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Esta semana nos cinemas:
Hoje chegou finalmente às nossas salas mais um capítulo das aventuras que acompanhamos (no ecrã) há oito religiosos anos.
Harry Potter and the Half-Blood Prince está finalmente aí. Que a corrida louca às bilheteiras comece!
Boas noites!
Hoje tenho dois trailers quentinhos para partilhar convosco!
An Education parece ser uma daquelas maravilhosas pedras (demasiado raras) britânicas que surgem num pavimento sobre-populado hollywodesco. No pós-guerra, uma jovem estudante brilhante vê-se dividida entre a luta por um lugar prestigioso em Oxford e uma vida excitante ao lado de um carismático homem mais velho.
Percy Jones & The Olympians: The Lightning Thief é o próximo "Wannabe" do rapazito que sobreviveu com uma cicatriz em forma de raio e que, por acaso, amanhã está aí nos nossos cinemas. De facto, até vai ser realizado pelo mesmo ser que dirigiu os dois primeiros filmes Potterianos, algo que não precisava de vos dizer pois está explicitamente visível na estrutura identica do castelo deste Percy Jones e de Hogwarts... cá para mim reciclaram-no mesmo.
De qualquer forma, esta é o primeiro episódio da saga escrita por Rick Riordan e que conta a história de um rapaz (que supostamente tem 12 anos mas no trailer só se for 12 anos em cada perna...) que descobre ser descendente de um Deus Grego. Depois lá embarca numa aventura que incluirá uma batalha entre os Deuses... não estou muito informada sobre a questão mas prometo que da próxima estudarei melhor a lição ehe.
“You’d get upset about all the scenes it's missing from the book, wouldn‘t you? (...) No point in reading the books because you’re playing with Steve Kloves' (argumentista) words.”
Michael Gambon (sobre o facto de nunca ter lido nenhum dos livros da série Harry Potter para interpretar Dumbledore)
Hmm... interessante. Não fazia ideia e acredito que se fosse o meu caso nem sequer conseguia fazer isso. Mas ao que parece a escolha foi deliberada. E ainda para mais, não solitária. Ralph Fiennes (Voldemort) e Alan Rickman (Snape) também não pegaram em nenhum livro
"Sid: I am a single mother with 3 kids. "
O cinema de animação pode ser dominado pela Pixar, que integra com inigualável sucesso tecnologia de ponta com histórias persuasivas que emocionam e desafiam a imaginação; mas outros valores coexistem. A FOX, por exemplo, demonstra com o franchise Ice Age que também tem algo a dizer.
As sequelas nunca têm tarefa fácil; sejam live-action ou animações, à terceira ou quarta aventura já as próprias personagens começam a acusar o peso dos filmes anteriores. Devo admitir que Ice Age: The Meltdown foi uma desilusão para mim…poucos foram os momentos em que soltei gargalhadas e o enredo foi pobremente desenvolvido. De tal forma que já nem me lembro com clareza de que tratava. Assim, parti para Ice Age: Dawn of the Dinosaurs de pé atrás; preparada para não ser encantada. Felizmente, a surpresa aconteceu e o terceiro “take” do gang da Idade do Gelo voltou a ganhar algum encanto do primeiro filme.
A vida começa a mudar… Manny e Ellie são agora um casal que espera o primeiro filho, o que deixa Manny extremamente ansioso em deixar tudo perfeito para quando o rebento chegar.
Diego sente que o seu instinto de predador se começa a perder e decide afastar-se do grupo sozinho, o que deixa Sid um pouco sozinho e também ele a desejar uma família própria. Enquanto deambula por uma gruta, depara-se com três grandes ovos que decide adoptar como seus… o problema é que estes são ovos de dinossauro, e a mamã T-Rex não ficou nada contente. Assim, Sid vai parar a um mundo subterrâneo povoado pelas assustadoras criaturas que, pela altura da idade do gelo, já deveriam estar extintas. Manny e os outros farão o que podem para o salvar mas não sem a ajuda de um novo herói, Buck, uma doninha com ares de pirata.
