Créditos Imagens: Worth 1000
Taglines e Sinopses: Close-Up
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São bastantes os filmes que têm o seu título incorporado no diálogo de algum dos personagens, mas até vermos quantos são, é difcícil ter uma percepção exacta. O vídeo que se segue mostra 80 casos. Sem encher chouriços. É isso mesmo, só títulos de filmes.
Esta semana nos cinemas:
Como todos sabemos, há vários filmes que nunca chegaram às salas de cinema. De facto, estes até devem estar em maioria em relação aos que de facto vingaram. Uns porque não eram bons o suficiente, outros porque eram demasiado ousados, outros porque não havia quem os quisesse... e há ainda aqueles que simplesmente não existem porque ninguém tinha ainda pensado seriamente neles!
Já estão a imaginar o que se segue? Pois bem. O Close-Up traz-vos de volta em primeira mão e em mais uma edição extra uma lista de filmes exclusivos que nunca chegaram a ser lançados... mas poderiam muito bem ter sido.
"Pandora Twilight"
Return do Forks
Sinopse: Isabela Swan vai morar com o seu pai num novo planeta, Pandora, adoptando uma nova forma (avatar), depois de a mãe decidir casar-se com um ser de outra espécie. Já num novo colégio, fica fascinada por Edward Cullen, um jovem avatar que esconde um segredo obscuro, conhecido apenas pela sua família. Eles começam a apaixonar-se, mas Edward sabe sempre que quanto mais avançam no relacionamento, mais ele coloca Bella e aqueles à sua volta em perigo. Quando o casal passa a ser perseguido por um clã inimigo, esta tem de se decidir se deseja ou não permanecer em Pandora para sempre.
"UP in the air"
The story of a man ready to fly.
Sinopse: Carl Fredricksen é um consultor de 78 anos e à beira da reforma cujo trabalho é demitir funcionárioas para cortar nos gastos das empresas. Farto quartos de hotel, Carl decide prender milhares de balões à sua casa para o seu próximo trabalho. O problema é que se perde e acaba nas imensas florestas da América do Sul surpreendentemente acompanhado por um explorador da natureza chamado Russel. Como naquele local longínquo não há ninguém para despedir, Carl enfrenta uma luta contra o tempo para regressar aos Estados Unidos.
"Dawn of the Dead Poets Society"
He was their inspiration and when the undead rise, civilization will fall.
Sinopse: Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno torna-se o novo professor de literatura. Todavia, algo de estranho se passa, e os seus métodos de incentivar os alunos a atacarem e a matarem as pessoas cria um choque com a ortodoxa direcção do colégio. Por forma a resolver o problema internamente, o colégio é fechado. Ninguém sai. Ninguém entra. Mas a situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que os sobreviventes tenham que sair do abrigo para conseguir sobreviver... mas o que existe lá fora ainda é o que pensavam?
"Honey I Shrunk Chuck Norris"
The most astonishing, innovative, Chuck Norris adventure of all time!
Sinopse: Wayne Szalinski, um cientista a trabalhar numa máquina que consegue diminuir o tamanho de objectos, encolhe o ranger do Texas Chuck Norris. Uma corrida contra o tempo para devolver a segurança (e gargalhadas) ao povo de todo o mundo.
"Date Night of the Living Dead"
They're coming to lie to you...again!
Sinopse: Claire e Phil Foster são um casal suburbano que se arrasta no seu dia a dia e casamento. Até as suas "noites de saída" para jantar e cinema, se transformaram numa rotina. A fim de reacender a chama marital, visitam um bistro Nova-iorquino da moda, onde morrem num acidente de carro, mas por causa das radiações de um satélite caído, ganham vida e sede de carne humana. Lembrando-se do que os tornava tão especiais juntos, Phil e Claire defrontam polícias, mafiosos e civis espalhando morte à sua volta, à medida que a sua saída se transforma numa noite arrepiante e sangrenta que ninguém nunca, nunca irá esquecer.
