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... e porque esta é uma época que deve ser alegre e feliz, deixo-vos com uma espirituosa montagem que conta com alguns dos momentos mais divertidos de sempre dos nossos sempre queridos filmes de Natal.
Esta semana nos cinemas:
É Natal.
É espantoso como o tempo voa… ainda “ontem” estávamos a queimar os últimos cartuxos de um Verão bem passado, e já hoje nos aconchegamos ao pé da lareira, rodeados por aqueles que nos são mais queridos, a nossa família.
E se falamos de Natal, além do colorido bolo rei, o saboroso bacalhau ou as sempre surpreendentes prendas, pensamos ainda em filmes especiais. Filmes aconchegantes que exprimem em todo o seu primor o verdadeiro significado do que é realmente o Natal. É claro, o Natal é algo diferente para cada um de nós; Pessoalmente não o tomo como um motivo religioso. Para mim o Natal tem três alicerces: boas comidas, alegria e, acima de tudo, uma partilha única com aqueles de quem gostamos.
Neste espírito, existem alguns filmes que invariavelmente me fazem sentir, cheirar, respirar e transpirar Natal por todos os poros… Se algum dia me perguntassem “Que filmes é que te dizem Natal?”, a minha resposta seria mais ou menos esta…
As aventuras e desventuras de Scott Calvin que depois de matar acidentalmente o verdadeiro Pai Natal, tem ele mesmo de se tornar no bondoso velhote das barbas brancas.
The Santa Clause é todo ele cheio de graça e charme, mesmo daquelas comédias para ver ao quente da lareira, rodeado pela família. Tem nas suas raízes aquele espírito natalício cada vez mais antigo e desaparecido dos tempos que correm. Que saudades… (Ah! É verdade! Esqueçam as sequelas; vejam o original.)
Divertido e com MUITO espírito. The Muppet Christmas Carol é uma versão mais light (e mais cool!) do clássico de Charles Dickens, A Christmas Carol, narrada pelo espectacular Gonzo que poderá nem ser a melhor já feita. Mas afinal, quem resiste aos grandes marretas?
Os habitantes da cidade de Halloween chegam à conclusão que podem tornar o Natal algo melhor do que o que fez o Pai Natal e o seu “gang”. Jack passa a renegar o papel de “rei do horror” para procurar um novo lugar no mundo, um mundo que deseja ser de felicidade.
Nightmare Before Christmas oferece algo a toda a gente que se proponha a vê-lo: uma fantasia de dois eventos espectaculares (Halloween e Natal), entertenimento puro e original, e uma importante mensagem impossível de ignorar, um desejo inultrapassável de procurar e encontrar a felicidade. Pelo menos nesta época do ano.
Ok, A Charlie Brown Christmas nem sequer é bem um filme, mas tornou-se num clássico absoluto. Charlie Brown e os seus amigos tentam organizar uma peça de Natal…que não corre bem como poderiam esperar. Pelo caminho, sendo capaz de tocar o coração do mais sisudo adulto, aprendem e ensinam o verdadeiro significado do Natal.
Por muitos considerada a melhor comédia de e sobre Natal, Christmas Vacation oferece encontros, discussões, luzes, cor, mas acima de tudo, muitos momentos de pura comédia proporcionados pela família Griswold que só está a tentar ter um aceitável primeiro Natal em família... É raro uma comédia funcionar a tantos níveis; divertidíssimo, um “must see” natalício. (PS: A avó é a MAIOR!)
Gremlins deve ser um dos mais controversos filmes de Natal de sempre, com terror e violência à mistura. Foi até banido de muitas televisões. Por que raio está então nesta lista?? Uma palavra apenas: Gizmo, uma das mais queridas e inspiradoras personagens que o Natal já viu.
Não é especificamente um filme sobre o Natal, no entanto, passa-se no Natal e é o perfeito espelho daquilo que deve realmente representar esta altura do ano. Uma época de amor, confidências e felicidade. Divertido e triste ao mesmo tempo, Love Actually torna possível acreditar que o amor está mesmo por todo o lado. Um dos meus grandes favoritos, Irresistível.
Já se sabe; o Natal é diferente para toda a gente. Este artigo reflecte o que é o Natal para mim. Assim, e fazendo já referência a um dos meus grandes alicerces natalícios, é momento de partilhar!
O que é o Natal para vocês?
Quais os filmes que o definem?
Hoje foi dia de nomeações do conceituado Screen Actors Guild. Sem grandes surpresas, há algo que salta invariavelmente à vista: Doubt está em todas as frentes possíveis (já que não tem um actor principal). A mim só me dá ainda mais vontade de o ver! As interpretações parecem ser todas geniais!
Outro facto que parece adquirir cada vez mais fundamento é a dupla nomeação de Kate Winslet com The Reader e Revolutionary Road. Na minha opinião Winslet e Cate Blanchett são as melhores actrizes da actualidade juntando um talento e versatilidades estonteantes a escolhas de trabalho variadíssimas. Por mim, já que Blanchett já teve o seu talento reconhecido, Winslet merecia mais que ninguém um Óscar!