Do grupo pré-histórico, Sid tinha a história mais interessante, divertida e foi sem dúvida o mais inspirado dos personagens. As tentativas de educar os três dinossauros proporcionam bons momentos cómicos e Sid é sem dúvida uma mamã que passamos a adorar.
O resto da comédia é desinspirado. Na última metade do filme não há muito tempo para nada uma vez que é um autêntico tornado de salvamentos dentro de salvamentos dentro de salvamentos
Para minha tremenda infelicidade, não achei Scrat o mesmo. Claro que as suas aventuras mirabolantes na perseguição da bolota sagrada continuam os ventrículos do filme, mas perderam algum fôlego. Algumas sequências pareceram-me cansadas e/ou recicladas, e a alegria em vê-lo tomar conta do ecrã já não foi bem a mesma… terá sido pela sua nova parceira de aventuras? A sensual Scratte? Não sei… mas será uma possibilidade.
Buck é a nova adição ao grupo e, simultaneamente, funciona e não funciona. Por um lado tem uma figura apelativa, o que nos leva a, uma vez mais, retirar o chapéu à equipa criativa por trás do franchise. Os ares de pirata e maverick assentam que nem uma luva a um “outcast” num mundo perdido. O facto de se levar em grande conta também dá muita personalidade; afinal acha-se um grande herói e explorador quando muitas vezes, apesar de acabar a situação na mó de cima, meter muita gente em sarilhos. Simon Pegg também dá muita cor a Buck com o sotaque britânico a exaltar ainda mais a natureza confiante da doninha de um olho. Todavia, e não sei muito bem explicar porquê, não consegui achar tanta graça quanto seria de esperar ao personagem e não me identifiquei muito com ele…
O enredo propriamente dito é claramente simples e sem grandes pontos de interesse, o que é de certa forma compensado. O objectivo não é propriamente contar uma história mas extrair todos os elementos cómicos possíveis de cada situação. Ice Age 3 é visualmente inventivo e criativo, e nesse sentido, arrebatador.
Duvido que a história dos dinossauros tenha sido incluída por outro motivo que não o comercial… dinossauros vendem, e vendem bem. Toda a gente sabe disso. Por isso as discussões sobre as incongruências do filme acabam por cair no ridículo. Se formos por aí, nem todos aqueles animais podiam estar juntos no mesmo espaço…
É provável que em Setembro, no regresso às aulas, alguns professores tenham de tomar alguns minutos das suas aulas para explicar aos seus jovens alunos que, na verdade, a Idade do Gelo não marcou o reaparecimento dos Dinossauros. Primeiro, porque eles nunca reapareceram; segundo, porque, pelo menos que se saiba e para grande desgosto infantil, não existem outros mundos (possivelmente mágicos) por baixo desta terra que pisamos…
É claro que um filme é um filme. E ainda para mais, no caso, uma animação não é especialmente fiel aos factos.
Ice Age:Dawn of the Dinosaurs é diversão familiar pura; não tanto humor físico para as crianças e piadas com referências culturais para os adultos, mas um produto que fará rir adultos e crianças ao mesmo tempo e das mesmas coisas. E isso é, sem qualquer dúvida, um feito.
7.5/10
Esta semana nos cinemas:
Bons dias e bom fim-de-semana. Chegámos a mais uma maratona de trailers, e cá vai ela.
Para começar temos o primeiro trailer deo drama Brothers, de Jim Sheridan com Jake Gylenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire a protagonizar.
Sam Cahill (Maguire) tem uma carreira militar de sucesso, uma bela esposa - Sarah - (Portman) e duas filhas. Quando Sam é enviado ao Afeganistão numa missão da ONU, a harmonia entre ele e o irmão (Gylenhaal) muda para sempre muda para sempre. Sam desaparece e o irmão Tommy consola e toma conta de Sarah mostrando ser capaz de assumir responsabilidades. Quando Sam regressa a casa traumatizado por ter sido feito prisioneiro nas montanhas do Afeganistão, nada está como antes.
Depois temos novo trailer internacional de Los Abrazos Rotos, o novo filme de Almodóvar de que já aqui falei algumas vezes.
