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Freeze Frame Shot - Lisbeth Salander e Cia.

por Catarina d´Oliveira, em 11.08.11

A Columbia Pictures actualizou o site oficial do próximo filme de David Fincher, The Girl with the Dragon Tattoo com 18 fotos e descrições de personagens. O muito esperado filme conta com Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, Steven Berkoff, Robin Wright,  Yorick van Wageningen e Joely Richardson no elenco. Esta é a adaptação do primeiro livro da trilogia Millenium.

 

 

 

 

Podem visitar o site oficial e ver o resto das fotografias e biografias ao som do que se supõe ser uma parcela da banda sonora composta por Trent Raznor.

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Estou de volta...

por Catarina d´Oliveira, em 10.08.11

... das minhas pequeníssimas férias no Algarve.

 

Hoje vou por as notícias e novidades em dia para regularizar aqui o meu cantinho. Alguma novidade que deva saber?

 

 

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Ferias - Verão 2011 (parte 1)

por Catarina d´Oliveira, em 03.08.11

Olá amigos,

 

bom, como todos merecemos uns dias de retiro, eu vou ter alguns na próxima meia dúzia de dias.

Regresso em força dia 10 de Agosto.

 

 

Até ao meu regresso, bons filmes!

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Mise en Scène - Like Crazy, Twixt, One Fall e mais

por Catarina d´Oliveira, em 03.08.11

Bom dia amigos, hoje tenho mais alguns trailers e posters para partilhar.

 

 

Começamos com um hit do último festival Sundance: Like Crazy, que arrebatou alguns dos principais prémios. Um jovem rapaz norte-americano e uma jovem britânica conhecem-se na faculdade e apaixonam-se irremediavelmente. O seu amor é testado quando ela é banida dos Estados Unidos da América e ambos têm que enfrentar os desafios de um relacionamento à distância. Realizado por Drake Doremus, o elenco é constituído por Anton Yelchin, Felicity Jones, Jennifer Lawrence e Charlie Bewley. A não perder!

 

 

Francis Ford Coppola já foi um dia a força mais poderosa do cinema. Desde os anos 80/90, o realizador de 72 anos não tem tido um grande sucesso, e os seus filmes passam normalmente por baixo do radar. Twixt pode vir a mudar essa tendência. É sem dúvida um dos projectos mais ambiciosos do realizador e, apesar de eu não ter ficado NADA fã do trailer, há que admitir, pelo menos, que parece diferente do que estamos habituados (isto já a juntar a todas as técnicas de produção diferentes que Coppola utilizou e de que já vos falei aqui). Vejam por vocês mesmos:

 

 
 
Escrito, realizado e protagonizado por Marcus Dean Fuller, One Fall  conta a história de um homem que ganha poderes curativos depois de uma queda de mais de 60 metros. Cheira-me que este não chega às nossas salas, mas de qualquer forma, fica o registo.
 
 
  
A China está mergulhada em lutas de senhores da guerra que tentam expandir o seu poder entrando em conflito com terras vizinhas. Impulsionado pelo seu sucesso no campo de batalha, o jovem e arrogante Jie Hao, goza com alguns mestres Shaolin quando bate num deles em um duelo. Mas o orgulho vem antes da queda. Quando a sua família é exterminada por um Lorde rival, Hao é obrigado a refugiar-se com os monges. Enquanto o desespero e o sofrimento se espalham, Hao e os monges são forçados a ficar na defensiva contra os Lordes inimigos. Eles criam então um ousado plano de salvamento e evacuação.
 
Shaolin traz Jackie Chan de volta ao grande ecrã, mas a grande estrela aqui é Andy Lau (General Hou). Shaolin é uma versão moderna do filme de 1982 de Jet Li, The Shaolin Temple.
 
 
 
Por fim, deixo-vos com os posters de One Fall, Apollo 18 e Like Crazy (clicar nas imagens para aumentar).

