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Master Shot - Posters Bizarros: À volta do Mundo

por Catarina d´Oliveira, em 11.09.13

 Porque nem só de polacos se fazem os posters esquisitos, e depois de ontem termos visitado alguns outros exemplos da sua genialidade (?), neste segundo post vamos explorar alguns exemplos bizarros de posters de filmes nossos conhecidos vindos de outros cantos do mundo.

 

*** *** ***

 

  

Não há necessidade de ver mais do que dois ou três minutos de “A New Hope” para perceber que se trata de um par de robôs que deambulam pelo deserto à espera de enfrentar inimigos mortíferos, que eliminarão um a um com os seus golpes de Kung-Fu. Mas para vencer o vilão dos vilões, terão de se juntar para formar um novo super-robô capaz de salvar a galáxia.

 

 

Não vamos ser picuinhas e argumentar que não há nenhuma senhora chinesa no filme e que a raça do cão está completamente errada (esta é a verdadeira, já agora)… mas quem fez o poster sabe perfeitamente que o Cujo é um cão raivoso que ataca e mata pessoas (eles próprios escreveram isso)… então porque é que a criatura está a chorar lágrima de sangue numa pose estóica? E porque é que as pessoas estão mesmo ao pé dele, com cara semi-sorridente de quem está em transe? O que significa isto, Gana? Por favor, precisamos de respostas…

  

 

Na Rússia, o inolvidável Darth Vader é um puma robótico adepto da cena disco.

 

 

Eu… não consigo… não percebo… não…

 

 

Há uma série de coisas neste poster que sinto que não consigo processar, mas basicamente o clássico de Hitchcock onde, de repente, os pássaros nos querem matar a todos, é representado pela levitação de uma senhora nua com um grande casaco de peles, um anjo (ou será uma outra senhora com cabelo esvoaçante?) e uma cegonha – porque, afinal, era necessário haver algum pássaro.

 

 

Briefing para o artista que desenhou o poster: “Então, é o novo filme do Jack Nicholson que deve ser basicamente o “The Shining 2” portanto podes usar as mesmas fotografias do original, com a atriz e tudo… mas desta vez acrescentamos uma mão-cheia de zombies a acordar das suas campas, para pôr a aquilo tudo a mexer”.

  

 

A adaptação para cinema do simpático jogo “snake”, que antigamente habitava alegremente os nossos Nokias.

 

 

Homens de peitos insuflados, mulheres com cabelos incendiados a chamar por Charlton Heston e macacos com mãos de polvo e que se vestem à Michael Jackson. Basicamente, a sinopse.

 

 

Os espectadores à espera de um drama de guerra psicadélico passado numa lata de salsichas gigante no meio do mato devem ter ficado ligeiramente desapontados com a real natureza do filme com Peter Sellers….

 

 

Vamos ignorar a animação fora-de-série do Walt Disney e vamos focar-nos no coração da intemporal história da criança que não quer crescer e que pode ser exemplarmente representada por uma figura humana desenhada por um garoto de cinco anos. Já agora, este mesmo poster também lhes serviu para anunciar a nova temporada do Noddy e a remasterização de “Citizen Kane” (vá…esta última parte é mentira).

 

 

A história comovente de um homem que tem perpetuamente uma pomba como órgão sexual e que só pode salvar o seu destino com a ajuda de um homem com cara de cavalo.

 

 

No terceiro episódio da saga Star Wars, Luke Skywalker tem de contar com a ajuda dos primos do Q*Bert para derrotar… cenas.

 

 

Estão a ver o que eles fizeram ali, certo? O ator principal chama-se Bruce Campbell… enlatados Campbel… não?

 

 

Secretamente, o Arnold Schwarzenegger tem a caligrafia de uma menina de 12 anos, e põe corações em vez de pontos nos finais das frases e em cima dos “i’s”.