George é um comediante de sucesso que descobre que sofre de uma doença incurável que lhe dá menos de um ano de vida. Ira é um comediante de stand-up desconhecido que ainda está a tentar descobrir a sua personalidade como artista. Numa noite, os dois actuam no mesmo clube, e Ira chama a atenção de George, acabando por se tornar seu assistente e amigo... Funny People junta Adam Sandler a Seth Rogen e...promete.
Ataques hostilsou ou gigantes avanços tecnológicos? Nada disso chegou. Os aliens chegam à Terra como refugiados e instalam-se num local da África do Sul que passou a denominar-se District 9. A Multi-National United (MNU) é uma empresa contratada para controlar os aliens e mantê-los em campos de concentração e deseja criar lucro no fabrico de armas que tenham como "matéria-prima" as defesas naturais dos extraterrestres. Mas a MNU falha e descobre que para que elas sejam activadas, o DNA dos aliens é necessário. O tensão entre humanos e aliens aumenta quando Wikus van der Merwe espalha um misterioso vírus que modifica o DNA das criaturas impedindo a poderosa MNU de colocar em prática seus planos de exploração sobre as criaturas de outro planeta.
Por fim, e como há muito tempo que já não posto alguns, ficam uns posterzinhos mais recentes que podem aumentar se clicarem .
Não me lembro de alguma vez ter visto um filme de terror em que o elenco aguentasse desde o início até aos créditos sem alguma morte... e porque é que isto sucede? Ora, meus amigos, porque existe toda uma panóplia de males que afectam os intervenientes num filme de terror e que carecem de divulgação apressada. Para isso está cá o Close-Up! De que é que se morre então nos filmes de terror?
De estupidez...
As pessoas presentes num filme de terror padecem de um mal significativamente grave e potenciador de mutilações, mortes ou maçadas do género: estupidez. A decisão entre duas opções recai sempre sobre a mais parva, afinal o cérebro podia entrar em curto-circuito se tentassem pensar dois segundos nas consequências de determinados actos.
Assim só é natural que vejamos pessoas que acham que entrar numa casa abandonada, podre e com olhos e dedos humanos pendurados pelo tecto ou ir viver para uma casa onde 50 pessoas foram torturadas e queimadas são boas ideias.
A estupidez é uma limitação severa que estas personagens têm de enfrentar e o único conselho possível nestes casos é: tudo o que queiram fazer, não façam. Ou ainda melhor, façam exactamente o oposto.
De machismo...
Existe a tendência de haver sempre um personagem “macho”. Não necessariamente de sexo (também podem ser mulheres apesar de ser mais raro), mas de carácter. Estes indivíduos consideram-se certos a tempo inteiro e ainda oferecem pancada se não concordarmos com eles; este personagem é sempre aquele que vai na cabeça do grupo, à frente, o primeiro a entrar naquela sala escura onde um lunático com uma “naifa” aguarda pacientemente para juntar a próxima cabeça à sua vasta colecção.
O maior dos problemas é, no entanto, a capacidade do personagem de arrastar os outros para a miséria. Quantas vezes não estão os outros a dizer que já são horas de voltar para o conforto do lar e as saias da mãe e o macho goza-os, acusa-os de mariquice e, se tiver hipótese, ainda atiça o ser malvado que os persegue? E pronto… não demora muito até que metade do elenco (que até queria MESMO ter ido para casa) nunca mais se possa rebolar para baixo do saiote da mãe…
Se forem rápidos e exactos a localizar o “macho”, não hesitem e amarrem-no ao poste ou árvore mais próximos para distracção enquanto vocês fogem. De qualquer forma, os “machos” têm 0 de probabilidade de sobreviver, portanto mais vale fazerem algo de útil pela sociedade.
De curiosidade...
