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Master Shot - Psicopatas do Cinema II

por Catarina d´Oliveira, em 10.08.10

Olá amigos. Hoje trago-vos a continuação da lista dos Psicopatas do cinema.

Podem ver a primeira parte aqui.

 

John Doe (Seven - 1995)

 

Quem lhe deu vida: Kevin Spacey
Porquê na lista? John Doe refere-se aos seus assassínios de sete pessoas que cometeram um dos sete pecados mortais como o seu “trabalho”. Doe não sente pena ou remorso pelos seus crimes brutais que incluem forçar um homem obeso a comer até o seu estômago rebentar. Doe acredita que foi enviado nesta missão por Deus, o que o torna ainda mais louco, e não vai descansar enquanto esta não estiver terminada. Kevin Spacey constrói assim um dos mais brilhantes psicopatas do cinema: arrepiante, assustador e inesquecível. O verdadeiro desafio que se impõe é olhar além da loucura de John Doe e tentar descobrir onde esta acaba...e onde começa a racionalidade daquilo que pretende transmitir.
Pérolas: “It's more comfortable for you to label me as insane”; “ What I've done is going to be puzzled over and studied and followed... forever.”

 

 

Anton Chigurh (No Country for Old Men - 2007)

 

Quem lhe deu vida: Javier Bardem
Porquê na lista? É difícil que um penteado ridículo como o que Javier Bardem apresentou em No Country for Old Men seja mais assustador do que foi. Uma máquina de matar com sangue frio, cuja loucura cresce sempre que não arranja uma razão “plausível” para matar alguém. Aí os destinos são decididos com a moeda ao ar: cara = vida, coroa = morte. Chirguh é uma força irrepreensível na fita, e mesmo quando não está em cena, sentimos o peso da sua presença e vemos o efeito que tem em cada personagem. Mesmo aqueles que têm a sorte de não se cruzar com ele mostram-se alterados e perturbados só por saber que um homem assim existe.
Pérolas: “Call it.”
Reconhecimento: Anton Chigurh ficou em 46º lugar (Emipre britânica) no ranking dos 100 melhores e mais marcantes personagens de cinema de todos os tempos. A performance de Bardem valeu-lhe em 2008 um Oscar da Academia (Melhor Actor Secundário).

 

 

Max Cady (Cape Fear - 1991)

Quem lhe deu vida: Robert DeNiro
Porquê na lista? De alguma forma, Max Cady acredita que “ela estava a pedi-las” é uma boa defesa numa acusação de violação. O seu advogado conhece a peça e resolve omitir provas que o poderiam salvar da prisão. E foi a sua sentença. Cady era um homem sinistro e terrível que se fazia passar por normal para atingir os seus objectivos. Um terror andante que viola, espanca e mata sem qualquer pingo de compaixão ou arrependimento.
Pérolas: “Counselor! Come out, come out, wherever you are!”; “You ready to be born again, Miss Bowden?”
Reconhecimento: A performance de DeNiro valeu-lhe em 1991 a nomeação para um Oscar da Academia (Melhor Actor).

 

Jack Torrance (The Shining - 1980)

Quem lhe deu vida: Jack Nicholson
Porquê na lista? A adaptação de Stanley Kubrick da obra de Stephen King The Shining contém uma das interpretações mais icónicas da carreira de Jack Nicholson.
Jack Torrance é um homem como qualquer outro. Um escritor que aceita tomar conta de um hotel durante um longo Inverno e cuja mente é lentamente consumida pela loucura. E Jack arranca numa violenta revolta contra a sua própria família, e tudo o que se ponha no seu caminho. Um dos mais convincentes psicopatas de todos os tempos, cujos olhos possuídos e sorriso rasgado são mais uma marca inapagável do cinema de terror.
Pérolas: “Come out, come out, where ever you are” “Heeere's Johnny!” 
Reconhecimento:Jack Torrance ficou em 82º lugar (Premiere americana) e 73º lugar (Emipre britânica) no ranking dos 100 melhores e mais marcantes personagens de cinema de todos os tempos.

