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Óscares 2009 - Previsões Close-Up

por Catarina d´Oliveira, em 21.01.09

 

A algumas horas do fim das dúvidas, o Close-Up resolveu fazer uma mini-previsão aldrabada para os Nomeados dos Oscars de 2009. Trocando por miudos,  "mini" porque só respeita as ditas categorias principais e "aldrabada" porque, de facto ainda não todos os filmes que indiquei (apesar de não faltarem muitos).

 

Não gosto muito de "previsões"... na verdade, a palavra tem, neste contexto, um carácter objectivo de mais que não me agrada. Porque, afinal, os nomeados não vão ser aqueles que pensamos merecer mas sim aqueles que, de um conjunto de atributos específicos, apresentarem a estrutura mais forte e completa (aos olhos dos votantes é claro). Por isso esta coisa das previsões é toda ela muito relativa...

 

Admito que a minha técnica é muito irregular: se numas alturas a força da opinião geral me levou a apontar um candidato mesmo contra a minha opinião pessoal (ex: Milk em Melhor Filme), noutros casos, prevalece a minha visão subjectiva (ex: inclusão de Leonardo DiCaprio ou Bennicio Del Toro na categoria de Actor Principal).

 

Como vêem estas "apostas" não têm grande sentido...no entanto apetecia-me "arriscar" e partilhá-las connvosco. Afinal, é para isso mesmo que serve um Blog! ;)

 

Mas chega de conversa chata.

Fiquem então com as minhas previsões para as 10 Categorias "Principais" dos Oscars de 2009. Amanhã veremos como me saí!

 

Filme

Revolutionary Road

Slumdog Millionaire

Frost/Nixon

The Curious Case of Benjamin Button

Milk

 

Realizador

David Fincher (The Curious Case of Benjamin Button)

Danny Boyle (Slumdog Millionaire)

Gus Van Sant (Milk)

Ron Howard (Frost/Nixon)

Sam Mendes (Revolutionary Road)

 

Actor Principal

Mickey Rourke (The Wrestler)

Sean Penn (Milk)

Frank Langella (Frost/Nixon)

Leonardo DiCaprio (Revolutionary Road)

Benicio Del Toro (Che)

 

Actriz Principal

Kate Winslet (Revolutionary Road)

Meryl Streep (Doubt)

Melissa Leo (Frozen River)

Anne Hathaway (Rachel Getting Married)

Kristin Scott Thomas (Il Ya Longtemps que Je t'Aime)

 

Actor Secundário
Michael Shannon (Revolutionary Road)

Robert Downey, Jr. (Tropic Thunder)
Philip Seymour Hoffman (Doubt)
Heath Ledger (The Dark Knight)
Dev Patel (Slumdog Millionaire)

 

Actriz Secundária

Penélope Cruz (Vicky Cristina Barcelona)

Taraji P.Henson (The Curious Case of Benjamin Button)

Viola Davis (Doubt)

Kate Winslet (The Reader)

Marisa Tomei (The Wrestler)

 

Argumento Original

Wall.E

The Wrestler

Rachel Getting Married

Frozen River

Milk

 

Argumento Adaptado

The Curious Case of Benjamin Button

Slumdog Millionaire

Doubt

The Reader

Frost/Nixon

 

Filme Animação

Wall.E

Waltz with Bashir

Kung-Fu Panda

 

Filme Estrangeiro

Waltz with Bashir (Israel)

The Class (França)

Everlasting Moments (Suécia)

3 Monkeys (Turquia)

The Baader Meinho Complex (Alemanha)

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Point-Of-View-Shot - Defiance (2008)

por Catarina d´Oliveira, em 21.01.09

 

"Our revenge... is to live"

 

No dia 1 de Setembro de 1939, a Alemanha Nazi invade a Polónia num movimento que viria a despoletar na Segunda Grande Guerra Mundial. O conflito que terá tirado a vida a mais de 50 milhões de pessoas teve finalmente termo em Agosto de 1945 com a rendição do Japão.
Durante quase seis anos os Nazis espalharam o terror pela Europa e pelo mundo. A palavra Holocausto, que até à altura atendia ao significado de “sacrifício (através do fogo)”, passou a designar uma das maiores atrocidades Humanas de todos os tempos.

