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Point-Of-View Shot - Hancock (2008)

por Catarina d´Oliveira, em 04.08.08

 

"You deserve better from me. I can be better. I will be better."

 

Verão rima com Blockbuster, e Blockbuster rima com super-herói.

Sem surpresas, este Verão vimo-nos atolados de super-heróis por tudo quanto é lado: um de ferro, um verde, um morcego...por aí fora. Quando parecia que nada de novo podia aparecer, eis que surge Hancock.

 

John Hancock tem poderes: super-força, voa e é, ao que parece, imortal; tudo o que é necessário para ser o salvador da cidade, a esperança dos fracos e dos justos, a luz da justiça. Contudo, Hancock não é bem aquilo que se espera... bebe, fala mal e deixa um rasto de destruição de cada vez que faz um salvamento que custa muito aos bolsos da cidade.

Conclusão: os cidadãos odeiam-no.

 

Até que aparece Ray, um relações públicas que, depois de ter sido salvo por Hancock, decide ajudá-lo a conquistar uma nova imagem na cidade e a ser amado pela população. Com dúvidas, Hancock acaba por aceitar. E mais podia dizer-se da história, o que não vou fazer para não cair em desastrosos spoilers para quem não viu o filme.

 

O que fica bem patente depois do visionamento desta fita é algo que poderíamos não esperar - uma originalidade que renova o interesse em filmes sobre grandes heróis. E começa logo por aí. Hancock é um autêntico anti-herói que não é desejado por ninguém. 

 

Quando a fita começava a parecer perder-se em repetitivos "acidentes" de Hancock ou tentativas de o tornar menos desastrado, surgem alguns twists que renovam o interesse e fazem uma espécie de reanimação ao enredo. É também a partir desta altura que começamos a conhecer melhor a história,a vida e aquilo que Hancock é, o que é, sem dúvida, uma grande mais valia. É interessante observar a evolução psicológica da personagem e descobrirmos que, afinal, se calhar, Hancock importa-se com algumas coisas.

 

Uma nota positiva para o trailer que não arruinava as surpresas do filme como tantas vezes acontece na actualidade.

 

 

O sempre carismático Will Smith aterra num papel que parece ter sido feito para ele. Com naturalidade e eficácia, Smith dá a Hancock uma irreverência politicamente incorrecta que, apesar de no ecrã não ser apreciada pelos habitantes da cidade, funciona muitíssimo bem na audiência. Charlize Theron, sempre competente, oferece-nos uma Mary à partida desinteressante e sem grande relevo na trama. Contudo demonstra-se uma personagem fulcral e intrigante que, impecavelmente interpretada, só dá a ganhar ao enredo.

 

Mas... chegámos à parte dos "mas..."

 

Tinha potencial. É um puzzle que tem todas as peças necessárias mas que ninguém completa com eficácia. Se Hancock é fresco na originalidade do núcleo de ideias principais é francamente fraco na forma como as desenvolve, dando-se muitas vezes demasiado ênfase às questões de destruição e pouca atenção ao desenrolar da acção. A nível técnico notam-se essencialmente duas grandes falhas: os efeitos especiais estranhamente insatisfatórios e a clara questão da "tremedeira" da imagem nas cenas de acção mais rebuscadas, que não assenta bem num filme deste género.

 

Apesar de inegáveis qualidades e de proporcionar um bom momento de entretenimento, Hancock só não é um filme muito bom por uma razão simples, mas esmagadora: tinha tudo para o ser, mas não foi.

 

6.5/10

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1 comentário

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De Sara a 22.02.2009 às 00:43

vá... convenhamos que a cena do rolo da massa e das frigideiras foi no mínimo hilariante... Pela minha parte, considerei o filme uma verdadeira metáfora do amor...
Eu sei que dizer isto já e revelar um pouco da história, mas o filme já saiu à tanto tempo... nao devo estar a estragar a surpresa a ninguém...

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