 

  

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Point-of-View Shot - Super 8 (2011)

por Catarina d´Oliveira, em 02.08.11

 

"Bad things happen... but you can still live"

 

Em diversas ocasiões, J.J. Abrams foi apelidado de “o próximo Steven Spielberg”. Apesar de os seus projectos no pequeno e grande ecrã terem gerado reconhecimento geral, o argumentista, realizador e produtor de 45 anos ainda fica a uns quantos furos do mago cinematográfico. Mas a associação de Abrams a Spielberg não termina nesta alcunha. De facto, Spielberg teve os seus anos de ouro quando Abrams, ainda criança, corria de um lado para o outro com a sua Super 8, ambicionando um dia poder realizar filmes a sério. Super 8 é assim uma homenagem confessa a Spielberg dos anos 70 e 80.

 

No Inverno de 1979, conhecemos Joe, um rapaz de 12/13 anos que passa pelo pior momento da sua vida. A mãe acabou de morrer, e entretém-se tristemente num baloiço enquanto amigos e familiares falam sobre como difícil será a vida para ele a partir de agora. Os adultos sentem pena, mas os amigos… bom fazem o que seria de esperar de miúdos daquela idade: falam do corpo esmigalhado da mãe e dos canapés servidos.

 

Charles está ainda preocupado com a possibilidade de Joe o deixar na mão com o seu filme, já que o ia ajudar na maquilhagem, som e outras tarefas. Era exactamente isso que tinham planeado: gravar um filme de zombies para o levar a um festival.

 

 

Para uma das cenas, os jovens encontram-se numa estação de comboio à noite, e têm a oportunidade de conhecer finalmente a protagonista feminina do filme que estão a produzir: Alice, uma rapariga bonita mas misteriosa, que numa leitura da cena pôe os rapazes a chorar… estava encontrada uma estrela.

 

Mas antes que Charles pudesse gravar a sua cena perfeita, um comboio que passava pela estação na altura (um imenso “valor de produção”, como lhe chama entusiasticamente o realizador) descarrila e origina uma explosão de proporções gigantescas. Para surpresa de Joe, uma criatura escapa de um dos vagões, mas o tempo urge, e os miúdos fogem do local antes da chegada das forças militares.

 

Algo muito estranho está a acontecer - os cães fogem e os materiais electrónicos desaparecem, bem como algumas pessoas. A noite traz barulhos assustadores, e a cidade agora cheia de militares continua sem respostas às suas dúvidas.

 

Super 8 é modesto sobre a origem exacta da ameaça que paira sobre a cidade de Lillian, e eu vou seguir a mesma linha, não revelando nada. Devemos contudo enfatizar que esta questão se torna facilmente o ponto mais fraco e menos atractivo do filme – Abrams está mais preocupado com o storytelling do que propriamente com a história.

 

 

Olhem bem de perto e verão o medley Spielberguiano de que vos falei: uma força misteriosa e  destruidora (Duel), um xerife a perseguir uma criatura (Jaws), pessoas normais a desmascararem um segredo militar (Close Encounters of the Third Kind), uma ameaça subterrânea que rapta pessoas (Poltergeist), adolescentes numa missão perigosa (The Goonies) e, é claro, a referência a E.T.: The Extra-Terrestrial, que não precisa de especificação.

 

Mas os elementos evocativos de Spielberg não acabam por aqui: a banda sonora de Michael Giacchino faz muitas vezes lembrar os sons magistrais de John Williams, e a fotografia e ângulos são incrivelmente familiares (não deixando, claro está, de primar pela qualidade).

 

Uma das “fraquezas” óbvias do filme poderá ser que, aqueles mais familiarizados com o trabalho de Steven Spielberg, poderão saber antecipadamente o rumo das coisas, apesar de Abrams introduzir as suas usuais questões e dúvidas.

 

E depois temos uma primeira metade magnífica, qual pérola perdida numa arca do tempo, e a segunda, infelizmente acaba por se desviar ligeiramente, com a relação de Alice e o pai um pouco mal desenvolvida, alguns efeitos especiais duvidosos e uma história de perigo que não se liga totalmente à componente humana... contudo, nada disto impede Super 8 de ser um filme lindíssimo.

 

 

Uma lição importante de Spielberg e que Abrams fez questão de cumprir é que, no que toca a monstros, menos é mais, e aqui, até ao desvendar final, temos apenas relances de uma criatura que nunca sabemos muito bem o que é. No caso de Spielberg, tudo começou com Jaws, ainda que inadvertidamente: o modelo de tubarão tinha um ar demasiado falso para aparecer demasiado tempo no ecrã. Em Super 8, foi uma decisão deliberada e inteligente.