 

 

Só para que conste – e porque me sinto demasiado aterrorizada para fazer qualquer outra piada – este é o poster para o policial estiloso protagonizado por Steve McQueen.

  

 

Este poster encontra o queridíssimo do King Kong a limpar o sebo a uma cobra gigante (porque desenhar um dinossauro era complicado…e com muitas pernas), a um tubarão de “Sharknado” e, curiosamente, ao Titanic.

 

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Há coisa de um ano, falei-vos aqui do caso peculiar dos posters de cinema polacos que muita fama adquiriram pela web ao longo dos anos pela sua representação curiosa (e muitas vezes confusa) de títulos tão nossos conhecidos.

 

Depois de me cruzar com um considerável número de pérolas "lost in translation" e fruto de trabalho de artistas que muitas vezes não chegavam a ver os filmes em questão (true story), resolvi ressuscitar essa saga de artigos com mais dois posts, mesclando desta vez uma terceira edição com - quem mais? - alguns outros exemplos da genialidade polaca e num segundo post, alguns exemplos de posters bizarros dos vários cantos do mundo.

 

Atentem então e sejam maravilhados...

 

*** *** ***

 

“Menos é mais” dizemos tantas vezes… mas, às vezes, “menos é… mais valia estar quieto”. A menos que a minha memória me esteja a atraiçoar, e na verdade "The Godfather" seja a história dramática da paixão proibida entre um polegar gigante e um pequeno homem de patilhas proeminentes.

 

 

Para a Polónia, a melhor forma de representar a comédia de Mel Brooks é com uma figura encapuçada que arrancou a pele de metade da cara e, com uma mão mecânica, força um sorriso na metade que restou.

 

 

... (...) ...

 

 

Todos temos andado errados, porque não existe símbolo mais romântico para a história de amor ambientada a era da Guerra Civil do que uma ventoinha com lâminas em forma de coração.

 

 

Não é bem clara a natureza “osmótica” entre o demónio e a cavidade craniana da outra criatura – de todo o modo, envolve alguma transmissão perturbadora de fezes ou necessidades fisiológicas que prefiro não explorar com detalhe.

 

 

As analogias - apesar de pouco subtis - da arma e do sol significando a morte são pormenores interessantes... mas não consigo prestar atenção a mais nada que não ao requinte do design de um poster que, certamente, foi cronometrado para não demorar mais do que três minutos a fazer.

 

 

 

É possível que seja eu e a minha memória incapaz que já não estejamos aí para as curvas, mas não me recordo de o filme de Spielberg ser protagonizado pelo primo drogado do E.T. em poses de Pedro Abrunhosa.

 

 

Alguém tem alguma coisa muito grave contra a saga do Planeta dos Macacos, e nunca chegou a resolver o problema. Isto é obra do demo. Isto é a face de todos os nossos pesadelos.

 

 

Antes de mais, penso que é importante assinalar que o título polaco de “Aliens” não é “Orgy”, mas “Obcy” – lamento. Depois… a quantidade de droga que foi necessário ingerir para chegar a este resultado final deve ter sido cavalar dando origem a uma conversa que se terá processado mais ou menos da seguinte forma, entre os artistas responsáveis pelo poster da direita: “ouve lá mano, quantos olhos tem um alien?”, ao que um colega responde “epá todos mano, todos”.

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Master Shot - Posters Bizarros: O Caso Polaco (Parte 2/2)

por Catarina d´Oliveira, em 25.10.12

 

Com um dia de atraso, continuamos a celebrar a arte do poster polaco e partilhar algumas das suas mais célebres criações (as fantásticas, as boas e as horripilantes), acompanhadas dos comentários parvos do costume.

 

PARTE 1 DO ARTIGO

 

*** *** ***

 

Só lhe falta falar… com gafanhotos gigantes.


 

Gosto deste por duas razões: primeiro, porque acho uma obra de arte fabulosa, que conflui com o core temático do filme em questão; segundo, porque teve tomat… coragem para publicitar o filme sem dar sequer sinal da dupla protagonista.

