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Master Shot - Subestimados da Disney

por Catarina d´Oliveira, em 01.06.09

 

Talvez seja a empresa cinematográfica com mais sucesso na história, mas certo certo é que a Disney é responsável por mais clássicos do que aqueles que podemos recordar.


Mas os filmes supremos, os brilharetes visuais, auditivos e narrativos como The Lion King, The Little Mermaid ou Beauty and the Beast, acabam por ocultar alguns outros grandes filmes que acabam esquecidos nas gavetas e nas prateleiras do mundo.
É claro que escolher filmes menosprezados é uma tarefa complicada já que (quase) todos os filmes da produtora foram sucessos. Uns mais que outros, como tudo na vida.


Não há problema nenhum em idolatrar os clássicos conhecidos da Disney. Eu mesma sou uma veneradora assumidíssima das histórias de Simba, Branca de Neve, Pocahontas, Bambi e por aí fora… no entanto, já vai sendo tempo de outros “futuros-ex-clássicos” terem o seu espaço e deixarem de ser ignorados ou esquecidos.

 

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Título Português: Fantasia & Fantasia 2000

Estreia: 1940 & 1999


Fantasia não é o típico filme Disney. É uma série de pequenas curtas ao som de diferentes arranjos musicais (de música clássica). Entre as animações contam-se padrões de luz abstractos, desfiles de personagens da mitologia Grega, demónios, fantasmas, animais, flores, folhas e muito mais.
Quando Fantasia estreou nos cinemas, os críticos não apoiaram a fita, considerando-a muito pretensiosa e monótona. Como resultado, o público acabou por não prestigiar o filme também.
Apesar disso, a aceitação foi crescendo, e em 1990, aquando do seu lançamento em VHS, tornou-se um dos mais vendidos de todos os tempos.
Fantasia e Fantasia 2000 (uma sequela do original mais fraca mas ainda assim muito boa) são um marco do cinema animado. A icónica cena do “Aprendiz de Feiticeiro” habitará para sempre as mentes daqueles que se decidirem deixar levar por este espectáculo de música, imagem e, acima de tudo, arte.


 

Título Português: A Espada era a Lei

Estreia: 1963


A intemporal lenda medieval do Rei Artur também teve direito ao carimbo Disney.
Numa Inglaterra “descoroada”, torna-se público que será coroado Rei aquele que conseguir retirar uma magnífica espada de numa grande pedra. Muitos tentam o feito, mas sem sucesso. Para Wart (mais tarde, Artur), um jovem escudeiro aprendiz, o desafio parece igualmente inatingível; mas com a ajuda do lendário Mago Merlin, o incrível sonho de Wart está prestes a tornar-se realidade.


Acusado de ter humor a mais e uma narrativa pobre, The Sword in the Stone é uma óptima e avançada animação para o seu tempo e constrói-se numa história até mais complexa estruturalmente do que outros filmes Disney.

 

 


Título Português: Robin dos Bosques

Estreia: 1973 

 

Baseada na lenda de Robin Hood, esta versão dos anos 70 foi a vigésima primeira animação da Disney. Tornando a história mais “sua” a Disney transformou todos os personagens em animais. Mas Robin Hood teve a difícil tarefa de ser o primeiro filme a não ter qualquer intervenção de Walt Disney (falecido em 1966) e tendo de enfrentar alguns preconceitos. Alguns críticos exaltaram a fala de magnificiência, visão e paixão presente nos antigos clássicos. Contudo, Robin Hood é um divertido conto com personagens enérgicas, diálogo vivo e as usuais músicas que ficam no ouvido. Resumindo, “a fun ride!”
 

 

Título Português: Papuça e Dentuça

Estreia: 1981


Sem dúvida, o meu favorito da lista.
Este é um daqueles casos que me surpreende mesmo de cada vez que me deparo com um amigo ou conhecido que nunca ouviu falar deste filme. Como é que é possível???


