor.
John Dies at the End já deve ter captado a vossa atenção, mais que não seja pelo título curioso. John e David são dois desistentes da universidade que mal conseguem manter um emprego. Um dia, vêem-se a braços com o desafio de impedir uma silenciosa invasão alienígena que chega à Terra através de uma droga... especial. Quem a consome consegue viajar pelo tempo e outras dimensões.
Devo ser honesta: nunca vi The Human Centipede, e sinceramente não tenho grande vontade. A mim parece-me apenas um filme doentio e chocante, mas estou certa que muitos há que o apreciam pelo que é, e há que respeitar todas as opiniões. Posto isto, trago-vos uma espécie de trailer de The Human Centipede 2.
Do que li por aí, este segundo episódio existe para todos aqueles que não se sentiram enjoados o suficiente no primeiro filme. Martin é o nosso protagonista, um homem imensamente perturbado que decide passar o que viu na experiência do primeiro filme... uns três ou quatro níveis acima. Em vez de três temos nada mais nada menos que 12 cobaias. Ouch. O realizador Tom Six traz-nos o horror nojento sob a tagline adaptada de "100% medically INaccurate".
Por fim, nos posters, temos uma série lindíssima de posters para Melancholia de Lars von Trier, a emoção de Extremely Loud Incredibly Close, um poster épico para War Horse, e uma razão para ficarmos entusiasmados... em 2013. Despicable Me 2 is coming!
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