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Desta vez é que foi: fizemos mesmo um novo filme!
Finalmente, a Olive Tree Pictures tem o prazer em apresentar o trailer oficial da sua (...nossa...) próxima curta-metragem que é mais ou menos adaptada de uma série de outros filmes.
No enredo, a Família Oliveira vai de férias para os Algarves. Mas a casa que escolheram parece assombrada por algo muito sinistro...
O "filme" completo estará disponível no youtube neste Halloween - 31 de outubro.
Eu sei, eu sei.
Era para ter sido em abril. E depois era para ter sido em julho. Mas a mais pura das verdades é um pau de dois bicos: não só estou com algumas dificuldades em dar um desenlace que goste ao anunciado James Bond, como também não queria assassinar a criança ao enfiá-la em fatos de três peças em pleno verão tropical da Trafaria.
Por essa razão, e porque não gostamos de ficar parados, resolvemos aproveitar as férias de família para trabalhar numa nova produção, esta, semi-original. Original porque não é baseada em nenhum filme especifico... semi porque é baseada em muitos.
Sendo assim e com muito gosto, eu e a Olive Tree Pictures temos o prazer de apresentar o primeiro poster oficial de O PESADELO EM LAROTIL, que tem lançamento estratégico marcado para... o Halloween. E este é mesmo verdade, porque até já está todo filmado.
(clicar na imagem para aumentar)
(Nota: para os mais curiosos, Larotil é o nome da casa onde chafurdámos que nem uns javardolas como se nunca tivessemos tido férias na vida).
Como anunciado pelo queridíssimo amigo Carlos Reis, UM CONTO DE NATAL DA TRAFARIA - a nossa sofrível adaptação do conto clássico de Natal de Charles Dickens - vai estrear em exclusivo na próxima edição dos TCN Blog Awards no próximo dia 10 de janeiro, mas como não vos queria deixar tanto tempo sem um gostinho...
... aqui fica o trailer oficial da nossa adaptação, que chegará aos youtubes de todos os computadores, tablets, telemóveis e máquinas calculadoras a 11 de janeiro!
Da Página para o Ecrã - Listas e Listinhas (3/3)
A criação de algumas listas respeitantes ao tema que tenho vindo a tratar neste artigo parte do pressuposto que considero as mesmas como algo interessante, estimulante e até curioso em certos aspectos para o leitor, não representando, em nenhum caso, uma verdade irrefutável.
Como já vos disse, foram poucos os casos em que tive a oportunidade de ver e analisar uma “obra” nos dois media, por essa razão, é importante, e quero aqui sublinhar, que as seguintes listas foram elaboradas com base na combinação de dados provenientes de vários sites e bases de dados reconhecidos e de confiança, como RottenTomatoes, MetaCritic, IGN e IMDB, sendo que, em todos os casos terei pelo menos visto o filme. Esta última condição - a de ter pelo menos visto o filme - até justificará (se não for por me ter escapado à memória,) também alguma falta para vocês importante em alguma das categorias.
Da Página para o Ecrã - Análise de quatro adaptações (2/3)
O debate continua fervoroso.
Se for um lado é absolutamente ridículo e despropositado dizer “o livro é melhor que o filme”, por outro lado é absolutamente legítimo dizer “neste caso, gostei mais do livro”.
Atente-se em duas partes importantes da frase simples atrás escrita: a utilização do complemento “neste caso”, o que implica uma não-regra-geral, e a utilização do verbo “gostar” em oposição ao verbo “ser” (A é melhor que B), atribuindo-se assim uma conotação pessoal.
Assim sendo, e já que este blog é primeiramente algo que criei para expressar a minha opinião, farei uma análise sucinta de quatro adaptações relativamente recentes, tendo em conta pontos fortes e fracos de livro e filme, e o meu “veredicto” pessoal acerca do meu favorito. Debruçar-me-ei então sobre Ensaio Sobre a Cegueira/Blindness, The Hours e, “clichézismos" à parte, Lord of the Rings e Harry Potter.
Tal como as séries de The Chronicles of Narnia (C.S. Lewis) ou Lord of the Rings (J.R.R. Tolkien), Harry Potter , escrito por J.K. Rowling juntou fãs e mais fãs em todo o mundo em pouco mais de uma década de existência.
Se temos tanta pressa em comparar Harry Potter com Lord of the Rings, consequentemente dizendo que os filmes do feiticeiro não prestam quando equiparados aos da Irmandade do Anel, temos de ter em conta que se baseiam em materiais de natureza completamente diferente.
Tolkien tinha uma imaginação acima da média dos génios da criatividade. Era um visionário de mundos que não poderíamos sequer imaginar em sonhos se não no-los tivesse escrito em papel. Paralelamente, era um mestre da palavra, e cada linha sua era um autêntico ensaio épico: as descrições minuciosas, os embelezamentos estilísticos.
Rowling é uma escritora moderna, directa e dinâmica. A acção passa sem grandes demoras, sem grandes paragens para pormenorizadas descrições ou reflexões.
(clicar para ampliar)
São estilos diferentes, que, consequentemente, também criam filmes que, apesar de se enquadrarem no mesmo género cinematográfico, são de natureza completamente diferente.
Pessoalmente considero Harry Potter um grande objecto de entretenimento, e é sem qualquer constrangimento que digo que, antes de os filmes saírem, li todos os livros (alguns duas vezes, em inglês e português).
Da Página para o ecrã - O filme é sempre destinado a falhar? (1/3)