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Master Shot - Sacrifícios séc. XXI (no Masculino)

por Catarina d´Oliveira, em 17.07.08

E hoje temos a continuação da lista dos "sacrifícios" do cinema no séc. XXI, desta vez no masculino

 

 

Para se tornar Muhammad Ali em Ali, Will Smith teve de ganhar cerca de 15 Kg. Tudo isto à custa de treinos de boxe, corridas, pesos...6 horas por dia! Vá lá que foi compensado com uma nomeação para o Óscar de Melhor Actor...

 

Para viver Wladyslaw Szpilman em The Pianist, Adrien Brody, que tem já de si uma figura magra, emagreceu quase 15 Kg. Brody aprendeu ainda a tocar Chopin na perfeição e para simular o sentimento de perda do seu personagem, vendeu o apartamento, carro, televisão e telemóvel. Tudo isto acabou por lhe valer o Óscar de Melhor Actor.

 

Para viver Hellboy nos dois filmes já existentes, Ron Perlman passava entre 4 a 5 horas na sala de caracterização. A acrescentar a isto, sempre que terminava as filmagens e também no período de pré-produção, Perlman frequentava o ginásio mais de 5 vezes por semana em sessões de mais de 3 horas.

 

O já considerado "Homem mais sexy do Mundo" teve de engordar mais de 15 Kg para dar vida a Bob Darnes no thriller político Syriana. Parece que valeu a pena porque Clooney acabou por ganhar o Óscar para Melhor Actor Secundário pelo papel.

 

Durante a produção de 300, Gerard Butler treinava durante 4 horas por dia por conta própria e tinha ainda mais 2 horas de treino de espadas e escudo para conseguir o físico invejável necessário ao papel do Rei Leónidas.

 

Para encarnar o ditador Idi Amin em The Last King of Scotland, Whitaker teve de engordar mais de 20 Kg, aprendeu a falar Kiswahili - dialecto do Uganda - fluentemente e ainda a tocar acordeão. A acrescentar, Forest Whitaker estudou todos os discursos de Amin e conviveu com a família de Amin, amigos e víctimas e escureceu mais o tom de pele. Forest acabou por ganhar o Óscar de Melhor Actor.

 

Jared Leto ganhou cerca de 30Kg para dar vida a Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, em Chapter 27.

 

A estrear(OK estes são mais trabalhos de maquilhagem, mas vale a pena dar uma espreitadela)

 

Downey Jr. será Kirk Lazarus em Tropic Thunder - um actor australiano que faz papel de afro-americano. Adivinha-se que terá passado longas horas na sala de maquilhagem. À primeira vista nem o reconheci.

 

Outro que já foi considerado o "Homem mais Sexy do Mundo": o incontornável Brad Pitt.

Em The Curious Case of Benjamin Button, Pitt vive a história de Benjamin Button, um homem que nasceu na casa dos 80 anos, e ao contrário do que acontece com toda a gente, vai ficando cada vez mais jovem em vez de envelhecer.

 

O Campeão:

 

 

Campeão sem rivais.

Christian Bale é conhecido por se entregar de corpo e alma às personagens logo que aceita um papel. No séc. XXI ele protagonizou uma das mais impressionantes transformações já vistas no cinema.

 

Em El Maquinista Bale perdeu quase 30 Kg, passando de 81 Kg para 53 Kg. Ninguém lhe tinha pedido que emagrecesse tanto (o realizador tinha pedido apenas 10 Kg), o que até lhe chegou a trazer problemas - por exemplo, nas cenas que exigiam um maior dispendio energético, como correr. Para Bale era já quase impossível fazê-lo, uma vez que não tinha qualquer massa muscular nas pernas.

Bale ainda queria perder mais peso mas quem o parou foi o realizador Brad Anderson que ficou extasiado com a dedicação do actor. A acrescentar, e já que interpretava um trabalhador que não dormia há um ano, estudou de forma intensiva a insónia e chegou a estar longos períodos sem dormir.

 

A dedicação manteve-se e logo após terminar a gravação de El Maquinista, Bale atirou-se de cabeça na preparação do herói Batman no filme Batman Begins.

Para este papel Christian Bale teve de voltar a ganhar peso, aumentando mais de 45Kg de massa muscular em menos de 6 meses.