Os prémios serão entregues dia 25 de Janeiro de 2009 e a seguir está a lista de nomeados de Cinema.
Actor em Papel Principal
RICHARD JENKINS (Walter Vale) - "THE VISITOR"
FRANK LANGELLA (Richard Nixon) - "FROST/NIXON"
SEAN PENN (Harvey Milk) - "MILK"
BRAD PITT (Benjamin Button) - "THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON"
MICKEY ROURKE (Randy) - "THE WRESTLER"
Actriz em Papel Principal
ANNE HATHAWAY (Kym) - "RACHEL GETTING MARRIED"
ANGELINA JOLIE (Christine Collins) - "CHANGELING"
MELISSA LEO (Ray Eddy) - "FROZEN RIVER"
MERYL STREEP (Sister Aloysius Beauvier) - "DOUBT"
KATE WINSLET (April Wheeler) - "REVOLUTIONARY ROAD"
Actor em Papel Secundário
JOSH BROLIN (Dan White) - "MILK"
ROBERT DOWNEY, JR. (Kirk Lazarus) - "TROPIC THUNDER"
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN (Father Brendan Flynn) - "DOUBT"
HEATH LEDGER (Joker) - "THE DARK KNIGHT"
DEV PATEL (Older Jamal) - "SLUMDOG MILLIONAIRE"
Actriz em Papel Secundário
AMY ADAMS (Sister James) - "DOUBT"
PENÉLOPE CRUZ (Maria Elena) - "VICKY CRISTINA BARCELONA"
VIOLA DAVIS (Mrs. Miller) - "DOUBT"
TARAJI P. HENSON (Queenie) - "THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON"
KATE WINSLET (Hanna Schmitz) - "THE READER"
Elenco
DOUBT
FROST/NIXON
MILK
SLUMDOG MILLIONAIRE
THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON
"Remember, Red. Hope is a good thing, maybe the best of things, and no good thing ever dies."
The Shawshank Redemption é hoje considerado, por grande parte dos que o viram, como um dos melhores filmes de todos os tempos. Não deixa de ser curioso, já que, apesar das boas críticas pela altura do lançamento (1994) e as sete nomeações aos Óscares, Shawshank teve uma recepção fraquíssima que nem conseguiu cobrir os gastos do filme.
Como conseguirá assim um filme na sua época tão desconhecido e menosprezado, ser hoje, quase 15 anos depois, um dos maiores fenómenos cinematográficos já vistos?
Descobertas acidentais numa ida casual ao clube de vídeo? Um visionamento contrariado por um professor que nos impõe ver os por si chamados “bons filmes”? Um zapping inconsequente e aborrecido?
Talvez nunca saibamos realmente a resposta para “Como aconteceu?”; no entanto, basta abrir os olhos e assistir a The Shawshank Redemption para compreender o “Porquê”.
Andy Dufresne é um jovem banqueiro de sucesso que vê a sua vida de pernas para o ar quando é enviado para a prisão de Shawshank, com a pena de duas prisões perpétuas pelo assassinato da esposa e do seu amante. Isolamento e solidão marcam os primeiros tempos no imponente mas assustador edifício. Durante anos e anos de aspereza, luta, vergonha e humilhações, Andy torna-se um prisioneiro muito pouco convencional; símbolo de Shawshank, desenvolve uma amizade muito especial com outro preso, Red, o homem que consegue arranjar tudo a toda a gente. Mas nas quase duas décadas que Andy passa no desespero silencioso da prisão, há algo que nunca por um só momento o abandona, a esperança. Guiado pelos poderosos espírito e determinação, Andy deixa-nos entrar consigo para um mundo que vale a pena ser salvo, um mundo cheio de paz e desejo.
Existem variadas concepções acerca do que realmente é e/ou trata The Shawshank Redemption. Inicialmente, quando ainda relativamente desconhecido, era tido como um filme sobre a vida na prisão ou sobre a justiça. Depois, um filme sobre o salvamento da alma. A seguir um filme sobre a esperança…e por aí fora. A verdade é que Shawshank é tudo isso, mas não somente. Penso que, acima de todas as coisas, é um filme sobre o que de maior existe em cada um de nós, e isso não é de todo definível por palavras.
Tem as suas faltas e falhas... em várias situações deparamo-nos com situações cliché, em oposição a outras extremamente exageradas ou até surreais numa perspectiva racional e real. É inegável. No entanto, no momento em que passam os créditos… alguém recorda isso? É sequer justo fazê-lo? É tudo tão maior e imponente que é impossível recordar grandes falhas.
