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"If I don't kill a man once in awhile, people forget who I am"
Resumindo e concluindo, o 4 é melhor que o 3, mas fica-se por aí. A primeira viagem do Black Pearl foi incrivelmente fresca em 2003, mas nenhuma das sequelas conseguiu replicar ou desenvolver a originalidade do filme que nos deu a conhecer Jack Sparrow – o único elemento que manteve qualidade constante ao longo do franchise e que mesmo assim, parece perder fôlego nesta última aventura.
O argumento, que esteve ao cargo de Ted Elliot e Terry Rossio nunca começa sequer a fazer sentido, com pontas soltas e acções inconsequentes. Ninguém nos faz querer saber daquelas personagens ou dos episódios que se sucedem. A única coisa que interessa é introduzir elementos fantásticos uns atrás dos outros, como se não houvesse amanhã (bom, vamos dar-lhes algum crédito pelas sereias que parecem saídas do Jaws e até ficaram com uma mística engraçada. Estou certa que até no mundo da fantasia tem de haver alguma lógica, ou não?).
O 3D é aqui um elemento que só vem tirar mais dinheiro do bolso dos inocentes cinéfilos que pensam “bem os Piratas é uma coisa séria, não me vão roubar”. Errado. Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que o 3D é, de facto, mais visível porque de resto, nicles.
Mas pelo meio da desgraça existem alguns momentos raros que nos fazem lembrar porque é que este franchise foi/é tão amado por tanta gente em todo o mundo. E para continuar a ser, talvez fosse a altura de o deixarmos ir.
6.5/10