A curiosidade é uma valiosa ferramenta para a vida e para os filmes. Einstein dizia-se “apaixonadamente curioso”. James Bond, Hercule Poirot ou Sherlock Holmes não resolveriam os seus casos e derrotariam os seus inimigos se não fossem profundamente curiosos e pusessem constantemente questões. Todavia, ela tem um efeito inverso nos filmes de terror…
Uma casa no meio dos nenhures? Vamos explorar! Um armário a deitar fios de sangue? Vamos abrir! Um barulho esquisito numa casa vazia? Vamos investigar! Ah já morreram 15 pessoas depois de ver este vídeo? Vamos ver! E depois, fazendo um pouco jus ao número 1, a pessoa enfia a cabeça ou o braço num lugar escuro, desconhecido e, obviamente, perigoso…o resto já se adivinha.
De vícios pecaminosos...
Álcool, drogas e sexo, cá estão três vícios que ninguém quer ter num filme de terror, acreditem. Bom os primeiros, apesar de serem um bilhete só de ida para o covil do senhor cornudo, nem são muito explorados, mas o sexo é tão certinho como 2 e 2 serem 4.
Existem sempre dois personagens (normalmente a badalhoca e o macho man) que, de alguma forma se entusiasmam com as mortes recentes e se entregam aos prazeres humanos. Sem surpresa nenhuma, um ou mesmo os dois acabam com os órgãos espalhados pela cama ou sem cabeça.
Deixe-se bem claro: não façam sexo num filme de terror. Nunca. Não há sexo seguro num filme de terror, lembrem-se disso.
De tácticas falhadas...
Os filmes de terror têm um feliz casamento com a expressão “um por um”, o que significa que o vilão estraçalhará os personagens, lá está, um por um, proporcionando ao espectador alegres momentos de suspense e “gore”. É claro que não podíamos ter um Jason a entrar por uma sala adentro e matar todos de uma vez e depois ia jogar às damas com o Freddy Krueger…Seria rápido de mais e o público nem teria tempo para desesperar pelos personagens… Um dia, fez-se luz.
Enquanto os comuns mortais procuram conforto e companheirismo uns nos outros, os personagens dos filmes de terror parecem ser seres geneticamente alterados perante situações de perigo. De um grupo grande e com óbvias possibilidades de continuar a desgraçar a sua juventude com drogas e entorpecimentos cerebrais, passamos para a situação em que cada um vai para o seu lado entregando-se à sua sorte.
É claro que dá mais trabalho aos vilões que têm de andar para trás e para a frente a matar um por um e ainda por cima a tentarem ser originais no processo, mas a recompensa por duas horas de barafunda vale a pena. Afinal o corpo e a mente têm de ser exercitados…mesmo dos zombies ou lá que aberrações são que nos perseguem.
É nesta altura que os ensinamentos do jardim de infância se tornam sagrados. Quem não odiava, a certa altura, andar o dia todo em filinha e de mão dada com outro miúdo que muito provavelmente nem gostávamos ou cheirava mal? Todos nós… Mas a verdade é que as forças do Mal vêem-se muito mais limitadas se tiverem de atacar um grupo de mais de duas pessoas… portanto, toca a dar as mãos e não largar! Nunca! Acreditem que mãos transpiradas ou com bolhas são amendoins ao pé do destino que teriam separados!
De défice de importância...
Por vezes podem existir pessoas que até são espertas, simpáticas ou interessantes mas que ainda assim estão condenadas à morte porque estamos num filme de terror e os litros de sangue disponíveis para esguichar para a cara dos outros personagens ou os membros que podem ser arrancados para os assustar têm muito mais potencialidades que qualquer traço de personalidade.
Depois dos personagens secundários temos os que se podem chamar de terciários. Aqueles que nem tempo têm de dizer o nome ou se têm é um simples Joe, Dean, Tommy, Mary ou algo do género ou que infelizmente não são os melhores amigos de ninguém no filme.
Para prevenir estas situações, aumentem a vossa importância. Ofereçam dinheiro à personagem principal para a desenvoltura de uma amizade fortificada; conversem sobre a infância e de como ambos eram alvo de chacota no jardim de infância. Em último caso e na iminência de uma situação de perigo, gritem o vosso apelido; assegurem-se de que toda a gente ouve… apesar de serem opções desesperadas é melhor do que ser estraçalhado e andar aí com bocados do corpo espalhados pelo chão e a sujar as carpetes.