 

Dr. Strangelove (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb- 1964)


Quem lhe deu vida: Peter Sellers
Porquê na lista? E agora, uma escolha um pouco fora mas não tanto assim: o mais louco, alucinado e inesquecível personagem interpretado por Peter Sellers. Dr. Stangelove é um cientista louco, uma espécie de especialista em armas com uma desordem neurológica que o faz perder o controlo num braço a qualquer momento. Ainda que não seja um "psicopata de raíz", Strangelove é uma caricatura incontornável: um ex-nazi que trata o Presidente por "Mein Furher", denotando a extrema ironia. Genial!
Pérolas: “Mr. President, it is not only possible, it is essential. That is the whole idea of this machine, you know. Deterrence is the art of producing in the mind of the enemy... the FEAR to attack. And so, because of the automated and irrevocable decision-making process which rules out human meddling, the Doomsday machine is terrifying and simple to understand... and completely credible and convincing.”
Reconhecimento: A performance de Sellers valeu-lhe em 1965 a nomeação para um Oscar da Academia (Melhor Actor). Dr. Strangelove ficou em 75º lugar (Premiere americana) no ranking dos 100 melhores e mais marcantes personagens de cinema de todos os tempos.

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Master Shot - Psicopatas do Cinema

por Catarina d´Oliveira, em 18.07.10

 

Os psicopatas são personagens bem conhecidos e explorados no mundo da sétima arte, muitas vezes geradores de interpretações altamente reconhecidas.

 

O psicopata não deve ser confundido com o psicótico - doente mental que sofre de Psicose, onde se verifica um grave afastamento e perda de contacto com a realidade. A Psicopatia é um distúrbio da personalidade que se caracteriza por uma falta anormal de empatia e conduta amoral (muitas vezes) mascarada por uma capacidade do indivíduo de se fazer passar por normal.

 

O psicopata define-se como alguém que procura continuamente a gratificação psicológica, sexual, ou impulsos agressivos e é incapaz de aprender com os erros do passado. Usando terminologia freudiana, a personalidade psicopática ocorre quando o ego não pode mediar entre o id e o super-ego, permitindo assim o id de se reger pelo princípio do prazer. Por outras palavras, os indivíduos com este distúrbio ganhariam satisfação através dos seus comportamentos anti-sociais, associados a uma falta uma consciência.

 

Mas passando ao que realmente interessa, vamos à parte cinematográfica da questão.

 

Os psicopatas que vemos nos filmes possuem um rol de características que não correspondem necessariamente às manifestadas pelos “psicopatas da vida real”. O psicopata tradicional de Hollywood é o vilão da história exibindo características como:

 

• Inteligência refinada
• Gosto pela arte, música e outros estímulos intelectuais
• Comportamento caracterizado pela vaidade e com um estilo muito particular
• Atitude calma, calculista e controlada
• Planeamento minucioso das suas acções

 

Algumas destas características desafiam aquilo que vemos na vida real num psicopata: impulsividade, desorganização e irritabilidade.

 

Neste post (dividido em duas partes) partilharei convosco os meus psicopatas favoritos que já passaram pelo grande ecrã. Sem ordem específica de preferência, todos eles obedecem a dois grandes critérios:

 

1. A performance deve ser duradoura, marcante e importante, querendo isto dizer que prevaleceu/prevalecerá na memória dos espectadores ao longo de várias gerações;
2. Os indivíduos deverão ser malucões à grande, mas ainda assim, fascinantes e interessantes de ver e observar: alguém que nos meta medo mas, ao mesmo tempo, seja “cool” à sua maneira.

 

Posto isto e sem mais demoras… a lista.

 

Norman Bates (Psycho - 1960)

 

Quem lhe deu vida: Anthony Perkins
Porquê na lista? Talvez aquele que esteja mais associado ao termo “psicopata” seja mesmo Norman Bates. Fingia que era a mãe e vestia as suas roupas, guardava o cadáver dela em casa, matava mulheres no chuveiro, tinha um hotel no meio do nada... Este é um bom conjuntinho para ter entrada directa nesta lista. Pelas mãos do mestre Alfred Hitchcock, Anthony Perkins encarnou o psicopata com mestria, sendo a sua actuação tão marcante que passamos por um turbilhão de emoções ao ponto de simpatizar com Bates no início e odiá-lo e temê-lo no final. Desafiam-se todos os leitores a assistir ao filme e a experimentar tomar um bom duche depois.
Pérolas:We all go a little mad sometimes”; “A boy's best friend is his mother.”
Reconhecimento: Norman Bates ficou em 4º lugar (Premiere americana) e em 80º (Emipre britânica) no ranking dos 100 melhores e mais marcantes personagens de cinema de todos os tempos.

