O mundo do cinema portugês e internacional ficou mais pobre, perdendo duas das suas estrelas mais brilhantes num curto espaço de apenas dois dias.
Artur Agostinho, a voz do Leão da Estrela (clássico do cinema português de 1947), deixou-nos terça-feira, com 90 anos de uma vida cheia de contributos nas áreas do cinema, rádio, televisão, publicidade, imprensa e literatura.
O premiado actor português participou nos filmes Cais do Sodré (1946), O Leão da Estrela (1947), Capas Negras (1947), Cantiga da Rua (1950), Sonhar é Fácil (1951), O Tarzan do 5.º Esquerdo (1958), Dois Dias no Paraíso (1958), O Testamento do Senhor Napumoceno (1997), A Sombra dos Abutres (1998) e Perfeito Coração (2009).

“Gostava de ser lembrado assim: morreu um gajo porreiro.”
Artur Agostinho
Elizabeth Taylor deixou-nos também hoje, depois de longos anos mostrando-se debilitada fisicamente. A actriz vencedora de dois Oscars (BUtterfield 8 - 1960 e Who's afraid of Virginia Wolf - 1966 ) e que participou em mais de 50 filmes, foi operada a tumor no cérebro em1997 e em 2004 admitiu sofrer de insuficiência cardíaca.
Elizabeth Taylor foi uma das estrelas mais mediáticas da era dourada de Hollywood, e que saltou para as páginas das revistas cor-de-rosa por causa dos seus oito casamentos.
Considerada em tempos uma das mulheres mais belas do Mundo, brilhou em grandes produções como Cat on a Hot Tin Roof (1958), Cleopatra (1963), Raintree County (1957), Little Women (1949), entre muitos outros.

"I feel very adventurous. There are so many doors to be opened, and I'm not afraid to look behind them."
Elizabeth Taylor
Aos dois, um infinito "obrigada" e um sentido "até já".