De fugas espalhafatosas ...
Existem três tipos de fuga possíveis, sendo que apenas uma delas oferece hipóteses de sobrevivência. Esta acontece quando nos deparamos com uma situação estranha ou perigo e tomamos uma decisão calma e racionalmente… sair imediatamente daquele lugar. É claro que isto nunca acontece mas enfim, é uma hipótese.
Os outros dois tipos de fuga ou são irreflectidos e estouvalhados ou simplesmente idiotas.
Os irreflectidos (vistos mais frequentemente) acontecem quando a personagem vê alguma coisa que lhe faz parar-lhe a boneca e fugir, o instinto de sobrevivência o que geralmente nem é mau, mas nestes casos só vai irritar as forças do mal que vão ter de andar mais depressa para vos apanhar.
Os idiotas acontecem quando as “sobras” do grupo inicial (sim porque nesta altura já dois ou três foram ao ar) começam a perceber que alguma coisa não está bem na tal casa onde morreram 50 pessoas queimadas e tentam desesperadamente fugir. Se calhar já deviam ter pensado nisso há 40 minutos, antes de os espíritos terem controlado a situação… Neste estadio também é irritantemente comum as interjeições e…vá lá…berraria, o que no fundo também não ajuda uma vez que, normalmente, os espíritos, mortos-vivos ou psycos não são surdos.
Da posse de traços extremos de carácter...
A vida é feita de actos bons e maus. Um filme de terror não; ou não deve ser.
Se tentarmos fazer alguma coisa altruísta ou prestativa só podemos rezar para que não faça ricochete e volte para nos assombrar. Isto exclui, à partida e por exemplo, dar boleias a jovens raparigas branquelas, ensanguentadas e com olheiras até ao queixo. Passem à frente. Nem olhem sequer. O que os olhos não vêem o coração não sente.
As boas acções nunca são recompensadas mas quase sempre…castigadas. Coisa estranha…
Mas pior ainda que ser boa pessoa… é ser má pessoa. Afinal a moral, apesar de estar um bocadinho baralhada, não está completamente chalupa. Se se portarem mal num filme de terror… bem mais vale atirarem-se de um penhasco vocês mesmos porque não há reza ou mezinha que vos safe.
É normal haver uma pessoa no grupo que é cruel, chama nomes aos “nerds”, faz partidas estúpidas e acha-as engraçadas, fuma, bebe e faz sexo como se não houvesse amanhã. E apesar do senhor Satânico gostar de ver ocasionalmente que tem seguidores…não gosta necessariamente da competição.
Conclusão… não sejam maus; mas também não sejam bons… sejam.. vá lá.. como é que hei de… bananas! Isso, sejam bananas.
De surdez voluntária...
Vamos lá ver uma coisa. Nos filmes de terror, salvo raríiiiissimas excepções, só há um(a) protagonista. De resto temos uma rapariga burra, um ganzado, o namorado/a condenado/a, o penetra, por aí fora... Esses nunca têm ideias de jeito. A única pessoa que se apercebe do perigo e de como lidar com ele é geralmente ignorada.
Muitas vezes também é aquele caracol impopular que ninguém sabe que existe, mas há que aprender a passar por cima dessas coisas. Não interessa ser rico, bonito e popular…os demónios não têm grandes critérios de selecção e atacam tudo o que mexe. Aqueles outros “freaks” tipo Jason e Freddy Krueger talvez tenham uma quedinha por personagens cliché mas enfim, a vida não é 100% perfeita não é?
Voltando à questão que se deseja enfatizar, vocês não serão, muito provavelmente, o protagonista, pelo que só estão destinados a ter ideias parvas e impulsos maus. É difícil, mas engulam o orgulho, abram mão da vossa liberdade de pensamento e acreditem em TUDO o que o/a protagonista esquisitóide vos disser.
De afecto pelas criancinhas...
Por alguma razão, hoje em dia crianças medonhas e filmes de terror combinam-se como OREOS e leitinho branco. OK, então, vamos lá esclarecer um par de coisas.