 

 

Alex DeLarge (A Clockwork Orange - 1971)

Quem lhe deu vida: Malcom McDowell
Porquê na lista? O narrador ultraviolento de A Clockwork’s Orange é psicótico até à pontinha dos cabelos. Depois de mortar, violar e beber leite com drogas, Alex é preso e submetido a um tratamento de choque para se ver livre da sua natureza violenta. Tão enamorado consigo mesmo e com o seu estilo de vida deplorável e louco, é também um intelectual e conhecedor da arte. No final do filme até nos aparece curado… ou será que não?
Pérolas:The Korova milkbar sold milk-plus, milk plus vellocet or synthemesc or drencrom, which is what we were drinking. This would sharpen you up and make you ready for a bit of the old ultra-violence.”; Viddy well, little brother. Viddy well”.
Reconhecimento: Alex DeLarge ficou em 68º lugar (Premiere americana) e 42º lugar (Emipre britânica) no ranking dos 100 melhores e mais marcantes personagens de cinema de todos os tempos. A performance de Malcom McDowell é a nº 100 das 100 melhores performances em cinema de todos os tempos (Premiere americana).

 

 

Hannibal Lecter (Silence of the Lambs - 1991)

 

Quem lhe deu vida: Anthony Hopkins
Porquê na lista? Com o seu fino gosto por vinho e partes humanas, discurso eloquente e olhar penetrante Hannibal Lecter é um dos mais infames psicopatas que já passaram pelo grande ecrã. Um homem de alta educação capaz de comer os nossos fígados com favas e vinho. O que ainda é mais espantoso é que Lecter tem um total de apenas 17 minutos em cena – mais que suficiente para arrepiar qualquer espectador.
Pérolas: “Good evening Clarice”; “A census taker once tried to test me. I ate his liver with some fava beans and a nice chianti”
Reconhecimento: Hannibal Lecter ficou em 15º lugar (Premiere americana) e 5º lugar (Emipre britânica) no ranking dos 100 melhores e mais marcantes personagens de cinema de todos os tempos. A performance de Hopkins é a nº 70 das 100 melhores performances em cinema de todos os tempos (Premiere americana), e esta valeu-lhe em 1992 um Oscar da Academia.

 

 

Patrick Bateman (American Psycho - 2000)

 

Quem lhe deu vida: Christian Bale
Porquê na lista? Patrick Bateman é um homem completamente banal e superficial: um obcecado pelo corpo (sorri para o espelho enquanto se exercita) que espelha os homens de negócios de Wall Street dos anos 80 que enfrentavam um mercado violento e que toma o dizer “apunhalado pelas costas” de forma um pouco literal. Adora música, bons restaurantes e, claro, matar prostitutas. Bateman vive no núcleo de uma cultura tão doente como ele próprio: não faz segredo dos seus hobbies amorais. Todavia, toda a gente à sua volta está tão ocupada e obcecada que não presta atenção.

Pérolas: "I like to dissect girls. Did you know I'm utterly insane?"; "I'm into murders and executions, mostly."

 

 

Annie Wilkes (Misery - 1990)

 

Quem lhe deu vida: Kathy Bates
Porquê na lista? Annie é uma fã fanática (perdoe-se a redundância) do autor Paul Sheldon que tenta finalizar a sua série de livros cuja personagem central é Misery. Ele é uma conturbada ex-enfermeira com antecedentes criminais por matar bebés que acha que foi salva pela série de livros do escritor. Mas a sua obsessão ultrapassa qualquer padrão da normalidade, e quer consideremos que o aprisionamento do autor seja uma espécie de prémio pela sua devoção ou um incentivo à escrita do romance em falta, Annie é completamente louca e perturbadora. O génio da performance de Bates reside no equilíbrio que se perde num piscar de olhos, entre a alegria doce e a raiva demoníaca.
Pérolas: “God I love you”; “I am your number one fan. There is nothing to worry about. You are going to be just fine. I am your number one fan.”
Reconhecimento: A performance de Kathy Bates valeu-lhe em 1990 um Oscar da Academia (Melhor Actriz Principal).

 

(continua na parte 2)

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