 

As performances dos “nossos” miúdos são espantosas, com Joel Courtney e Elle Fanning a personificarem na perfeição a condição da adolescência apaixonada e aventureira. Mas não podemos deixar de apreciar todos os outros – Riley Griffiths, Ryan Lee, Gabriel Basso e Zach Mills. As relações entre os miúdos são o coração e a alma do filme. Os seis amigos agem da exacta forma como os adolescentes: Charles domina, depois temos a rivalidade entre Joe e Charles por Alice, a emergência de Joe como o herói inesperado, e o comic relief tantas vezes proporcionado por Cary. Os adultos são claramente secundários. E é por estas personagens serem tão cuidadosamente desenhadas que o mistério do filme se torna supérfluo.

 

As razões que levarão a maior parte de nós a ver Super 8 terão a ver com o conteúdo de ficção científica e aventura; mas as razões que nos levarão a relembra-lo serão os momentos de intimidade e verdade criados pelos seus personagens.

 

 

Como um dia Spielberg fez, Abrams captura aqui não só a inocência e o entusiasmo da infância, mas também de ir ao cinema e de fazer filmes. Super 8 é uma delicada carta de amor a uma era (anos 70) mas sobretudo a um cinema que deixou, entretanto, de existir: uma era antes de o blockbuster ser sinónimo de franchise, explosões e falta de conteúdo. Um filme com saudades de uma altura em que as personagens e as emoções eram mais importantes do que os efeitos especiais.

 

O que temos aqui é um filme de Verão à antiga que não se apoia em super-heróis ou estrelas de cinema. O que temos aqui é uma história muito bem contada, cheia de humor, entusiasmo e emoção. É uma história de amor com um alien, e não o contrário. E isso é incrivelmente refrescante.

 

ATENÇÃO: Só mais uma coisa: no final, não saiam da sala a correr. Os créditos trazem uma surpresa agradável.

 

8.5/10

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Flashforward - 02-08-2011

por Catarina d´Oliveira, em 02.08.11

Bradley Cooper de volta a The Silver Linings Playbook?

 

 

Bradley Cooper e Robert De Niro estão em negociações para terem lugar no elenco de The Silver Linings Playbook, que será realizado por David O. Russell, e que se baseará num romance de Matthew Quicks com a seguinte premissa:


Pat Peoples, o narrador, está com pouca sorte. O antigo professor de história acabou de ser libertado de uma instituição para doentes mentais e colocado aos cuidados da mãe. Não se deixando desencorajar, Pat acredita que só esteve fora alguns meses – ao invés de quatro anos – e planeia reconciliar-se com a mulher. Recusando-se a aceitar que a separação é permanente, Pat passa os seus dias a tentar ser o homem que a mulher sempre desejou que fosse.

Se Cooper e De Niro entrarem definitivamente no projecto, juntar-se-ão a Jennifer Lawrence (protagonista feminina)


 

Clash of the Titans 2 já tem título

 

Nos últimos meses, Jonathan Liebesman (Battle: Los Angeles) tem estado a trabalhar em Inglaterra na sequel do remake de 2010 da Warner Bros Clash of the Titans. Finalmente, depois de considerarem diferentes escolhas, a produção escolheu o novo título:

 

 

Wrath of the Titans.

 

Até agora, confirma-se o regresso de Sam Worthington, Ralph Fiennes, Liam Neeson e Danny Huston, a quem se juntam  Bill Nighy, Toby Kebbell e Rosamund Pike. O filme tem estreia agendada para a Primavera de  2012.

 


Cary Fukunaga realiza Spaceless

 

Cary Fukunaga assinou para realizer o projexto de ficção científica da Universal Pictures, Spaceless.

 

 

Baseado no argumento de Jeff Vintar, o projecto envolve um assassino interestelar que, depois de conseguir um contrato a bordo de uma estação espacial, acorda encontrando-se no meio do espaço numa nave conduzida por computador.

Gore Verbinksi está associado ao projecto como produtor, bem como Vintar.

 


Reese Witherspoon em Wish List

 

Reese Witherspoon já assinou para protagonizar a comédia Wish List, da Walt Disney Pictures.