The Fox and the Hound é uma história clássica e profunda sobre a amizade inocente de uma jovem raposa e um cachorrinho. Sendo aquilo que se pode considerar “inimigos por natureza”, os dois não deviam ter nada a ver um com o outro.


Além de uma das cenas mais dramáticas e tristes da história da Disney (o momento em que o jovem raposo é “abandonado” na floresta), The Fox and the Hound tem no seu término uma profunda imagem do que é a verdadeira amizade. O cão e raposa são demasiado amigos para sacrificar o que têm entre si, mesmo que isso signifique ir contra o seu papel natural no mundo.

 

 

Título Português: Taran e o caldeirão mágico 

Estreia: 1985


Na mítica terra de Prydain, um rapaz chamado Taran assume uma missão heróica: com uma espada mágica quer impedir o malvado Horned King de libertar os poderes sobrenaturais de um caldeirão mágico. Para a árdua tarefa que se adivinha, ele conta com a ajuda da princesa Eilonwy, Gurgi, Fflewddur Fflam e Doli.


The Black Cauldron foi a primeira tentativa da Disney de chegar a públicos adolescentes tendo inclusivamente sido classificado como PG(algum material não indicado a crianças) . A aposta saiu furada  e The Black Cauldron foi criticado em grande parte pela perspectiva de que era perturbador para as crianças devido à sua natureza negra e não foi lançado noutros formatos por quase 15 anos. Ainda assim, o filme desenvolveu um considerável grupo de culto e obteve críticas genericamente favoráveis. Ainda a título de curiosidade, foi o primeiro filme Disney em que os personagens não cantam.

 

 

Título Português: O Rato Basílio

Estreia: 1986

 

Um bom filme da época “desvainte” da Disney que segue as aventuras de um rato ao estilo de Sherlock Holmes (Basil) que tal como o detective inglês desmonta e soluciona crimes com a ajuda do amigo Dr. Dawson. Basil e Dawson embarcam numa aventura em que têm de perseguir, desmascarar e capturar um impostor que pretende raptar a rainha e proclamar-se Rei. Uma aventura divertida e viva que talvez tenha perdido fama pelo foco geral da Disney num formato mais popular e específico.

 

 

Título Português: Oliver e seus Companheiros

Estreia: 1988


Nas ruas da cidade de Nova Iorque, um gatinho órfão chamado Oliver encontra a amizade e a aventura num grupo de carteiristas: um simpático e sabido Dodger, o hilariante e terrível Tito e, o dono de ambos, Fagin. Mas, quando Jenny, a menina rica e solitária que adoptou Oliver, é raptada pelo terrível patrão de Fagin e seus temíveis Dobermans,  Oliver e os seus amigos planeiam um audacioso salvamento através do metropolitano da cidade.


A história é intemporal e é um reflexo do que incontáveis crianças experienciam todos os dias. Além do mais, é uma vibrante e enérgica aventura musical.

 

 

Título Português: Bernardo e Bianca na Cangurulândia

Estreia: 1990
 

Bernardo e Bianca regressam depois de nos terem cativado com as suas peripécias em Aventuras de Bernardo e Bianca, lançado em 1977. E qual a razão para a presença da sequela e não do original? Bom porque, neste caso, a sequela arrasa!

 

Ao receberem um pedido de ajuda da Austrália, os dois companheiros saltam para as costas do seu amigo Wilbur e partem para o outro lado do mundo para ajudar um rapaz na sua luta para salvar uma águia de um caçador furtivo. Com o perigo à espreita e a intervenção de personagens cada vez mais loucos, Bernardo ainda tenta encontrar a melhor altura para se declarar finalmente a Bianca.

 

Se no primeiro filme o motor era o mistério, na sequela é a aventura. Os cenários naturais são de cortar a respiração, a banda sonora é arrepiante, a energia e dinâmica são maiores e esta é sem dúvida uma pérola da animação.
 