A não ser que um miúdo pequeno se pareça com aqueles dos anúncios da dodot ou dos Chocapic, estejam atentos. Os miúdos servem múltiplos fins: ter aspecto assustador, agir de forma assustadora, ver fantasmas ou ser fantasmas. Se se depararem com uma criança que está com cara de quem não dorme há um mês, que não se ri, que tem o cabelo todo para os olhos ou um saco na cabeça, afastem-se… imediatamente! Em último caso, ponham-nos a ver High School Musical…pode ser que resulte.
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Não sofrem de nenhum dos males referidos? Nem um??
PARABÉNS! São os sobreviventes do filme!......... ou então o desequilibrado coxo que anda atrás dos outros a tentar matá-los....
Pois é, pois é...
Como tinha dito de manhã, hoje é um dia especial; pelo menos para mim e para este espaço. Hoje o Close-Up faz exactamente um aninho de vida.
Um ano de conquistas, de desafios, de companheirismo, e essencialmente de muita dedicação ao cinema. Um ano que também não teria sido possível sem vocês, que se dão ao trabalho de dar cá um pulinho, nem que seja só de vez em quando.
Um ano é um ano, mas é uma vitória. Uma grande vitória, já que tenho o privilégio de estar lado a lado com alguns dos melhores blogs de cinema do país, e também a vocês o obrigado pelo apoio, pela divulgação, participação.
Um GRANDE obrigado...
Ao Filipe Coutinho (Cinema Is My Life) , Hugo Gomes (Cinematograficamente Falando), Fernando Ribeiro (Ante-Cinema) ... os grandes magníficos e já de certa forma "amigos blogueiros".
Ao Knoxville (Cinema Notebook) e JBM (CineBlog)... pela inspiração para começar uma coisa destas.
A todos os outros que visitam o cantinho regularmente, bloggers ou não... não me quero aventurar a nomear todos porque cometeria a injustiça de esquecer nomes importantes, por isso, a vénia estende-se a todos vocês. Obrigado.
E que para o ano por esta hora, esteja eu a escrever a sequela deste post!
Bom dia pessoal! Hoje é um dia especial, mas já lá iremos; primeiro, vamos aos trailers que hoje são nada mais nada menos que...quatro!
Jaume Balaqueró e Paco Plaza voltam este ano à carga na continuação da história que aterrou o mundo em 2007 (REC). A sequela, REC 2, parte poucas horas passadas do final do original e apesar de a sinopse não estar disponível, pode confirmar-se pelo trailer que a estrutura é muito semelhante ao original, sendo que desta vez temos uma equipa de polícia em vez de bombeiros. No entanto, fica no ar a possibilidade de algum desenvolvimento do desfecho curioso de REC ... sem dúvida, a ver!
Patton Oswalt é um famoso comediante norte-americano que tem em Big Fan a sua grande estreia dramática. Paul Aufiero é um fã obsessivo dos New York Giants cujo sonho de se encontrar com o seu herói acaba inesperadamente com a violência e irá testar a sua devoção aos extremos. O drama ligeiramente cómico conta ainda com as presenças de Kevin Corrigan e Michael Rapaport e é realizado pelo estreante Robert D. Siegel (argumentista de The Wrestler).
Estamos em 2200 e a Terra foi completamente devastada; os sobreviventes tentaram, num último acto desesperado, fugir do planeta. À beira do fim, dois tripulantes de uma nave espacial acordam sem memória. Todavia, não demora muito até descobrirem que não estão sozinhos e que isso não é necessátiamente...com. Pandorum é protagonizado por Dennis Quaid e Ben Foster.
Sabia pouco sobre Jennifer's Body, o novo projecto de Megan Fox nos cinemas. O trailer saiu há dias...e tenho a dizer que é dos mais estranhos que tenho visto nos últimos tempos. Não sei sinceramente se gostei ou desgostei porque realmente por mais vezes que o veja mais confusa fico...
Esta é a história de Jennifer, uma cheerleader que é possuída por um demónio e começa a matar rapazes para se alimentar, sendo os únicos capazes de enfrentá-la a melhor amiga e uma banda "adoradora de Satanás"...