 


Witherspoon vai interpretar uma mulher que, em criança, pediu dez desejos a uma moeda num poço de desejos, sem saber que a sua moeda nunca chegou realmente ao fundo mágico do tal poço. Quando a moeda chega ao fundo 25 anos depois, os desejos tornam-se realidade a meio da sua vida adulta.

 


Lista de realizadores possíveis para Die Hard 5

 

Apesar de ter sido anunciado há tempos que Noam Murro iria realizar o quinto filme de Die Hard, o realizador teve de abandonar o projecto porque se juntou a 300: Battle of Artemisia.

 


Agora a 20th Century Fox tem uma lista de realizadores para tratarem da sequela: Joe Cornish (Attack the BlocK), Justin Lin (Fast Five), John Moore (Max Payne) e Nicolas Winding Refn (Drive, ainda não estreado). Moore deverá ser o principal candidato, e será dele a decisão de aceitar o trabalho ou não.

 


Brad Furman vai realizar biopic de Pablo Escobar

 

Brad Furman vai realizar um biopic do lord da droga Pablo Escobar. O argumento vem de Matt Aldrich.

 


Pablo Emilio Escobar Gaviria conquistou fama mundial como o senhor da droga colombiano, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e outros países. É considerado por muitos o mais brutal, impiedoso, ambicioso e poderoso traficante da história.

 


Lars Von Trier tem planos de sexo hardcore para o seu próximo projecto

 

Lars von Trier está a juntar dinheiro para começar a trabalhar em Nymphomaniac, que seguirá o crescimento sexual de uma mulher dos 0 aos 50 anos.

 

 

E como Von Trier não se fica por menos nos seus filmes, este deverá incluir cenas de pornografia intensa e explícita. Todavia, parece que vão haver duas versões: uma hardcore, que estará disponível em dvd, e outra mais soft, que será exibida nos cinemas para maiores de 17. As filmagens começam na Dinamarca no próximo Verão.

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Deep Focus - Um Retrato das Profissões no Cinema

por Catarina d´Oliveira, em 01.08.11

 

 

Começo este fresco mês de Agosto com duas questões: quantos de vocês é que já viram um filme onde o vosso trabalho é representado? É uma representação realista?

 

O mais provável é que a vossa resposta à última questão seja um “Não” redondo. Retratos irreais, por vezes à beira da fantasia, é aquilo que vemos normalmente no ecrã.

 

De uma forma geral, são seguidos alguns princípios:

  • A filha do chefe é sempre gira e provavelmente veste-se um bocadinho à badalhoca. Vai muitas vezes ao escritório, não para trabalhar, mas para ver o papá, e para se tornar no objecto de desejo daquele novo empregado que começou a trabalhar lá há dois dias;
  • O chefe é rico;
  • Terminar AQUELE projecto importante traz uma promoção imediata;
  • Quando alguém se despede, toca a dizer mal do chefe… na cara dele;
  • Pode-se chegar e ir embora do trabalho a qualquer hora, nem é preciso arranjar desculpas do género “tenho uma consulta”, ou “tenho de ir salvar um gatinho que está preso numa árvore”;
  • Toda a gente trabalha na cama à noite... já enfiados na cama e com o computador ao colo, dá-se logo conta de uma ou duas semanas de trabalho.

Enfim... entre outra panóplia de coisas que estou certa que acontecem mas que agora não me ocorrem.

 

Depois, também temos a questão de algumas profissões aparecerem muito mais do que outras neste meio. Algumas áreas, como o Jornalismo ou a Advocacia por exemplo, são representadas exaustivamente, enquanto outras, andam praticamente desaparecidas.

 

Os argumentistas têm o hábito de usar a profissão como uma forma rápida de definir rapidamente os seus personagens, e, havendo excepções claro, a maior parte usa o trabalho como um atalho para designar tipos de personalidades. Estes são alguns dos maiores estereótipos no Cinema nesta área:

 

 

Contabilista: Nerd tenso. Este personagem será, quase de certeza, alvo de abusos e gozos por parte dos outros e/ou partirá numa aventura que mostrará o seu lado mais selvagem.

 

 

Artista: Sofrido, imaturo, auto-destrutivo e egocêntrico. A vossa história, especialmente se forem músicos, poderá meter um percurso nas drogas e na desgraceira e uma posterior redenção.