 

 

Pure badass! ... mas aquilo deve ter custado a limpar da carpete.

 

 

Talvez este, como alguns outros, seja um exemplo clássico daquela situação do “epá, não podemos assistir ao filme nem perder tempo a ler a sinopse, portanto podemos fazer isto só com o nome do filme”. É certo que um título como “Sex and the City” faz antever um festival de rituais de acasalamento e protagonistas com seios de formas geométricas e capazes de provocar corcundas a um pau de vassoura… mas é difícil imaginar que pelo menos uma pessoa nessa reunião de brainstorming nunca tenha ouvido falar da série, a menos que vivam todos debaixo de uma pedra, que é o que já começo a desconfiar.

 

 

Temos de dar a mão à palmatória: a expressão de Shelley Duvall está perfeita (como aliás, podemos comparar pelo poster original), e a obra polaca convém na perfeição o tema e tom do clássico de terror de Stanley Kubrick.

 

 

Não tenho palavras, e isto não me acontece assim tantas vezes...

 

 

A história tocante de uma moça com uma testa considerável que é cruelmente esfaqueada por um anão… no nariz.

 

 

Sem dúvida a parte mais atraente para o público em geral de The Fly: Jeff Goldblum a vomitar para depois voltar a comer...

 

 

É verdade que Raiders tem os seus momentos “menos apropriados para cardíacos”, mas daí a reduzi-lo a uma caveira dentolas com uma cobra demoníaca sem cabeça é um bocadinho demais.

 

 

Ainda na senda da arte empregada no filme de Indiana Jones, temos agora o exemplo de "Romancing the Stone", uma comédia romântica de aventura passada na selva que, pelos vistos, também encontra sinónimo numa caveira perfurada. Das duas uma: ou os anos 80 criaram um culto manhoso nos designers de posters polacos, ou foram criados pela mesma pessoa… que não teve uma infância lá muito alegre.

 

 

Para que não restem dúvidas, além da já óbvia comparação entre poster original e polaco, Weekend at Bernie’s é uma COMÉDIA sobre dois colegas de trabalho que descobrem uma fraude milionária e são convidados pelo chefe, como prémio pela descoberta, a passar um fim-de-semana na sua casa de praia. Quando lá chegam, o chefe está morto, o que desencadeia uma série de embrulhadas DIVERTIDAS.

Não sei se já disse isto, mas, se tivesse de dizer a primeira coisa que me surge quando penso em Weekend at Bernie’s é COMÉDIA, e penso que não estou a ofender alguém quando digo que NINGUÉM vai  dizer “ah e tal, uma mão esquisita com óculos”. Só há álgumas comédias nestes dois posts, mas se isto é o modelo de posters dedicado ao género, então a Polónia deve ser um dos países mais deprimentes do mundo.

 

 

Uau outra comédia… vamos ver se isto corre melhor… Ok, NÃO. Mil vezes posters com mãos em posições estranhas, agora figuras semi-humanas com dedos eretos e um pénis na cabeça? A sério?

 

 

 

Isto começa a tornar-se verdadeiramente perturbador. Mas porque é que a Pantera Cor-de-Rosa tem de parecer um filme de terror porno italiano dos anos 80, porquê?

 

 

FIM


PARTE 1 DO ARTIGO

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Master Shot - Posters Bizarros: O Caso Polaco (Parte 1/2)

por Catarina d´Oliveira, em 23.10.12

 

Quando um filme viaja para o estrangeiro, é apenas natural que veja o seu título alterado (por vezes de forma pouco inteligente ou perspicaz), ou o seu material promocional refeito para confluir com os valores e realidades sociais dos diferentes países onde será lançado.