 

Título Português: Regresso a Casa

Estreia: 1993

 

Um bom mas relativamente desconhecido livro sobre uma aventurosa viagem de dois cães e uma gata foi adaptada pela primeira vez pela Disney em 1963. Em 1993, Homeward Bound constituiu a segunda adaptação da produtora do livro e uma das mais tocantes histórias sobre animais já contadas.


As vozes de Michael J. Fox, Don Ameche e Sally Field ouvem-se das bocas ofegantes do explosivo Bulldog Americano Chance, o velhote e experiente Golden Retrivier Shadow e a sarcástica gata siamesa Sassy.


Infelizmente e ainda que o filme tenha sido bem recebido pela crítica, é comum que seja esquecido. Uma autêntica blasfémia já que constitui uma das mais belas histórias de amizade, perseverança e coragem que a Disney já contou.

 

 

Título Português: O Príncipe do Egipto

Estreia: 1998


Baseado na história bíblica de Moisés, e apesar da tradição Disneyana da “jornada pessoal de um personagem para ultrapassar os obstáculos entre o certo e o errado”, The Prince of Egypt afasta-se do usual espectáculo musical e de dança a que a Disney nos habituou. Destaca-se, no entanto, por si mesmo e como um grande filme com uma boa história, debruçando-se sobre questões emocionais que a Bíblia, por ser primeiramente um “lembrete histórico” não cobre. 

NOTA: como muitíssimo bem visto por vocês, o Príncipe do Egipto é da Dreamworks e não da Disney. Obrigada pelo aviso e desculpem o erro ehee.

 

 

Título Português: Pacha e o Imperador

Estreia: 2000

 

The Emperor's New Groove conta a história de um imperador chamado Kuzco. Egoísta, ingrato e sem vontade de ajuda os que governa vê o seu conselheiro Yzma fazer todos os possíveis para o afastar do reino acabando por transformar o imperador num Lhama. Kuzco encontra-se então com Pacha, um chefe de uma vila que já havia maltratado e que ainda assim, aceita ajudá-lo a regressar a casa. Seguimos então a jornada destes dois personagens e assistimos ao crescimento interior que Kuzco que aprende a dar valor às coisas pequenas da vida e a ajudar os outros, transformando este em mais um dos grandes baús de lições que a Disney nos oferece.

 

 

Título Português: O Paraíso da Barafunda

Estreia: 2004


No velho Oeste, seguimos a história de três vacas “desviantes”: Maggie, a aventureira, Mrs Calloway, a delicada, e Grace, a alegre. Juntas têm de parar um temível rancheiro e impedir que a sua quinta feche.


Talvez o humor e a aventura não tenham sido suficientes para cobrir algumas fraquezas em termos de argumento e a ausência de mensagens latentes significativas tão presentes nos clássicos Disney. Ainda assim, proporciona momentos divertidos.


 --- " ------ " ------ " ------ " ---

 

E quanto a vocês? Algum "injustiçado" favorito?

 

Autoria e outros dados (tags, etc)


13 comentários

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De Filipe Machado a 01.06.2009 às 13:40

Só faltou o Bambi e o Pinóquio.
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De Catarina d´Oliveira a 01.06.2009 às 14:48

acha-los subestimados? apesar de nao terem a dimensao da branca de neve ou o rei leao nao acho que sejam tão desprezados como isso...especialmente o bambi sempre teve muita visibilidade. o pinoquio também mas teve "modas"; alturas melhores que outras ;)

obrigado pelo comment;)
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De dana a 01.06.2009 às 21:18

Regresso a Casa, foi o primeiro filme que assisti no cinema, que saudades :)

excelente post!

foi bom relembrar os filmes que caíram no esquecimento e aqueles que nunca foram reconhecidos...
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De Fernando Ribeiro a 01.06.2009 às 23:28

Mais um artigo de grande qualidade. :) Parabéns Catarina!

Beijinho
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De Peter Gunn a 02.06.2009 às 16:18

Ainda me recordo de ter ido ver o Caldeirão Mágico e o Basil ao cinema quando era pequeno :)

E posso dizer que apesar de na altura não ter sequer dez anos, adorei os dois!!!