 

Como se ainda não bastasse, no ano seguinte, Christian Bale protagonizou o drama de guerra Rescue Dawn e voltou a perder 25 Kg para viver um soldado fugitivo que tenta desesperadamente voltar a casa.

 

Arrasou a concorrência ou não?

 

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Master Shot - Sacrifícios do Séc.XXI (no Feminino)

por Catarina d´Oliveira, em 14.07.08

Com a chegada do novo século, chegaram também novas tecnologias e novos e elevados patamares a nível de caracterização, maquilhagem e guarda-roupa no cinema moderno. No entanto, vários actores submetem-se a grandes sacrifícios em nome da arte. Estes sacrifícios permitem uma visão mais alargada do personagem num todo e dão a possibilidade ao actor de viver algo que a personagem também viveu, ajudando, não só na construção e reprodução real da sua fisionomia, mas, acima de tudo, na construção das estruturas da personalidade e do carácter do personagem.

 

Estas transformações não são meramente físicas, podendo até ter raízes no Sistema de Stanislavski (um sistema que tem como objectivo ajudar o actor a entrar na pele do personagem eficazmente).

Um dos seus princípios é que a acção propositada (neste caso, os "sacrifícios") permite chegar aos objectivos e ao pensamento do personagem por parte do actor, ou seja, o actor age como o personagem para se tornar como ele.

Stanislavski chamou a este passo a Acção Piscofísica.

 

Nos últimos 7 anos, vários exemplos surgiram de transformações espantosas, muitas vezes acompanhadas de estrondosas interpretações. Aqui ficam, na minha opinião, as maiores transformações no feminino no séc. XXI.

 

 

 

Nicole Kidman juntou uma prótese no nariz a uma actuação sem falhas na sua interpretação de Virginia Woolf em The Hours. Para o papel Nicole aprendeu ainda a escrever perfeitamente com a mão direita, como fazia a autora britânica.

 

É quase impossível acreditar que as duas mulheres em cima sejam a mesma pessoa. Mas é verdade! Para o papel de Aileen Wuornos em Monster, a sul africana Charlize Theron ganhou cerca de 14 Kg, colocou implantes dentários e passava horas na caracterização.

 

Para interpretar a lutadora Maggie Fitzgerald em Million Dollar Baby, Hilary Swank passou por um treino intenso durante vários meses ganhando quase 10 Kg de massa muscular.

 

Para interpretar Bree em Transamerica (um transexual), Felicity Huffman trazia sempre consigo uma prótese (em forma de pénis) e mantia-se na personagem nos intervalos das filmagens (caso contrário perdia a voz). Felicity conviveu também durante alguns meses com transexuais de ambos os sexos para aprender ainda mais sobre a sua personagem.

 

 Além de estudar intensivamente a fisionomia e história de Bob Dylan, Cate Blanchett colocou uma faixa à volta do peito de maneira a disfarçá-lo, ao mesmo tempo que usava pares de meias dentro das calças com o intuito de simular um pénis.

 

Para actuar em La Vie En Rose, Cotillard rapou totalmente as sobrancelhas. Passava 5 horas na sala de caracterização para encarnar Edith Piaf mais velha.

 

A estrear:

 

Em The Reader Kate Winslet interpretará Hanna Schmitz num drama passado na Alemanha pós-guerra.

 

 

A Campeã

 

 

 Arrasando a concorrência, Renée Zellweger aparece como a "grande flutuadora" no feminino.

Em 2001, Renée aprendeu o sotaque britânico e engordou cerca de 10 Kg para protagonizar a comédia romântica Bridget Jones's Diary. No ano seguinte, para interpretar Roxie Hart em Chicago, Zellweger perdeu novamente o peso que tinha ganho e frequentou, durante 10 meses, aulas intensivas de dança e canto para atingir níveis profissionais.

Voltando ao papel the Bridget Jones em Bridget Jones's Diary The Edge of Reason Zellweger voltou a ganhar 13 Kg. Ufa!

 

 

 

Curiosidade: Todas as actrizes (à excepção de Kate Winslet, uma vez que o filme ainda não foi lançado) foram nomeadas para Óscares com estes papéis, sendo que quatrochegaram mesmo a ganhar (Nicole Kidman em 2002, Charlize Theron em 2003, Hilary Swank em 2004 e Marion Cotillard em 2007).

Parece que o esforço compensa não é verdade?

 

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