Polícia: Já prendeu mais criminosos que o FBI todo junto. Não gosta de ter parceiros, prefere actuar sozinho. Provavelmente teve uma tragédia familiar recente (morreu a mulher ou o filho, ou algo do género), daí uma certa sede de vingança. Não são seguidos nenhuns procedimentos oficiais policiais – afinal as regras não se aplicam a ele. É mestre no manuseamento da pistola, e consegue matar uma mosca a dois km de distância enquanto rebola para trás de um caixote do lixo. Gosta mais de seguir o instinto do que investigar a sério.

 

Professor: Segundo as leis do cinema, é inteligente, reformador, idealista e luta por salvar a sociedade. Ah, e ainda é extremamente atraente e solteiro. Contra todas as probabilidades, torna estudantes delinquentes em grandes promessas. Uma das suas especialidades é discursos motivacionais; no fim do filme, a administração da escola vai estar toda contra ele, mas os alunos vão apoiar-vos, ou qualquer coisa do género.

 

 

Astronauta: Profissional treinado, mas isso não lhe vai valer de muito. A nave onde viaja eventualmente terá problemas e tornar-se-á numa armadilha fatal, não importa o quão avançada possa ser. Em breve vai andar a fugir de aliens maus (por falar nisso, não há outro tipo de aliens), ou de colegas de missão que o traem ou apanham uma doença marada qualquer.

 

Presidente (normalmente, dos Estados Unidos): Incrivelmente carismático e charmoso, e com uma presença que faz com que a audiência queira votar nele, apesar de não existir… Anda em grandes carrões pretos e usa o seu poder para fazer o que quer. Um discurso inspirador faz tudo ficar bem no mundo.

 

Arquitecto: Inteligente, sensível, bonito, apaixonado e no geral, um bom partido. Assume-se que é estável financeiramente. Pelos vistos, os arquitectos são porreiros.

 

 

Director de uma empresa: É estúpido que nem uma porta, mas rodeia-se de homens inteligentes. Provavelmente está envolvido num negócio muito lucrativo mas que vai tramar a vida de muitos outros.

 

Cientista: Bem, aqui temos de considerar duas raças: o inventor louco, brilhante mas que não reúne respeito entre os seus pares; têm laboratório em casa e têm sempre um plano daqueles improváveis que “pode vir a funcionar”… e funciona sempre. Por outro lado temos o cientista maléfico que quer dominar ou destruir o mundo; existe sempre um sidekick esquisito que funciona como escravo/fã número 1; segundo as leis do cinema, morrerá a partir de um dispositivo que ele mesmo criou. Calha assim.

 

Executiva: Workaholic solitária. É fria e cáustica até se tornar mais receptiva quando encontra o “tal”. Estamos presos à noção de que a mulher de negócios é fria e só precisa de um homem para ser feliz (= sexismo).

 

 

Advogado ou Jornalista: Luta incansavelmente pelo bem (ou mal).

 

Ex-comando: O melhor soldado no Vietname, Golfo Pérsico, Afeganistão ou outro conflito qualquer. É especialista em qualquer tipo de armas e mata qualquer um à primeira. Quando esfaqueado ou ferido por tiro, fica aborrecidos como alguém que é pisado na rua, mas volta a recompor-se e o ferimento é esquecido. Já que funciona no modo “Deus”, um destes vale por um exército de 1000 homens. 

 

*** *** *** 

 

Os filmes mainstream têm maior tendência a reafirmar as crenças sobre as diferentes carreiras do que a desafia-las. A familiaridade gera dinheiro, por isso enquanto as pessoas gostarem de contabilistas nerds e arquitectos bonitos, eles vão continuar a aparecer. Por outro lado, também temos de ser realistas: os filmes têm um período de tempo muito limitado para dar informação sobre os personagens, e têm de o fazer em poucas cenas. As séries televisivas, por outro lado, são mais passíveis de mostrar ambientes de trabalho verosímeis uma vez que há tempo para desenvolvimento de personagens e ambientes.

 

Ainda assim, Hollywood poderia tentar representar outras profissões de uma forma realística mas que continuasse a manter-se na base do entretenimento. Afinal, o trabalho é uma grande fatia da nossa vida, e talvez sintamos falta de ver algo onde nos sentimos reflectidos no ecrã...

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