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Point-of-View Shot - Scream 4 (2011)

por Catarina d´Oliveira, em 28.07.11

 

"You forgot the first rule of remakes. Don't fuck with the original!"

 

Se há um franchise sem problemas de auto-estima é Scream. O último filme da série, Scream 4, tem tantas referências a capítulos anteriores que começamos a pensar se as pessoas por detrás da câmara não estarão enfeitiçadas pelo fantasma de capa negra e face distorcida.


A equipa central inicial da série - o argumentista Kevin Williamson, o realizador Wes Craven e os actores Neve Campbell, Courtney Cox e David Arquette – volta a juntar-se e o “terror” regressa a Woodsboro, onde há precisamente 10 anos (15 anos para nós, espectadores) tiveram lugar os primeiros incidentes com Ghostface.

 

 

Desta feita, Sidney regressa à terra natal para promover o seu livro sobre a recuperação de um trauma improvável, provocando assim o regresso do agora idolatrado Ghostface – para mim, um dos vilões menos interessantes e mais ridículos do mundo do terror – e dando lugar às perseguições ensaiadas que já vimos uma e outra vez.

 

O conceito de as personagens morrerem de acordo com regras dos filmes de terror aparece aqui arrastada, apesar de ser uma ideia inteligente para um filme. Há uns rasgos de inspiração, como a abertura com um filme dentro de um filme dentro de um filme e algumas (poucas) piadas, mas não muito mais do que isso. 

 

 

A maior parte do filme (ou será todo?) é baseado num exercício de exposição de clichés de filmes de terror – que podemos perdoar pela estrutura do filme, e porque o filme e a equipa de produção o sabem. “São as regras”. É uma frase recorrente, continuamos a ser recordados. Era uma noção original em 1996, mas as regras mudaram, como também fazem questão de nos lembrar várias vezes – os filmes de terror já não primam tanto pelos saltos que damos na cadeira, mas pelos desvios de olhar por não suportarmos mais visões grotescas e sangrentas (sim, isto é para ti Jigsaw).


Mas se Scream 4 tem esta premissa e pretende regressar ao básico, os sustos não estão lá. Tudo é dito e relembrado e Ghostface é um serial killer que gosta de trocar uns dedos de conversa (muuuitos dedos). E é realmente difícil assustar alguém quando se está sempre a falar no assunto…

 

 

Tenho de dar a mão à palmatória quanto ao verdadeiro assassino – foi um bom twist, e nesse ponto, a série Scream sempre soube tirar proveito. A revelação até chega com um pequeno comentário social com Craven e Williamson a tentar pregar sobre os perigos da celebridade tipo fast-food e dos avanços da tecnologia que significam que hoje nada é verdadeiro se não for filmado e postado na internet.

 

Admito que não sou uma grande fã do franchise Scream, e os fãs verdadeiros poderão gostar mais deste quarto episódio pejado de referências do que eu. Mas cá para mim, a punch-line de Sidney resume na perfeição a minha crítica a Scream 4: don't fuck with the original.

 

5/10

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