 

Desde Schindler’s List de Steven Spielberg foram produzidos mais de 150 filmes sobre o Holocausto, transformando um tema frutífero em termos cinematográficos num novo Género. Vendo bem, só com estreia próxima, consigo recordar-me de mais cinco filmes (além de Defiance) - The Reader, Good, The Boy in Stripped Pajamas, Valkyrie e Adam Ressurrected.

 

No entanto, e apesar da sobre exploração mais recente, o Nazismo e o Holocausto são temas que suscitam, sempre e sem excepção, grande interesse. Defiance é mais um retrato do monstruoso e negro período; desta vez, um retrato pintado com as cores da revolta, da coragem e da sobrevivência.

 

 

Estamos em 1941 e centenas de milhares de Judeus já foram e estão a ser massacrados por toda a Europa do Leste. Três irmãos Bielski escapam miraculosamente de um ataque à sua aldeia Natal e, escondidos, vêem os seus familiares sucumbir à insanidade nazi. Juntos os irmãos resolvem passar a refugiar-se numa densa mata que rodeava a aldeia e que conhecem como a palma da própria mão. Aí iniciam eles a sua própria batalha, a da sobrevivência. Atraindo cada vez mais Judeus ao longo dos anos e nunca rejeitando nenhum, os Bielski criaram um dos maiores grupos de resistência aos Nazis durante a Guerra.

 

Sentimos a inevitável tendência de comparar Defiance a outra grande história sobre outro dos salvadores dos Judeus – Schindler. Desse prisma, Defiance nunca atinge a mesma potência, carisma ou carga dramática; no entanto, e independentemente das suas falhas, é difícil vê-lo sem sentir a enorme vontade de resistência e esperança.

 

Daniel Craig e Liev Schreiber são os grandes pilares do elenco com interpretações ricas (dentro do que lhes foi permitido): os conflituosos irmãos separados pelo poder e reunidos pela sede de sobreviver. Schreiber será certamente a “estrela do pedaço” com uma versão potente do rijo Zus, roubando a cena sempre que aparece. O elenco secundário, que inclui jovens promessas como Jamie Bell e Mia Wasikowska, responde também de forma competente ao desafio.

 

Duas das maiores forças da fita são técnicas: por um lado, a fotografia de Eduardo Serra, pautada pelas cores escuras (verdes, cinzentos e azuis), é simultaneamente bela e trágica; por outro lado, James Newton Howard dirige os violinos com um alcance dramático absolutamente brilhante.

 

 

A meu ver, o maior problema de Defiance está no argumento, que sendo bem-intencionado não tem metade da profundidade que deveria; os diálogos deixam a desejar, os clichés são porventura mais do que os necessários e nunca chegamos a estar suficientemente próximos das personagens para realmente compreendermos os seus conflitos e batalhas pessoais (nunca conhecemos, por exemplo, praticamente nenhuns antecedentes da vida dos Bielski antes de estalar o massacre, o que nos envolveria muito mais emocionalmente nas suas disputas). A primeira hora genericamente agradável acaba por tornar-se apenas satisfatória quando se prolonga por mais de 2 horas de fita.

 

Outra questão importante prende-se com a imagem mais “soft” dos Bielski que acabámos por ver representada. Na verdade, os verdadeiros Bielskis chegaram a cometer os seus próprios actos sádicos e de punição em nome da vingança; alguns que suscitariam uma interessantíssima ambiguidade moral mas que, infelizmente, não foram retratados no filme, tendo-se preferido uma versão quase estritamente altruísta e de solidária do grupo Bielski.

 

Apesar da espectacularidade da sua história de origem - a verídica jornada dos irmãos Bielski, Defiance acaba por ser muito morno e tenro. Faltam-lhe os "pozinhos mágicos".

No entanto, e apesar de nem todas as peças estarem no lugar, é ainda um bom filme. Como alguém um dia disse, a história dos Bielski demonstra de facto que nem todos os Judeus foram vítimas; alguns foram guerreiros. Apesar das falhas, Defiance tem inegavelmente o poder de nos tocar e, acima de tudo, inspirar.

 

7/10

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