 

O poster é um dos principais mecanismos de venda e promoção de um filme sendo, em várias instâncias, a sua própria cara e a representação (mais ou menos fiel) da experiência que poderá proporcionar, sendo aliás, de importância vital no futuro sucesso do mesmo. Afinal, o material promocional de um filme terá de estar preparado para potenciais extrapolações que vão além do serviço de “mero” postermerchandise, roupas,bandas-sonoras, edições de vídeo, etc.

 

Nações como a Rússia, a Polónia, a República Checa ou o Japão ganharam fama pelos posters que criaram para filmes clássicos, e que primavam pela criatividade pungente e pelo retrato pouco óbvio do título que apresentavam.

 

 

 

Ainda a era do entretenimento global estava para vir, quando as mentes criativas do mundo – e, no caso particular que abordamos hoje e amanhã, da Polónia – tinham carta-branca para criar a sua visão de um filme, para que este fosse publicitado no seu mercado. Uma série de artistas formaram-se na arte do poster, e felizmente ainda tivemos tempo de ver surgir criações que preenchem todo o espectro do bizarro ao excecional. Por outro lado, e agora infelizmente, os anos de opressão política e social começaram a fazer a indústria definhar, acabando por morrer mesmo em 1989.

 

Atualmente a criação de posters alternativos ainda existe, mas apenas como exercício criativo para os artistas que mantém a paixão acesa e o génio inconformado, sendo estes expostos e vendidos em galerias de arte.

 

Hoje (e amanhã) o Close-up celebra a arte do poster polaco e partilha algumas das suas mais célebres criações (as fantásticas, as boas e as horripilantes), acompanhadas dos comentários desmiolados do costume.

 

 

NOTA: para os interessados, deixo um fabuloso artigo sobre a história do legado do design de posters da Polónia que vale muito a pena ler aqui.

 

*** *** ***

 

A primeira grande regra para criar um poster de qualidade digna na Polónia é… NÃO ver o filme. Foi claramente o que sucedeu neste primeiro exemplo, que pode ter confundido o verdadeiro Alien com um sistema nervoso assassino flutuante.

 

 

Cá está uma vez mais a confirmação da regra referida no ponto anterior, e mantendo a coerência do enredo anterior, temos agora a história de uma moça de cabelo encaracolado que produz bolhas de sabão.

 

 

Uma suástica feita de pernas com uma face duvidosa no meio - sim, vamos dizer que aquilo representa apenas e só uma face, para isto não descambar - só pode significar… ocupação Nazi em formato cabaret.

 


 

Picasso erótico.

 


A emocionante história da stripper de um braço que jura vingança. 



 

Um dos melhores. Badass to the core. E um busto do Brando mete sempre o devido respeito.

 

 

 

Foi a comédia sobre a experiência de um verdadeiro aventureiro na cidade que colocou no mapa o australiano Paul Hogan, mas o poster polaco de Crocodile Dundee parece esconder sub-enredos mais obscuros, que inclui alucinações induzidas por LSD de crocodilos coloridos e crianças negras profundamente horrorizadas.

 

 

 

O dia em que Gandhi foi o protagonista de Matrix.

 

 

 

Não que uma história sobre um tubarão com duas bocas não fosse aliciante (vou já escrever o argumento!), mas parece uma interpretação um bocadinho literal demais do título.

 


 

Este é, na verdade, um dos meus favoritos do lote dos que selecionei, mas o senhor que o criou só pode chafurdar avidamente numa sopa de drogas bem apuradinha.

 



 

É a reinterpretação de uma cena basilar no enredo, é certo. Mas convém sempre que o artista em questão tenha algum tipo de filtro no cérebro que lhe faça entender que relações sexuais entre macacos não são o maior chamariz para a audiência. E daí que já acredito em tudo neste mundo…

 



O Coração (ou o Amor) visto pelo cérebro masculino.

 


 

Das duas uma: ou foi desenhado por uma criança assassina, ou pelos próprios Gremlins. No paint.

 

 

(continua)

 

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