Hmm... espera, espera. Onde é que eu já vi isto?
"So you want something to believe in?
[aponta para a placa que diz "Sheriff"]
Believe in that there sign. For as long as it hangs there we've got hope."
Na cidade de Dirt, o único líquido existente está contido no cuspo de tabaco de vermes sedentos. Nesta curiosa cidade no meio do deserto, a água é tão preciosa que é guardada a sete chaves no cofre de um banco, excepção feita ao stock privado do presidente. Parece que este pequeno ponto no imenso deserto precisa de um herói, e pronto ou não, esta é a hora de Rango.
Com imagens geradas por computador esta comédia western povoada com criaturas do deserto dá a 2011 um salto algo tardio (afinal já estamos em Março) mas bem-vindo com uma peça divertida e com um estilo de animação distinto e impressionante.
Num mundo asfixiado do cinema de animação, começa a ser realmente complicado ser original ou magnífico. Ainda assim, e logo na sua estreia em animação, Gore Verbinski matou três coelhos de uma cajadada só sendo não só magnífico e original, como não tendo necessitado do truque 3D para fazer vender o seu peixe.
O grande aplauso tem de ir para o realizador Gore Verninski e a equipa de autênticos magos dos efeitos visuais da Industrial Light & Magic que de pixels fizeram paisagens quase perturbantemente semelhantes ao real: o melhor elogio que lhes podemos fazer é que, de facto, em muitos momentos, este parece um autêntico filme live-action, e não uma animação. A pele escamosa dos répteis e os pêlos pejados de sujidade dos roedores têm a si associado um realismo quase táctil.
No que respeita a storytelling, Rango vai saquear e depois misturar variados elementos de filmes clássicos, desde Chinatown aos westerns de Clint Eastwood, dando uma lufada de ar fresco à já de si familiar história do herói por engano e conveniência. É claro que estes elementos comuns são aplicados, não podemos esquecer, a dois protagonistas que são lagartos, um presidente que é uma tartaruga, e o grande pistoleiro da cidade é uma cascavel cujos olhos amarelos apenas parecem capazes de nos engolir.
Este deverá ser um deleite para os amantes do bom Western. O diálogo incorpora falas (ou adaptações das mesmas) do passado, a filmagem imita momentos clássicos, a banda sonora utiliza elementos sonoros conhecidos. Todos os motivos e clichés Western que nos possamos lembrar
estão presentes em Rango, desde o confronto no meio da cidade sob o Sol quente até às ervas secas arrastadas pelo vento.
O que parece, no entanto, é que tanto o argumentista John Logan como o realizador Gore Verbinski se apoiam demasiado nas referências intermináveis, tanto de filmes cómicos como dramáticos, que acabam por, descuidadamente, empilhá-los sem nenhuma base ordeira.
É um trabalho de técnica e amor, e é uma grande pena que seja tão vazio da alma que deveria ter para ser grandioso. A premissa não é má, mas John Logan cria um deserto populado por ganância, malícia e um herói inadvertido sem a graça necessária. Não me entendam mal. O espírito não podia ser mais western, e as personagens, apesar de esteticamente desprezíveis, são muito atraentes do ponto de vista narrativo.
Roger Deakins, o homem responsável pela fantástica fotografia de True Grit do ano passado serviu como consultor visual de Rango (como é possível notar em tantas sequências). Este é um filme incrivelmente bem desenhado. É verdade que as personagens são exageradas, mas tenho a sensação de que se não fossem, não só a fita perderia muita da sua personalidade, como a confundiríamos inúmeras vezes com um live-action, tal é o cuidado na representação e projecção de locais e objectos. O mais recente filme de Gore Verbinsi é tecnicamente perfeito, podemos dizer, e faz coisas muitos interessantes com o espaço e a perspectiva, especialmente se tomarmos em atenção as sequências de acção. As texturas são maravilhosas, e a cor chave é sem dúvida o castanho, que fornece uma palete quase ilimitada.