Passados alguns anos acabei por adquirir o VHS do Caldeirão... mas aquela dobragem brasileira tirou-me metade da "pica" do filme :P

De resto um dia que os veja aos dois em DVD com a versão original vão ser os dois boas compras pois considero-os do melhor que a Disney fez na decada de 80.

Saudações cinéfilas =)
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De Filipe Coutinho a 02.06.2009 às 18:32

Assim muito sucintamente falando gosto de tudo tudo o que é Disney :p

Mas é impossível não recordar com muita saudade o Papuça e Dentuça por ex. Sempre achei piada ao título.

Ia dizer que já não se faziam filmes com esta magia mas fez-se o Wall-e :p

Bjs
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De João a 03.06.2009 às 12:13

Foi com os filmes da disney que cresci =)
Bem, aqui teria de mencionar também Papuça e Dentuça, Bernardo e Bianca na Cangurulância e o Rato Basílio.

Acrescento também A Dama e o Vagabundo, considero-o ao mesmo nível que o grandes clássicos da Dsney =)
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De Hugo Gomes a 05.06.2009 às 16:12

Gostei da lista, boa como sempre, mas so um aparte o Principe do Egipto é um filme da Dreamworks e não da Disney.

Agora concordo - a sequela de Bernardo e Bianca arrasa
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De Catarina d´Oliveira a 05.06.2009 às 17:45

é verdade Hugo tens razão e obrigadissimo pela correcção :) tenho de colocar la um aviso ehe my mistake;)

obrigadao;)
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De Alexandre Alvito a 05.06.2009 às 22:28

o Espada era a lei é o meu favorito! Acho k vi esse filme kando era pequeno umas 1000 vezes, sem exagerar, adorava aquilo principalmente a cena do merlin a arrumar a casa, com a loiça a dançar e isso, demais =D k saudades.
Abraço
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De Marcelo Pereira a 15.06.2009 às 17:55

O artigo está interessantíssimo, parabéns! Quanto ao que te referes como 'Subestimados', depende da época. Clássicos como Sleeping Beauty, Cinderella ou Lady and the Tramp foram um sucesso na sua data de estreia, mas fracassados actualmente na camada mais jovem, aí sim filmes como Hércules ou Rei Leão, triunfam em grande escala. De toda a lista, o meu predilecto é sem dúvida o 'Prince of Egypt' mas como não é da Disney, pode-se dizer que The Rescuers é o que me agrada mais, principalmente a sequela, o que é raríssimo!
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De Jessi a 08.10.2010 às 23:09

Eu sei que já venho tarde a comentar este post, mas só agora é que descobri este blogue. A lista está interessantissima, mas cometes um erro: O Príncipe do Egipto não é da Disney, mas sim da Dreamworks. Foi um dos poucos filmes tradicionalmente animados da Dreamworks.
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De Gustavo Henrique a 14.10.2010 às 01:17

O Cão e a Raposa de 1981, é um injustiçado esquecido. Uma história de lição e arte quase tão monumental como teria sido Bambi de 1942 em seu tempo.
O Caldeirão Mágico é um retorno da Disney às suas raízes artísticas de Branca de Neve e os Sete Anões de 1937, Fantasia de 1940, e Bambi de 1942. Ele tem uma história bastante madura, característica dos primeiros clássicos Disney. O que aconteceu foi que a partir dos anos 60, surgiu a fórmula da comédia fraca e animais bonitinhos e engraçados na Disney. As histórias ficaram medíocres, apenas a partir de 1977 com Bernado e Bianca, essa velha fórmula começa a ser substituída por algo novo. Em 1981, O Cão e a Raposa apresenta cenas mais sérias do que seus anteriores. O Caldeirão Mágico foi mal correspondido devido a mentalidade do público sobre a necessidade de desenhos animados serem engraçados. O público dos anos 80 ainjda não estava preparado para algo tão sério, tinham se habituado com as fórmulas fracas de Robin Hood, 1973, e A Espada era a Lei, 1963.

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