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Deep Focus - Sequelas & Remakes

por Catarina d´Oliveira, em 12.09.11

 

Por vezes, os remakes actualizam a narrativa, por vezes mostram a uma audiência mais jovem um universo mais antigo. Mas as razões não importam quando há regras básicas a seguir, e que fazem de um remake algo que vale a pena. Quando estas não são seguidas, temos problemas, e um remake vergonhoso também pode manchar o original.

 

Contudo, quando falamos de remakes, acho que há algumas regras de ouro que hoje partilho aqui convosco:

 

1. O original tem de ter uma boa história
Parece uma suposição demasiado básica e até parvinha, mas acreditem, não é. Se o original tem um argumento de porcaria… qual é o objectivo de um remake? A menos que alterem aquilo tudo, mas ainda assim querem estar associados ao miserável original? Didn’t think so.


2. Nada de cópias.
Por vezes, o realizador encarregue do remake tem a triste ideia de o fazer… literalmente, cena a cena. Esta pode parecer uma regra inútil, mas a verdade é que, às vezes isto acontece, e o rótulo destas amostras de filme é “preguiça”. Preguiça de pensar em ideias novas. Portanto vai de botar o filme num contexto moderno e já está bom. A questão que importa entender aqui é: se quiséssemos ver o original, víamos. Simples. Insiram coisas novas: novos elementos, novos personagens, novas linhas de narrativa.
Maus Exemplos: Psycho (1998) e The Omen (2006).
Bom exemplo: Halloween (2007)

 

 

3. O elenco não salva tudo
Esta é uma regra geral do cinema, mas que se aplica especialmente bem aos remakes. Por mais talentosos que os actores sejam, se lhes apenas dermos comida enlatada nunca vão conseguir fazer um banquete.
Maus Exemplos: A Nightmare on Elm Street' (2010), The Haunting (1999).

 

4. Escolham um filme que beneficie de facto de um Remake
Se um filme é antigo, sub-valorizado ou nunca atingiu o seu verdadeiro potencial, aí sim, é a altura de pensar fazer um remake. Se não é esse o caso… provavelmente mais vale estarem quietinhos.
Maus Exemplos: When a Stranger Calls (2006), The Invasion (2007)

 

5. Tornem o remake algo relevante
Justifiquem a existência do remake ao demonstrarem a sua pertinência para a nova geração. Por exemplo, máquinas, vampiros e zombies são elementos muito presentes nos filmes actualmente; mas se o que se pretende é que estes personagens se destaquem da multidão, é preciso que se preocupem em “filosofar” um pouco sobre a forma como vivemos no Hoje e sobre o mundo que temos.
Bons exemplos: Dawn of the Dead (2004), Fright Night (2011).

 

 

6. Honrem o original
Seja por reciclar linhas de diálogo icónicas, seja incluindo aparições de elementos do elenco antigo, vocês é que sabem, mas estes apontamentos ficam sempre bem (desde que não sejam exagerados).
Bons exemplos: Let Me In (2010), Funny Games (2007), The Italian Job (2003)
Maus Exemplos: House of Wax (2005)

 

7. O original tem de ser maior de idade
Pessoalmente, defendo esta regra com unhas e dentes, numa era em que saem para o Mercado remakes de filmes com menos de um ano. Um filme deveria ter uma certa idade antes de poder sequer ser considerado para remake… 20 aninhos já chegava.

 

8. Os filmes estrangeiros ÀS VEZES dão bons remakes…
Mas nem sempre… Infelizmente agora estamos numa moda que é americanizar tudo o que mexe, e enquanto isso funciona em alguns casos célebres (ex: Let me In, The Ring ou mesmo Star Wars), a maior parte é uma bela bost… porcaria.

Hollywood tem sérias dificuldades em produzir algo novo, por isso, e normalmente, são os outros países que descobrem sempre a pólvora primeiro, seja em novas formas de vídeo, filmagem, tipos de narrativa ou outro elemento fílmico. Ora então os outros países experimentam coisas novas, e se Hollywood topa que aquilo pode dar mais uns trocos, está tudo feito para mais um episódio de “Americanize your Movie”. Como em tudo, há histórias de sucesso e de insucesso, mas a chave nesta questão é entender porque é que certos filmes têm sucesso noutros países e se esse sucesso se poderá traduzir da mesma forma nos Estados Unidos.
Maus exemplos: Quarantine (2008), Godzilla (1998)

 

 

 

Os remakes vão fazer sempre parte do Cinema. Porque a originalidade não é assim tão fácil de obter, os estúdios vão continuar a actualizar e refazer narrativas. E enquanto é dolorosamente óbvio quando um remake é preguiçoso e pobre, esperemos que continuem a surgir excepções excitantes e frescas, e que Hollywood possa, de vez em quando, seguir as regras aqui enunciadas.

 

 

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