É apenas óbvio que Johnny Depp brilhe no papel do camaleão Rango quando ele próprio é um actor tão camaleónico e adaptável a tantos e tão diversificados ambientes. Mas não é apenas dele o mérito. Isla Fisher também salta à vista como a carismática Beans, bem como Abigail Breslin como Priscilla, uma jovem ratinha de grandes olhos amarelos mas com bravo coração, Alfred Molina como o filosófico Roadkill, Bill Nighy como a fantástica cascavel Jake e Ned Beatty como a tartaruga punho de ferro e presidente de Dirt.
E a vivacidade das interpretações advém em grande parte da decisão de Gore Verbinski de por toda a gente a mexer e a representar enquanto gravava as suas vozes, em vez de estarem simplesmente fechados numa cabine de som. O resultado vê-se mas, acima de tudo, sente-se.
Com muita pena minha, este Rango, ainda que revolucionário em termos técnicos, acaba por ser uma espécie de continuação do trabalho de Verbinski ao longo dos anos: uma fita que dá muito prazer de ver, mas que faz uma mistura frustrante de um enredo algo desleixado, uma atitude marota e muita acção.
Ah! E outra coisa! Está em glorioso 2D! E o que é que isto quer dizer? Ora quer dizer que as imagens mantém a sua cor e vivacidade e que não precisamos de óculos escuro que só empatam. 2011 começa bem. Venha mais disto!
7.5/10
Por vezes, os festivais independentes têm uma espécie de curtas promocionais relacionama das com o tema dominante do festival nesse ano. Neste caso, trago-vos uma dessas curtas (chamada, aliás, bumper) do festival SXSW que é uma engraçada reprodução real do nosso amigo Super Mario da Nintendo.
Boa tarde amigos.
Nesta semana que passou, tivemos algumas actualizações importantes no que respeita a trailers, por isso sem demoras, vamos lá por tudo em dia.
Puss in Boots conta mais uma vez com a voz única de António Banderas e é mais uma aventura criada pela Dreamworks e que segue os eventos "dramáticos" que antecederam o encontro do Gato das Botas com Shrek e companhia.
Conan The Barbarian realizado por Marcus Nispel e protagonizado por Jason Momoa, Ron Perlman e Rachel Nichols, conta a história de Conan, o cimério, e as suas aventuras através do continente de Hibórea em busca de vingança pelo homicídio do seu pai e a destruição da sua vila.
A próxima história envolve a famosa área militar 51 no deserto de Nevada, nos EUA, que tem sido mantida sob sigilo e, especula-se que a trama se passe em 1979, quando um grupo de crianças a brincar aos filmes com suas câmeras Super 8, acidentalmente, capturaram algo misterioso. Falo-vos de Super 8, realizado pelo visionário J.J. Abrams e protagonizado por Elle Faning, Kyle Chandler e Amanda Michalka.
Realizado por Colin Brady e protagonizado por Neil Patrick Harris acompanhado de um punhado de vozes famosas, The Smurfs vai finalmente chegar ao grande ecrã. No que respeita ao enredo, o mago Gargamel começa a perseguir os pequenos azuis, que deixam a floresta através de uma feitiçaria e acabam caídos no Central Park, em Nova Iorque. Agora, terão de contar com a ajuda de um humano para sobreviver.
Paul Walker, Vin Diesel, Jordana Brewster, Chris "Ludacris" Bridges, The Rock, Tyrese Gibson, Sung Kang, Gal Gadot, Matt Schulze, Tego Calderon, Don Omar, Elsa Pataky e Joaquim de Almeida juntam-se para protagonizar Fast Five da saga Fast & Furious que será realizada por Justin Lin.