Além da mensagem, a forma como esta é passada é outra das grandes chaves da fita. Frank Darabont fez algo raro; foi paciente; paciente na forma como conduziu e desenvolveu a linha argumentativa conseguindo não só reproduzir na perfeição a pesada passagem do tempo, mas também construir calma e minuciosamente um monumental puzzle que, depois de colocada a última peça, se metamorfiza num poderoso grito de liberdade e salvação inesquecível aos olhos e à mente. A fotografia marcada pelos cinzentos e cores escuras e a música discreta mas afinadíssima ao tema tornam o que já era portentoso em algo monstruosamente belo.
Quanto às interpretações, guardar-me- ei a comentários inexpressivos acerca da qualidade de Tim Robbins e Morgan Freeman; absolutamente soberbos.
The Shawshank Redemption não é um filme perfeito, sem falhas; até porque a perfeição é não mais que um escape criado pelo Homem e que nunca existiu verdadeiramente.
Mas Shawshank consegue fazer algo que raras obras de arte conseguem. Faz-nos acreditar que, de facto, a redenção é possível, que o salvamento é possível, e que, por aí algures, um futuro melhor que este presente precário nos espera. É um autêntico testamento ao espírito humano.
Cada vez mais vemos filmes tentarem ser fontes de inspiração e passarem mensagens fortes e valerosas. Shawshank não teve nenhuma ambição desmedida, e fê-lo como nenhum outro. Isto porque mexe com alguma coisa cá dentro, uma necessidade que nos acompanha toda a vida; uma necessidade de viver com esperança e de saber que, por aí algures, existe alguém que nos pode fazer acreditar que é possível.
Shawshank Redemption é sinónimo de esperança inabalável, e enquanto houver esperança haverá sempre uma razão para nos levantarmos após uma queda, seja de que altura for, olhar em frente, limpar o suor da testa, e recomeçar o caminho para a paz e felicidade... o caminho para a redenção.
10/10
Mais um dia, mais novidades da nossa querida Academia.
A Academy of Motion Picture Arts and Sciences fez hoje saber quais as músicas que serão concorrentes às cinco nomeações para Melhor Canção Original nos Óscares de 2009, e são, nada mais nada menos que 49!
Entre os concorrentes, destaque para o "grande campeão", High School Musical, com umas surpreendentes nove músicas (se bem que eu tenha quase certeza que alguma se safe...quantidade não é de forma denhma qualidade), sendo seguido de longe por Repo! The Genetic Opera com três músicas, e depois por Bolt, Dark Streets, Slumdog Millionaire e Yes Man com duas músicas.
[Para já não me vou pronunciar sobre o assunto já que conheço apenas uma dúzia ou coisa que lhe valha...]
"Falling Slowly" de Once foi a canção vendedora do ano passado
Pelas regras recentes, um máximo de duas músicas podem ser nomeadas por filme. Se mais de duas estiverem entre as cinco mais votadas, apenas serão nomeadas as duas com mais votos.
Como já me fartei de dizer, os nomeados dos Óscares 2009 são conhecidos dia 22 Janeiro de 2009.
Segue a lista de candidatos e o nome das músicas.
High School Musical 3: Senior Year
"Walk Away"
"Scream"
"The Boys Are Back"
"Right Here Right Now"
"Now or Never"
"A Night to Remember"
"Just Getting Started"
"Just Wanna Be with You"
"High School Musical"
"I Want It All"
"Can I Have This Dance"
Repo! The Genetic Opera
"Chase the Morning"
"Chromaggia"
"Zydrate Anatomy"
Bolt
"Barking at the Moon"
"I Thought I Lost You"
Dark Streets
"Too Much Juice"
"It Ain’t Right"
Slumdog Millionaire
"O Saya"
"Jai Ho"
Yes Man
"Sweet Ballad"
"Yes Man"
Os meus caros "colegas" do Ante-Cinema, Cinema Is My Life e Cinematograficamente Falando fizeram-me um simpático convite para me juntar a eles numa parceria inter-blogs que já vem existindo há algum tempo.
Antes de mais, quero agradecer-lhes o convite e expressar o desejo que esta colaboração dure por muito e muito tempo e que todos mantenhamos os nossos cantinhos bem vivinhos da silva!
E a colaboração já começou! [Como muitos poderão saber, o Hugo o Filipe e o Fernando têm o costume de atribuir notas aos filmes do mês que tiveram oportunidade de ver ]
Aqui fica o primeiro cheirinho do novo "quarteto" de bloggers... as classificações dos filmes estreados em Novembro.
Ontem...ou anteontem talvez, espalhou-se pelo universo cibernético um trailer em qualidade muito "poucochinha" do por várias razões aguardado X-Men Origins: Wolverine. Como aqui no Close-Up só gosto de vos brindar com coisas de qualidade, decidi aguardar até uma versão mais...visível e digna! Pois que hoje, cá está ela! E olhem que tem muito bom aspecto...e já tem Gambit, o meu favorito da série! Vale a pena ver, ou rever!