Bom, como esta semana tem sido complicada em termos de tempo, não pude escrever nada aqui para o meu cantinho; como tal, decidi partilhar convosco mais uma colecção de trabalhos fantásticos realizados pelos internautas concorrentes no worth1000.com que foram desta vez confrontados com o desafio "posters cinematográficos minimalistas" para a sua competição.
Os resultados foram interessantíssimos.
(clicar para ampliar)
Alguns de vocês já conhecem o site worth1000.com porque já falei dele aqui no blog ou simplesmente porque já tiveram a sorte de esbarrar com ele na web. Ora trata-se de um site dedicado a concursos de photoshop que muitas vezes tem resultados brilhantes!
Um dos temas recorrentes é o cinema, e num concurso específico foi pedida aos participantes uma interpretação honesta do que seriam os posters se estes dissessem a verdade...
Em baixo deixo-vos com algumas das melhores ideias.
(clicar para aumentar)
"I've never known anyone who actually believe that I was enough until I met you. And then you made me believe it too."
Ora aqui está uma história de amor que vale a pena, com Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway em grande forma a aquecerem o grande ecrã: falo-vos de Love & Other Drugs, uma das últimas comédias de 2010.
É verdade que podemos facilmente observar aqui a mistura de uns quarto filmes, mas também é verdade que é sincero e incansável no seu desconcertante objectivo, mantendo-nos colados ao ecrã pelas duas horas completas, sem precisarmos de olhar impacientemente para o relógio.
O argumento necessitava de maior cuidado e parece estar a uns quantos passos do foco e claridade total, mas o elenco enérgico, a química fantástica entre os protagonistas e o mergulho cego numa realidade pouco explorada tornam a fita viciante. É um cocktail intoxicante: uma história de amor amorosa, uma comédia de maneirismos e, corajosamente, um melodrama envolvendo uma grave doença crónica.
Todavia, Love & Other Drugs é por vezes perigosamente desigual, hesitando entre as piadas sexuais e as partilhas graves dos doentes de Parkinson, mas bem acima dos níveis da comédia romantica comum, é engraçado, sexy e inteligente. Só é pena não ser inteligente o suficiente para manter a estaleca no final e perdurar na memória do espectador. Bom, mas aqui também é a tal história… podiam ter feito um filme forte e realista, é verdade, mas também é verdade que assim ninguém iria vê-lo
7/10
"Emma: Do you wanna do this?
Adam: Do what?
Emma: Use each other for sex, at all hours of the day and night. Nothing else.
Adam: Yeah, I could do that.
Emma: Good. It's gonna be fun."
É um daqueles filmes simplesmente queridos, ainda que para chegarmos a esta conclusão tenhamos muito sexo pela frente (o que, obviamente, não é de si um pensamento mau), e diz-nos mais naquilo que faz, do que naquilo que prega ao longo das duas horas .
Ashton Kutcher e Natalie Portman não brilham mas são competentes e utilizam de forma bastante inteligente a diferença de alturas entre si, resultando em alguns bons momentos de slapstick comedy. A química existe, apesar de não ser tão visível como a de Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway em Love & Other Drugs, mas Kutcher não é capaz de acompanhar o ritmo e de manter o seu personagem interessante por toda a trama, tornando Portman a figura mais dominante, e perturbando consequentemente o equilíbrio de um já não muito forte No Strings Attached.
Infelizmente, parece que uma estranha obsessão por ditos espirituosos obscenos estraga tudo - é que a premissa até não é má, nada má, mas o material acaba por sofrer por um desejo desesperado de se encaixar nas convenções e o diálogo deixa muito a desejar, roçando muitas vezes o vulgar.
Não podemos nem em mil anos dizer que revoluciona o género como o fez (500) Days of Summer, mas na melhor das hipóteses, é uma alegre jornada sexual trazida até nós por um elenco sólido (ainda que sub-aproveitado). Já se viram coisas piores, é verdade, mas Hollywood consegue fazer melhor.
6/10